O Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), instalou, nos meses de junho e julho, dez monitores multiparamétricos estacionários, um monitor de transporte adquirido e nove camas hospitalares na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Essa atualização visa melhorar a assistência aos pacientes críticos.

Foram investidos R$ 576.899 em equipamentos para a UTI, sendo R$ 314.100 em nove camas hospitalares e R$ 262.799 em 11 monitores (Foto: Divulgação HU-UFJF/Ebserh)
Foram investidos R$ 576.899 em equipamentos para a UTI, sendo R$ 314.100 em nove camas hospitalares e R$ 262.799 em 11 monitores. Os recursos utilizados foram provenientes de emenda parlamentar e recursos próprios.
“Os aparelhos vêm para ampliar a qualidade do atendimento e a segurança assistencial, ao renovar nosso parque de equipamentos que estava em final de vida útil e vinha apresentando maior taxa de manutenção”, explica o chefe da divisão de Gestão do Cuidado e Apoio Diagnóstico e Terapêutico, Bruno Vieira.
Para a chefe da Unidade de Terapia Intensiva Adulto, Michelle Dias, os monitores aprimoram a monitorização contínua e precisa dos pacientes, possibilitando intervenções rápidas e seguras. “Eles reduzem falhas e facilitam a tomada de decisão clínica. Já as novas camas hospitalares proporcionam maior conforto, segurança e prevenção de lesões, além de otimizar o trabalho da equipe”, afirma.
Marina Abreu, responsável técnica da equipe de Enfermagem, complementa dizendo que “os novos equipamentos ajudam a garantir maior segurança ao paciente e reduz erros humanos, além de contribuírem para o treinamento de estudantes e profissionais de saúde, alinhando o hospital com as inovações tecnológicas na área.”

Os novos monitores são conhecidos pela alta qualidade e confiabilidade, especialmente em ambientes críticos como a UTI (Foto: Divulgação HU-UFJF/Ebserh)
Parâmetros vitais
Os novos monitores são conhecidos pela alta qualidade e confiabilidade, especialmente em ambientes críticos como a UTI. Os principais parâmetros que esses monitores podem medir incluem Capnografia (CO2 expirado), Gases Sanguíneos (pH, pCO2, pO2), Índice de Perfusão (PI), Oximetria de Pulso, Pressão de Onda Arterial (PWA), Intervalo QT, Módulo do BIS, módulo de transmissão neuromuscular (TNM) e Cabo Swan Ganz.
A médica Renata Teixeira pontua que os equipamentos permitem acompanhar parâmetros como “pressão arterial não invasiva, frequência cardíaca (FC), frequência respiratória e saturação periférica de oxigênio, além de visualização de derivações de eletrocardiograma”.
Já as camas possuem recursos como balança para paciente de até 120kg, angulômetro digital, colchão viscoelástico para prevenção de lesões por pressão, iluminação na parte de baixo, suporte para cilindro de oxigênio, extensão de comprimento, vários posicionamentos para regulação de altura e inclinação, alarmes de saída de leito multizona, proteção contra quedas e facilidades ergonômicas para mobilização precoce do paciente.
“Elas permitem posicionamento do paciente por controle eletrônico e trazem o diferencial de efetuarem também a pesagem e medição analógica e digital da elevação da cabeceira”, explica Vieira.
Melhorias
Segundo Marina, esses monitores trazem maior controle, precisão e agilidade no cuidado aos pacientes, permitindo intervenções mais rápidas e eficazes, melhorando a segurança e a recuperação dos pacientes na UTI. “O uso dessa tecnologia avançada eleva o nível de cuidado intensivo, contribuindo para melhores resultados clínicos e uma gestão mais eficiente da UTI.”
Cristiane Bastos, responsável técnica da equipe de Fisioterapia, destaca ainda que, por serem monitores atuais e com medidas precisas, eles vão melhorar a assistência, oferecendo dados para tomada de decisões imediatas.
