Pelo portal da UFJF, já apresentamos três motivos para fazer o Pism. É outra alternativa para entrar na Universidade, o conteúdo é dividido e a concorrência é menor. Agora, vamos contar histórias de quatro estudantes que optaram pelo programa para ingressar na Universidade. As inscrições para o Pism estão abertas e vão até o dia 29 de setembro. A Coordenação Geral de Processos Seletivos (Copese) alerta para que os candidatos façam suas inscrições usando os próprios números de CPF e não os números de documentos de pais ou responsáveis.
Stella Lopes
A estudante Stella Lopes, natural de Ubá (MG), cursa o 5º período do Bacharelado Interdisciplinar de Artes e Design e diz considerar o Pism um processo mais tranquilo que o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que usa a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
“Meu desempenho no Enem não foi tão satisfatório quanto no Pism. As provas são mais complexas, com textos e enunciados muito grandes que exigem preparo psicológico e mental maior do candidato”, considera. “No Pism, as provas são divididas em três etapas, com o conteúdo específico de cada ano do ensino médio, o que torna o processo mais equilibrado. Conseguimos nos preparar melhor, conforme o conteúdo que exploramos em cada ano letivo.”
Esta é, para Stella, uma das principais vantagens de optar pelo Pism: a carga de estudos do candidato fica mais leve, uma vez que cada prova é referente ao conteúdo que foi visto em um ano. “No geral, não achei as provas tão difíceis. Não nos preparamos de última hora; foi um processo contínuo, desde o início do ano, para que nossa carga de estudos fosse mais branda. Por ser feito de modo seriado, abordando conteúdos específicos e não cumulativos, o Pism, para mim, é um processo muito eficaz e vantajoso.”
Miguel Barbosa
Nascido em Juiz de Fora, aos 2 anos de idade se mudou para Angra dos Reis (RJ). Voltou para sua cidade natal a fim de cursar o ensino médio e, aqui na UFJF, faz faculdade de Engenharia Elétrica.
“Tive dúvidas se queria cursar Medicina ou Engenharia, mas depois de participar de um workshop de Medicina, descartei essa opção. Após muitas pesquisas sobre qual área da Engenharia seguir, quando me inscrevi para o Pism III, me interessei por sistemas de potência e, hoje, estou no 4º período”, conta.
Miguel tomou conhecimento do programa seriado desde cedo, já que seus pais, naturais de Juiz de Fora, sempre falavam desta outra possibilidade. No último ano de ensino médio, tentou também o Enem, mas com seus bons resultados nos Pism I e II, decidiu focar e se dedicar mais ao último módulo deste processo.
Ponto positivo comum entre a maioria dos participantes, a fração dos conteúdos também é ressaltada pelo aluno. “O bom do Pism é que ele não sobrecarrega o aluno, já que fraciona o conteúdo de cada ano do ensino médio, possibilitando um período maior para estudar e se aprofundar nas matérias. Conhecendo, de fato, o conteúdo, você aprende e assimila melhor”.
O fato de ser um processo com menos concorrência é bastante atrativo, mas Miguel enfatiza que, diferente do que se pode imaginar, isso não tirou seu foco. “Me motivou mais, pois com menos pessoas concorrendo comigo por uma vaga, com um bom desempenho, eu tinha mais chances de uma classificação bem satisfatória.”
Nathalia Moraes de Paulo
Natural de Volta Redonda (RJ), Nathalia Moraes sempre soube que faria algo relacionado às Ciências Humanas. No Ensino Médio, apaixonada pela disciplina, veio a certeza de que cursaria História. Atualmente no 4º período, a estudante diz ter tomado conhecimento do Pism por meio de amigas. Como é de outro estado, diz que o programa seriado da UFJF não era tão propagado e enfatizado, apesar de Volta Redonda ser uma das cidades de realização das provas.
Nathalia conta que o processo de preparação e realização do Pism, apesar de contar com algumas tensões no último ano, foi estável. “No primeiro módulo, havia a tranquilidade de que, no ano seguinte, eu poderia ter um desempenho melhor, obviamente, se não tirasse zero em uma disciplina. Próximo ao mês da prova, eu sempre me preparava especificamente para ela”, relata.
Nathalia também fez a prova do Enem, mas, segundo a estudante, este programa é mais complicado. “O Enem corresponde a um sistema em que a concorrência é bem maior e as chances de conseguir uma vaga são mais reduzidas. As provas do Pism têm certo grau de dificuldade em umas questões e outras mais tranquilas, nada fora do cronograma”.
Carolina Teixeira Heleno
A juizforana Carolina Teixeira Heleno sempre sonhou em cursar Medicina e, como de costume entre as escolas de Juiz de Fora, há um foco maior para o Pism. Para ela, era natural pensar no programa como forma de ingresso na UFJF.
“Também fiz o Enem, mas nunca tive um desempenho bom o suficiente e acho, inclusive, que não passaria se dependesse dele. O Enem, para mim, sempre foi muito difícil, por conta do tempo e da enorme quantidade de matéria”, avalia.
Carolina, então, colocou como meta que precisava passar pelo Pism e destaca a divisão do conteúdo como uma das grandes vantagens do processo. “O cronograma específico facilitou a organização dos meus estudos e a realização das provas. Além das classes na escola, aulas particulares e estudo em casa, também fiz cursinho nos dois últimos anos do ensino médio.”
A dedicação da aluna foi recompensada com a aprovação para um dos cursos mais concorridos da UFJF e, hoje, cursa o 3º período de Medicina. Carolina diz que aprova a estrutura do programa e ainda destaca outros pontos positivos. “As provas são muito justas, cumprem com o cronograma e, por serem também discursivas, dão espaço para o estudante mostrar, de fato, o que sabe sobre o tema”.
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