
Logo do grupo de pesquisa “BRICS+ Labour Law Dialogue – International Student Club on Comparative Labour Law”
O campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), por meio do grupo de pesquisa “Direitos Humanos no Direito Internacional e Comparado do Trabalho”, sob a coordenação da professora Cynthia Lessa da Costa, estabeleceu uma parceria estratégica com universidades dos países do bloco BRICS. A iniciativa, intitulada “BRICS+ Labour Law Dialogue – International Student Club on Comparative Labour Law”, tem como objetivo fomentar o diálogo e o desenvolvimento de estudos conjuntos sobre Direito do Trabalho.
A ideia partiu da professora russa Elena Sychenko, da Saint Petersburg University, com o objetivo de criar um fórum permanente de discussão e pesquisa, colocando os estudantes no centro das atividades, sob a coordenação dos seguintes professores e universidades:
África do Sul: Professor Paul Andries Smit (North-West University, Potchefstroom)
Brasil: Professora Cynthia Lessa da Costa (Universidade Federal de Juiz de Fora, Campus GV)
China: Professora Wenwen Ding (China University of Political Science and Law)
Índia: Professora Vijetha Ravi e Professor Saurabh Bhattacharjee (National Law School of India University, Bengaluru)
Rússia: Professora Elena Sychenko (Saint Petersburg University)
De acordo com a professora Cynthia, os principais objetivos do clube internacional vão além da análise puramente teórica. “Buscamos o permanente diálogo sobre as questões enfrentadas pelos respectivos mundos do trabalho, sobretudo do ponto de vista jurídico”, explica. A iniciativa também prevê a realização de pesquisas conjuntas que resultem em publicações, com a finalidade de construir um aparato técnico e crítico para embasar discussões trabalhistas entre os países do bloco.
O diferencial, no entanto, está no foco no futuro do trabalho e no protagonismo concedido aos discentes. “Os estudantes se beneficiarão, não apenas do conhecimento construído pelas pesquisas, mas também da troca de experiências com colegas e docentes de, pelo menos, cinco distintas culturas, histórias, visões de mundo e do próprio
Direito”, destaca. Essa imersão em perspectivas diversas promete enriquecer a formação dos participantes, preparando-os para atuar em um cenário globalizado.
A professora Cynthia finaliza destacando uma aspiração do grupo para os próximos anos. “O grupo espera, no futuro, obter meios para a realização de intercâmbios presenciais entre as universidades”, compartilha. Ela reconhece que é um objetivo desafiador, mas que motiva todos os envolvidos: “A compreensão das diferentes culturas pela vivência in loco é um dos sonhos de todos os docentes que se uniram para a criação do grupo”.

