Oficina reuniu profissionais de saúde do município de GV. (Foto: Gabriella Moura)

Representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares e docentes do campus avançado da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) se reuniram, na última semana, para a primeira edição da oficina PENSA. A atividade buscou entender as fragilidades e obstáculos do trabalho realizado, os processos da rede de saúde, e promover a construção de estratégias de resolução de desafios.

Promovido pela Comissão de Integração das Atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto de Ciências da Vida ao Serviço e à Comunidade (CIEPE), o evento PENSA contou com profissionais do Departamento de Atenção à Saúde, do Departamento de Vigilância em Saúde e do Hospital Municipal de GV. Multidisciplinar, a equipe de participantes era composta por nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, médicos, farmacêuticos, entre outros. As atividades foram conduzidas pelas professoras Larissa Bonomo, Gabriela Silveira Abreu e Pollyanna Cardoso.

Participantes foram divididos em grupos para compartilhar relatos de experiência. (Foto: Gabriella Moura)

O conteúdo abordado no PENSA foi dividido em diversos eixos temáticos, como Doenças crônicas não-transmissíveis, Saúde da mulher, Populações em situação de vulnerabilidade, Segurança do paciente e Saúde mental. Após a identificação das dores dos profissionais, os grupos compartilharam suas considerações e conheceram as demais realidades de trabalho.

Profa. Larissa Bonomo conduziu parte da oficina PENSA. (Foto: Gabriella Moura)

“As dores priorizadas pelas equipes foram: Desfechos e indicadores na saúde materno-infantil desfavoráveis e piorados (elevado coeficiente de mortalidade infantil, redução da qualidade do pré-natal e puericultura, incipiência no planejamento reprodutivo, baixo seguimento de boas práticas no parto), Falta e/ou deficiência de recursos humanos (falta de capacitação dos profissionais, alta rotatividade e baixo número de profissionais, falta de iniciativas de educação permanente), Dificuldade na manutenção e/ou elaboração de estratégias intersetoriais que propiciem a sensibilização do indivíduo em situação de rua quanto à adesão ao tratamento e que promovam o cuidado humanizado e continuado a essa população e Capacitação de preceptoria”, relatou a presidente da CIEPE e professora do curso de Farmácia, Larissa Bonomo.

As próximas ações incluem mais uma oficina e o envio de propostas para minimizar e/ou resolver os obstáculos identificados.