As provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) acontecem neste fim de semana com número recorde de inscritos, atingindo a marca de 43.711 candidatos. Com esse grande quantitativo, os fiscais sorteados para auxiliarem durante a aplicação da prova passaram por treinamento oferecido pelo Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI) no atendimento aos alunos com deficiência ou outras necessidades. No campus Juiz de Fora, 575 candidatos solicitaram atendimento especial para a realização das provas do Pism, um outro recorde. Já em Governador Valadares, 141 candidatos requisitaram o serviço. No total, foram 716 solicitações. 

O número de fiscais que receberam treinamento para o atendimento especializado no Pism chega a 345: 260 em Juiz de Fora e 85 em Governador Valadares.

A capacitação contou com informações sobre como os fiscais poderão atuar no atendimento aos candidatos com deficiência ou com alguma outra necessidade, seja no atendimento individualizado ou no auxílio nas dependências das unidades acadêmicas. Parte destes fiscais selecionados no atendimento especial irão atuar como ledores e transcritores das provas. 

Para a coordenadora do Núcleo de Apoio à Inclusão (NAI), Nádia Faria, os fiscais no atendimento especial precisam ter um olhar diferenciado. “Os fiscais irão atuar em salas individuais, como ledores e transcritores, e precisam de uma formação na área. Muitos deles são pesquisadores da área de inclusão, o que faz com o que a gente dê essa prioridade para eles.”

Acolhimento
De acordo com Nádia, não será realizada a recepção com os pais dos alunos nos dias das provas devido ao grande número de candidatos que solicitaram o atendimento especial. Porém, pais e responsáveis pelos inscritos podem e devem acompanhá-los em contribuição para com a equipe do NAI.

Os candidatos que solicitaram atendimento especial realizam as provas nas faculdades de Economia, Enfermagem, Odontologia e Farmácia. Dentre eles, está o grupo de sabatistas, que fazem a prova após o pôr do sol no dia 9 de dezembro no Colégio de Aplicação João XXIII. 

“Esse atendimento tem uma relevância muito grande para a Universidade. A instituição respeita a necessidade de cada pessoa, seja ela com deficiência ou com alguma necessidade. A recepção para esses candidatos e a possibilidade de um atendimento especializado no dia da prova são tratadas como uma ação de acolhimento e possibilidade de ingresso.”