Priscila Faria e Isabel Leite, responsáveis pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa, celebram retomada do BIC Júnior e outras conquistas do ano (Foto: Carolina de Paula)

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFJF concluiu o primeiro ano de gestão (2024-2028) com avanços substanciais na integração com a Educação Básica e com a Extensão, além do investimento em internacionalização e em infraestrutura. Um dos pontos importantes desse primeiro ano de atuação foi a retomada do Programa de Bolsa de Iniciação Científica Júnior (BIC Júnior). A intenção é aproximar estudantes do ensino médio da pesquisa, por meio da implementação de oito bolsas do CNPq e 90 bolsas da Fapemig.

.“Retomar este programa é uma grande conquista, pois vai viabilizar, com aporte de bolsas e orientação, a participação de alunos do ensino médio de escolas públicas de Juiz de Fora em projetos de iniciação científica, diminuindo a distância entre sociedade e a ciência”, comemora a pró-reitora, Priscila Faria. Em 2024, ao todo, o setor ofereceu 617 bolsas de iniciação científica com incentivo financeiro (CNPq, Fapemig e UFJF) e 613 vagas para voluntários para os cursos de graduação da UFJF.

Também foi destaque no ano o Programa de Fortalecimento e Consolidação das Atividades de Extensão no âmbito da Pós-Graduação (PROEXT-PG), aumentando a integração entre os dois pilares da universidade. “Fomos contemplados com uma verba para implementação do PROEXT-PG no valor de R$520 mil, que foram distribuídos entre 20 projetos dos campi de JF e GV”, explica a pró-reitora.

Segundo Priscila Faria, um dos principais focos da gestão é o fortalecimento e qualificação dos programas de pós-graduação (Foto: Carolina de Paula/UFJF)

Outro avanço conquistado em 2024 foi o recurso de R$7 milhões, em edital Finep, já em fase de contratação e execução, para a Modernização de Acervos Culturais e Desenvolvimento de Infraestrutura e Pesquisa. O investimento será aplicado por meio de dois subprojetos destinados à preservação de documentos e de obras artísticas,  digitalização e criação de repositório para os acervos. Foram contemplados os museus de Arte Murilo Mendes, de Arqueologia e Etnologia Americana, da Cultura Popular, da Moda Social, o Memorial da República Presidente Itamar Franco, o Centro de Conservação da Memória (Cecom), o Centro Integrado de Preservação Audiovisual, o Arquivo Central, entre outros locais de preservação da memória.

Qualificação da Pós-Graduação

Um dos principais focos desta gestão é o fortalecimento e a qualificação dos Programas de Pós-graduação da Universidade. Dentro do projeto de impulsionamento, no primeiro ano houve investimento na internacionalização e no intercâmbio intelectual para fomentar a produção científica. “Para isso, consolidamos e reformulamos o Programa de Professores Visitantes da UFJF. Em 2024 foram contratados 12 professores, sendo oito brasileiros e quatro estrangeiros”, aponta Priscila. Ainda nesse sentido, a partir dos recursos captados por meio do edital de Fomento à Internacionalização da Fapemig, foi viabilizada a vinda de seis convidados internacionais para o Global July de 2024, que participaram de atividades presenciais e híbridas, entre cursos, palestras, disciplinas e workshops.

Por meio dos convênios firmados com o Grupo de Cooperação Internacional de Universidades Brasileiras (GCUB), houve a alocação, em 2024, de seis bolsas de Doutorado e quatro de Mestrado para estudantes internacionais, provenientes de continentes diversos. “Para ingressos em 2025, intermediamos a seleção de nove candidatos para Doutorado e dois para o Mestrado. Conquistamos também 14 bolsas para o Programa da Capes, Move La América.” O objetivo é atrair discentes vinculados a instituições de ensino e pesquisa estrangeiras, América Latina e Caribe, para o fortalecimento dos programas e a criação de um ambiente institucional internacional.

“Desde o início da gestão que nosso foco tem sido o fortalecimento e a qualificação dos Programas de Pós-graduação stricto sensu da UFJF – mestrados e doutorados. Queremos dar oportunidade de crescimento investindo em infraestrutura e internacionalização para aumentar a qualidade de produção e a modernização dos programas lato sensu – especializações e aperfeiçoamentos, incluindo as residências médica, docente e multiprofissional”, completa Priscila.

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