O presidente do Fórum, Marcus Tanure (ao centro), ressalta que projeto conta com todos os segmentos da UFJF (Foto: Twin Alvarenga)
Todos os dias, mais de 35 mil pessoas passam pelo campus sede da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Com esse grande fluxo, vem uma grande responsabilidade: garantir uma experiência segura não só dos que transitam por aqui, mas de todos que estudam e trabalham no âmbito universitário. Com este objetivo em mente, além do intuito de discutir questões primordiais de segurança, de uma forma institucional e democrática, foi instaurado nesta sexta-feira, 18, o Fórum Permanente de Segurança da UFJF.
O pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos Tanure, é o responsável por presidir o Fórum e ressalta que a iniciativa pretende se tornar um modelo de referência nacional. “É um projeto inovador, que busca melhorar as questões e conceitos sobre segurança, além de se estabelecer como um processo transparente e que conta com a participação de todos os segmentos da Universidade.”
Representatividade
Entre os membros do Fórum, estão representantes do setor de segurança, dos docentes e dos técnico-administrativos em educação da UFJF; do Diretório Central dos Estudantes (DCE); do Conselho Setorial de Graduação (Congrad); do Conselho de Centros e Diretórios Acadêmicos (Concada); e do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino no Município de Juiz de Fora (Sintufejuf). As reuniões serão mensais.
O que é — e do que precisa — a segurança da UFJF?
“O que é segurança para a Universidade?”, Tanure questionou durante o evento. “Existem várias ramificações: a segurança individual, patrimonial, no trânsito, na relação com os órgãos de segurança e no próprio respeito à diversidade que existe no campus.” Ao longo do primeiro encontro, foi estabelecida a necessidade de criação de grupos de trabalho internos no Fórum, sobre temas como capacitação, diretrizes estratégicas e estudos, pesquisas e campanhas relacionadas à conscientização acerca da segurança no ambiente universitário.
Já entre as ações estipuladas inicialmente para o Fórum, é destaque a importância em compreender o papel de uma segurança preventiva, como ressaltou o membro da coordenação de segurança da UFJF, Luiz Antônio de Oliveira. O coordenador do setor, Isalino Clemente, afirmou que “discutir essas questões com toda a comunidade universitária é um sonho nosso”. “É preciso debater o papel da segurança e esclarecer quais as funções da mesma, não só aqui, mas junto à todos que frequentam o campus”, concluiu.
O respeito à diversidade e aos direitos humanos, sugestão de boas práticas na condução da segurança no campus, formação de responsáveis pela mesma e um canal mais aberto para a opinião pública sobre o tema na UFJF são outras das atividades colocadas em discussão. As decisões e ponderamentos obtidos pelo Fórum são levados ao Conselho Superior (Consu).
“Fiquei muito surpreendido, positivamente falando, com tudo que ouvi hoje”, destacou o presidente do DCE, Arthur Avelar. “A proposta deste Fórum foi uma das iniciativas do primeira ocupação da Reitoria”, aponta, se referindo movimento realizado em 2015. “É gratificante ver que está sendo colocado em prática e debatido com empenho.”