A 13ª reportagem da série que faz um balanço dos oito meses da gestão “Reconstruir a UFJF” e que aponta algumas perspectivas para 2017 pontua ações e propostas futuras da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progepe). Nas matérias anteriores foram abordados temas relacionados aos trabalhos da Diretoria de Inovação, da Diretoria de Ações Afirmativas, da Diretoria de Avaliação Institucional, da Pró-reitoria de Extensão, da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças, da Pró-reitoria de Cultura, da Pró-Reitoria de Apoio Estudantil e Educação Inclusiva, da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, da Diretoria de Relações Internacionais (DRI), do campus avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV), da Pró-reitoria de Graduação e da Diretoria de Imagem Institucional.

A Progepe compreende um conjunto integrado de programas e de ações institucionais direcionado aos docentes e técnico-administrativos em educação (TAEs) da Universidade Federal de Juiz de Fora, desenvolvido em parceria com a comunidade universitária. A Pró-reitoria é responsável por gerir a vida funcional dos servidores do quadro efetivo da UFJF, pela seleção de pessoal via concurso público e gerenciamento da remuneração dos servidores, progressão profissional, além de afastamentos para capacitação e movimentação de pessoas. Também promove oportunidades de capacitação e desenvolvimento e produz ações de proteção, prevenção e cuidados com a saúde, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida pessoal e profissional aos trabalhadores.  

“Uma das características que tentamos imprimir nesta Pró-reitoria é que muito mais que gerir os assuntos vinculados e inerentes a nossa realidade, somos gestores de pessoas que desejam ver suas questões resolvidas, seus direitos atendidos, suas ações realizadas”, destaca a Pró-reitora de Gestão de Pessoas da UFJF, Kátia Maria Castro.

Em termos organizacionais, a Progepe é composta por cinco coordenações e uma secretaria, por meio das quais planeja e executa as atividades relacionadas aos processos de gestão de pessoas. Integram sua estrutura: Coordenação de Administração de Pessoal (CAP); Coordenação de Movimentação e Avaliação de Pessoas (CAMP); Coordenação de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas (CCDP); Coordenação de Formação, Análise e Planejamento de Pessoal (CFAP); Coordenação de Saúde, Segurança e Bem Estar (COSSBE); e Secretaria.

A partir do início da gestão Reconstruir a UFJF, há oito meses, foi concebida e incorporada uma nova perspectiva na maneira como os colaboradores da Universidade devem ser geridos. Nessa perspectiva, de acordo com Kátia, foi abandonada a noção de pessoas como recursos para compreendê-las como agentes imprescindíveis para o desenvolvimento organizacional. “A Progepe assume papel estratégico, cabendo a ela planejar, organizar e acompanhar ações e programas de gestão de pessoas, sem, contudo, prescindir do aspecto humano inerente a cada servidor que integra a equipe da UFJF”.

Capacitação, Qualificação e Desenvolvimento

Em relação às ações de capacitação, qualificação e desenvolvimento, a Pró-reitoria promove — por meio da CCDP — o levantamento das necessidades de treinamento, o planejamento, a organização e a avaliação dos cursos de capacitação e treinamento ministrados aos servidores.

Ao longo do ano de 2016, foram ofertados aos servidores da UFJF mais de 80 cursos de capacitação em diversas áreas do conhecimento, visando ao atendimento das necessidades e das metas institucionais e contribuindo para o desenvolvimento do servidor como profissional e cidadão. Dentre as ações de capacitação, destaca-se o Seminário de Integração e Formação de Carreiras, ocorrido em maio, que forneceu suporte técnico-institucional aos ingressantes, com o intuito de potencializar a inserção e integração dos servidores ao ambiente de trabalho por meio da promoção do conhecimento de diversos aspectos relacionados à UFJF, bem como às carreiras dos servidores.

De acordo com a gerente de capacitação e tutora do Seminário, Maria Amilda Rodrigues Maia, “a atividade foi importante para elucidar os servidores em relação às suas atividades na Instituição, na medida em que fornece conhecimento sobre a própria carreira”. Ela explica que cada coordenação elaborou um material com informações pertinentes às áreas da Universidade.

Também ganharam destaque ações importantes para a inclusão, promoção da cidadania e desenvolvimento institucional da UFJF, dentre os quais os cursos de Linguagem Brasileiras de Sinais (Libras) virtual, Educação Ambiental e Informática Básica.

Além da capacitação, a Progepe também promove atividades relacionadas à qualificação dos servidores, gerindo o Programa de Apoio à Qualificação (Proquali), pelo qual foram promovidas ações estratégicas no último ano, sobretudo em decorrência do contexto de restrições financeiras e orçamentárias que envolveu a UFJF. Destaca-se a reformulação, pelo Conselho Superior (Consu), da Resolução nº 51/2016, que normatiza o Programa. A norma foi discutida e elaborada com ampla participação das entidades representativas, como os servidores da Progepe, os integrantes da Comissão de Reformulação, a Comissão Proquali e as Pró-reitorias de Graduação (Prograd), de Pós-Graduação e Pesquisa (Propp) e de Orçamento, Planejamento e Finanças (Proplan), reafirmando o caráter paritário e colaborativo que baliza a atual gestão.

Com a reformulação do Proquali, um novo edital foi publicado em julho de 2016, ofertando 192 bolsas, sendo 147 para pós-graduação e 45 para graduação. O último havia sido publicado em abril de 2015 e era válido até junho daquele ano. Desde então, devido aos cortes orçamentários do Governo, não havia sido possível a realização de novas edições. “É importante ressaltar que, neste edital, a modalidade de bolsa para graduação contemplou, também, os servidores que estavam realizando curso de graduação em instituições públicas, inclusive na UFJF. Nos editais anteriores esta modalidade abrangia apenas os alunos de cursos ofertados por instituições privadas”, explica a gerente de programas de qualificação da Universidade, Inêz Cristhina Marcelino.

Além do Proquali, a Pró-Reitoria realiza a gestão do programa de reserva de vagas no Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação Pública, ofertado pelo Centro de Políticas Públicas e Avaliação na Educação (CAED). Em relação ao programa, o ano de 2016 também representou um marco institucional importante, segundo Kátia, por dois motivos: o primeiro foi a possibilidade de os servidores integrantes da carreira docente participarem. “Até o ano de 2015 apenas servidores da carreira TAE podiam participar”, explica. O segundo motivo é que no ano de 2016 foi feita a maior oferta de vagas deste programa na história da UFJF, promovendo um crescimento de mais de 25% em relação às vagas ofertadas no ano anterior e mais de 66% em relação às reservas de 2014.

Em julho de 2016, o Mestrado Profissional em Administração Pública em Rede Nacional (Profiap), coordenado pela Comissão Acadêmica Nacional do programa, ofertado pela Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) da UFJF, com o apoio da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais (Andifes) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), passou a integrar o rol das oportunidades de qualificação promovidas pela Universidade. No último Profiap, foram 11 vagas destinadas aos docentes e TAEs.

Ainda em relação ao Profiap, o ano de 2017 já se inicia com uma grande oportunidade para os servidores da UFJF. Em dezembro de 2016 foram publicados o Edital nº 005/2016 e a Portaria nº 1454/2016, que preveem a oferta de sete vagas destinadas aos servidores da UFJF na turma do mestrado profissional em Administração Pública

De acordo com a avaliação da Pró-reitora, embora muitos avanços tenham ocorrido no ano de 2016, a Progepe reconhece que ainda existem grandes desafios no que concerne à capacitação, qualificação e desenvolvimento de pessoas, sobretudo no que tange às bases necessárias à implementação do modelo de gestão por competências, do fomento de práticas inovadoras e empreendedoras na UFJF e do desenvolvimento de sistemas que permitam a oferta, avaliação e controle dos programas de forma mais eficiente e transparente. “Investir na capacitação é investir em conhecimento. É oportunizar que o servidor se encontre mais propriamente com o seu trabalho e o desenvolva de forma mais consciente e prazerosa. É ganho. É retorno para a Instituição”, coloca.

Avaliação e Movimentação

A Coordenação de Avaliação e Movimentação de Pessoas (Camp) ganha destaque, uma vez que tem como missão tecer a malha do desempenho humano e da confiança, zelando pela inserção do servidor no ambiente institucional. Essas são práticas que abrangem não somente o aspecto cartorial da administração pública mas, também, as particularidades de cada servidor que se encontra submetido aos processos de avaliação, seja o Estágio Probatório ou o Programa de Avaliação de Desempenho, ou que requeira alguma modalidade de movimentação interna (no caso das remoções) ou externa (redistribuições, licenças, cessões, vacâncias e exonerações). “Nesse sentido, é importante registrar, também, que tanto o servidor do quadro como o recém nomeado recebem a devida atenção por parte da Coordenação, pois, como indivíduos, têm características próprias, que requerem, inclusive, atendimentos diferenciados, como os servidores portadores de necessidades especiais, que devem ser alocados em setores que os atendam, no que tange as suas dificuldades bem como à questão da acessibilidade”, argumenta Kátia.

Ainda de acordo com a Pró-reitora, no esforço para concretizar a missão da Camp, tem sido fundamental o trabalho itinerante, por meio do qual a equipe se dirige às Unidades Acadêmicas e Administrativas ao encontro dos servidores, para dialogar, de forma coletiva, ouvindo suas experiências, demandas, dificuldades, desafios e eventuais críticas, a fim de estreitar os laços institucionais. “A itinerância é uma prática que contribui para impulsionar e direcionar o desenvolvimento de nossa Instituição, evidenciando a importância do trabalho em equipe e do planejamento participativo de nossas ações e sensibilizando os servidores a se posicionarem de maneira positiva, com entusiasmo, vitalidade, movimento, criatividade e alegria. Para se realizar um bom trabalho e atingir um objetivo, é necessário que os servidores — TAE’s e docentes — estejam envolvidos, unidos e comprometidos na realização de suas atividades a fim de atingir o ideal proposto.”

Para a Coordenadora de Avaliação e Movimentação de Pessoas, Léa Maria Chicre Araujo Salomão, “é importante que se estabeleça uma relação de confiança entre os gestores e os servidores, pois as divergências devem ser percebidas de maneira enriquecedora, uma vez que a síntese das diferenças leva a um trabalho mais colaborativo. Reconhecer e fortalecer as qualidades e atitudes uns dos outros, de modo que sejam usadas de forma positiva, apontam os caminhos para a melhoria das relações humanas”.

No âmbito da avaliação e movimentação também existem desafios a serem enfrentados ao longo dos próximos anos, dentre os quais destacam-se a modelagem e informatização dos processos de estágio probatório, por meio de uma ação articulada desenvolvida pela Camp em parceria com o Escritório de Processos e o Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional (CGCO) — ambos vinculados à Progepe. “Neste contexto de novos desafios, o Programa de Avaliação de Desempenho também ganha relevo, uma vez que objetiva-se realizar aperfeiçoamentos no mesmo, visando a construção de indicadores de desempenho, de ferramentas informatizadas e a intensa articulação das metas com o disposto no Plano de Desenvolvimento Institucional”, afirma Kátia.

Administração de Pessoas

O ano de 2016 foi de intenso trabalho no âmbito das atividades inerentes à Administração de Pessoas da Pró-reitoria, não somente em decorrência das cinco mil aberturas de pastas funcionais e arquivamento de documentos, ou dos 551 processos de nomeações, exonerações ou substituições, tampouco pelos 5.872 requerimentos de férias (concessão, alterações ou cancelamentos) realizados. No âmbito da Coordenação de Administração de Pessoal (CAP), encontra-se ainda o serviço relacionado à assistência em saúde suplementar, que atende mais de sete mil e quinhentas pessoas, dentre servidores ativos ou inativos, pensionistas e dependentes. A conotação que essa atividade, aparentemente mecânica e registral, adquiriu a partir do momento em que os servidores passaram a ser vistos sob uma ótica mais humana é destacada pelo servidor da CAP e poeta, Hernany Tafuri: “Não apenas administrar números, coordenar nomes sem rosto, informar e lançar dados nos sistemas. Não apenas cumprir prazos, responder diligências, atender contraditórios, carimbar, numerar, arquivar. Não! Lidamos com pessoas, gente que, como nós, sonha, trabalha, cansa, produz. Em cada uma das 287 contagens de tempo visando aposentadoria, novas expectativas para o futuro do servidor, que poderá deixar a UFJF e entrar para novas histórias à vida. A cada afastamento, a possibilidade de ampliar horizontes, seja acompanhando o cônjuge numa outra cidade, seja colocando os neurônios para funcionar nas pesquisas que formarão novos graduados, mestres, doutores”.

Os desafios também se mostram presentes no que se refere às atividades desenvolvidas pela CAP. Nessa perspectiva, o planejamento para 2017 perpassa o desenvolvimento de mecanismos e procedimentos que permitam a implementação de ações sistemáticas de controle, visando a realização plena dos princípios da legalidade e da eficiência no cumprimento das determinações judiciais do Ministério Público e dos órgãos de controle.

Recrutamento, seleção e acompanhamento da carreira dos servidores

Em relação às atividades de recrutamento e seleção, a Progepe, por meio da Coordenação de Formação, Análise e Planejamento de Pessoal, promove ações e programas subsidiando os processos de recrutamento e seleção dos docentes (efetivos e temporários) do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, além dos TAEs da UFJF.

A Pró-reitoria atua na coordenação e articulação dos setores envolvidos no planejamento e execução das atividades necessárias à realização de concursos públicos e processos seletivos. A coordenadora Elaine Carvalho Gaudereto Sena destaca “a importância dos certames para a composição da força de trabalho da Universidade, sobretudo, em relação ao futuro, uma vez que o país passa por um momento de limitação orçamentária”.

No que diz respeito ao acompanhamento das carreiras, a Progepe proporciona aos servidores da UFJF o proveito de vantagens previstas na legislação vigente, dentre as quais as licenças e afastamentos para estudo e capacitação, que contribuem para o desenvolvimento intelectual dos servidores, melhorando as atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pela Universidade. Elaine ressalta “a relevância do estabelecimento de parcerias com a Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD) e com a Comissão Interna de Supervisão (CIS), visando o aperfeiçoamento e o enriquecimento das discussões de aspectos relacionados com as carreiras dos servidores”.

Kátia Castro enfatiza que a política de desenvolvimento institucional pretende voltar com a figura do “professor visitante” e, juntamente com a Propp, assessorados pela CPPD, serão traçadas metas e novas normas a disciplinar a matéria, no sentido de alocar um professor em cada programa de pós-graduação da UFJF.

Saúde, Segurança e Bem-Estar

A Coordenação de Saúde, Segurança e Bem-Estar (COSSBE) tem caminhado na consolidação do Programa para Qualidade de Vida no Trabalho (Pró-Vida), aprovado pela Resolução nº 11/2014 do Consu. O Pró-Vida tem como objetivos formular, implementar, monitorar e avaliar projetos que englobam ações de promoção, prevenção e reabilitação em saúde, com foco na melhoria da qualidade de vida no trabalho dos servidores. Para tanto, a COSSBE conta com a parceria dos Núcleos de Atenção à Saúde do Servidor (NASS), que têm a função de promover a interlocução com a Unidade Sistema de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS/UFJF), bem como propor atividades para o aperfeiçoamento do modelo e do processo de atenção à saúde.

Em 2016 foram realizadas itinerâncias da equipe da COSSBE nas unidades acadêmicas para formação dos NASS e realização do I Encontro da Rede NASS das Unidades Acadêmicas, que ocorreu em julho de 2016 e discutiu a saúde e a qualidade de vida no trabalho, em um processo de construção e de responsabilização individual e coletiva no contexto institucional. “O desenvolvimento desses núcleos valoriza a participação dos servidores como principais protagonistas na busca pela qualidade de vida no trabalho, tendo em vista que são eles que conhecem as especificidades de seus ambientes laborativos. Dessa forma, estimula-se a prática da promoção de saúde nos locais de trabalho, o que possibilita compartilhar ações de vigilância à saúde com a COSSBE. Para 2017 tem-se como desafio, além do fortalecimento dos Núcleos, a formação dos NASS nas Unidades Administrativas”, projeta Kátia.

A coordenadora de Saúde, Segurança e Bem-Estar, Renata de Faria, acrescenta: “Entendemos que, além de promover o bem-estar no trabalho, através de projetos como esses, estamos colaborando para a melhoria da saúde do servidor de uma forma ampla, que vai além do ambiente na Universidade”.

Outra ação de destaque da COSSBE em 2016 foi a realização de curso de formação de Brigada de Incêndio na Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid), realizado no mês de julho, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, e destinado ao período de treinamento das delegações olímpicas e paralímpicas na UFJF. “Em 2017 pretendemos avançar na formação de Brigada de Incêndio, com a participação de servidores de todas as unidades acadêmicas e administrativas da Universidade, caminhando em um processo de construção e responsabilização individual e coletiva no contexto institucional”, projeta a Pró-reitora.

Já o Programa de Saúde Mental, composto por equipe multiprofissional, com assistente social, psicóloga, enfermeiros, psiquiatra e médicos peritos, oferece acolhimento ao servidor que apresenta adoecimento mental e realiza encaminhamentos de intervenções individuais ou coletivas de acordo com as situações apresentadas. Ainda como desafio para 2017, a COSSBE pretende realizar os exames periódicos dos servidores da UFJF, tendo como objetivo, prioritariamente, a preservação da saúde, em função dos riscos existentes no ambiente de trabalho e a prevenção de doenças ocupacionais ou profissionais.

Secretaria

Responsável essencialmente pela parte cartorial, os serviços da Secretaria da Progepe, além dos considerados comuns a todas as semelhantes, também abarcam ações com interface com outras unidades da UFJF. Ela é responsável pelo envio das matérias a serem publicadas na imprensa nacional e nos demais jornais de circulação local e nacional, tais como editais de concursos, seleções de professores substitutos, licitações, além dos atos que obrigatoriamente devem ser publicados no Diário Oficial da União (DOU). As publicações e atualizações da página da Progepe no portal da Universidade também ficam a cargo deste setor, e é para a Secretaria que todos os dados dos Processos Administrativos Disciplinares (PAD’s) instaurados na UFJF devem ser encaminhados para serem devidamente registrados no sistema próprio da Controladoria Geral da União (CGU/PAD) – responsável por acompanhá-los.

Desafios para os próximos anos

“Ao longo do ano de 2016, a Progepe trabalhou sistematicamente na promoção de programas e ações visando à realização de um trabalho ético, eficiente e em equipe, contando com a participação de diversos órgãos da UFJF e segmentos da comunidade acadêmica”, avalia Kátia. Segundo a Pró-reitora, esse perfil terá continuidade, “inclusive com a colaboração da Comissão Interna de Supervisão (CIS), que tem como objetivo acompanhar a carreira TAE, no que tange ao seu desenvolvimento, à comunicação com a Comissão Nacional de Supervisão, interlocutora das Instituições com o Ministério da Educação”.

Para a Pró-reitora, dentre os principais desafios para o próximo ano, ganham destaque “as atividades a serem desenvolvidas a partir da decisão do Conselho Superior sobre a flexibilização da jornada de trabalho e sobre o estudo e debate, ainda em construção, do controle de assiduidade e pontualidade”. Ela ressalta que, “a partir de um trabalho dialogado entre todos os seus pares, inclusive no âmbito do Consu, a Universidade vem construindo e traçando estratégias gerenciais que só têm a fortalecer o potencial de seus servidores. Trabalhamos para imprimir qualidade às tarefas desenvolvidas, lembrando-nos sempre que somos servidores públicos, aqueles que servem aos cidadãos, ao Estado, à UFJF”.

Outro desafio a ser estabelecido é o Programa de Dimensionamento das Necessidades Institucionais de Pessoal Técnico-Administrativo em Educação da Universidade (Prodim), que está sendo elaborado e discutido pelo Consu com a participação da comunidade universitária, em conformidade com o Plano de Desenvolvimento dos Integrantes da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação da UFJF (PDICCTAE-UFJF).

Segundo o técnico-administrativo Rafael Lucas da Silva Santos, integrante da comissão criada pelo Consu para conduzir o processo de discussão do programa, este “constitui importante instrumento gerencial a ser utilizado pela Universidade nos subsistemas internos de gestão de pessoas; por isso é imprescindível a articulação do Prodim com o PDI, com o Programa de Avaliação de Desempenho, o Programa de Capacitação e o Pró-Vida”.

O ano de 2017 também se revela importante para a modernização e otimização dos processos de trabalho da Progepe. Neste cenário, ganham destaque alguns sistemas do Governo Federal, tais como o Assentamento Funcional Digital (AFD), que substituirá a tradicional pasta funcional física; o Sistema Eletrônico de Informação (SEI); e a integração dos sistemas internos com o Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal (SIGEPE).

“Pensar um processo de trabalho mais eficiente, rápido e transparente é pensar em processos informatizados. Assim, é estratégia desta Pró-Reitoria aderir o quanto antes aos Sistemas SEI e AFD. Hoje o próprio Governo já dialoga com as instituições através do SEI. A agilidade e o ganho com este sistema haverão de otimizar nossas relações. E não devemos nos esquecer que a questão da sustentabilidade inerente ao mesmo extrapola os muros universitários, os projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos por docentes e discentes. Trata-se de uma questão universal”, avalia Kátia.

Para a Pró-reitora, a gestão de pessoas é algo inerente a qualquer instituição hierarquizada, mas a humanização das relações contribui para o desenvolvimento mais ético e amigável do trabalho. “A missão de gerir pessoas não é tarefa fácil e não se circunscreve na figura de uma pró-reitoria. Todo aquele que se encontra na posição de chefia é um gestor de pessoas. Portanto, desejo que tenhamos a capacidade de analisarmos nossos processos de forma técnica, ética, compromissada, lembrando-nos, sempre, que, por trás dos mesmos existem pessoas que merecem nosso respeito, nossa sensibilidade, nosso profissionalismo, nosso carinho. Que valorizemos nossos servidores, pois somos gestores de pessoas e com elas devemos tecer nosso trabalho”, finaliza.

Outras informações: (32) 2102-3930 – Pró-reitoria de Gestão de Pessoas

Confira todas as matérias da série:
Reestruturação do Critt potencializa inovação tecnológica na UFJF
Diretoria de Ações Afirmativas intensifica combate à violência e ao preconceito
Extensão universitária amplia o contato entre a UFJF e as comunidades externas dos dois campi
Reestruturação da Pró-reitoria de Planejamento, Orçamento e Finanças amplia conhecimento de gestão
Diretoria de Avaliação Institucional impulsiona autoconhecimento organizacional
UFJF reassume seu papel como polo fomentador da cultura regional
Aproximação com alunos torna trabalho da Pró-reitoria de Assistência Estudantil  mais efetivo
Pró-reitoria redimensiona pesquisa e pós-graduação na Universidade
Diretoria de Relações Internacionais amplia relações diplomáticas com parceiros globais
Conquistas marcam o ano de 2016 no campus avançado de Governador Valadares
Prograd trabalha para fortalecer a qualidade acadêmica dos cursos
Diretoria de Imagem humaniza as relações institucionais

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