“Pesquisa não se faz por indivíduos, mas por redes”. A frase da pró-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa (Propp) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Mônica Oliveira, abre uma nova etapa para a pesquisa na instituição. Em evento realizado na última quarta-feira, 10, cientistas de diversas áreas se reuniram no auditório do Instituto de Ciências Exatas (ICE) para colaborar em frentes múltiplas de pesquisa.

A formação de redes científicas colaborativas dentro da Universidade concretiza uma nova etapa para os programas de Pós-Graduação, como informa Oliveira. A pró-reitora avaliou o evento com um saldo muito positivo e está confiante nos próximos passos para fortalecer a interação entre diferentes áreas do conhecimento e potencializar o impacto das pesquisas desenvolvidas na UFJF.

Com essa estratégia, a Universidade tem o propósito não apenas aumentar a eficácia dos seus projetos de pesquisa, mas também tornar-se mais competitiva em futuras chamadas de financiamento e editais de fomento. Para concretizar isso, a Propp convocou os docentes da instituição para participar de um levantamento de projetos científicos em andamento na UFJF. Esse mapeamento identificou um total de 274 projetos de pesquisa dispersos em uma variedade de áreas, sendo o segmento mais representativo o Multidisciplinar, que engloba 16,8% do total. Em seguida, temos as Ciências Humanas, que compõem 15,3% das pesquisas, e as Ciências da Saúde, representando 12%.

Projetos que não estão vinculados a nenhum Programa de Pós-Graduação específico formam 11,3% do total, seguidos pelas áreas de Ciências Exatas e da Terra (10,9%), Engenharias e Ciências Biológicas (cada uma corresponde, respectivamente, 9,1%). Já as Ciências Sociais Aplicadas representam 8,4% do total; e a área de Linguística, Letras e Artes, por sua vez, 6,6% das pesquisas. Os dados estão disponíveis publicamente.

De acordo com a equipe da Propp, foi evidenciado que as próximas estratégias da UFJF representam um marco significativo na busca contínua pela excelência em pesquisa. Na visão da Universidade, ao abraçar uma abordagem colaborativa e interdisciplinar, a instituição não apenas reforça suas próprias capacidades de pesquisa, mas também contribui para um futuro mais integrado e inovador para a ciência em geral.