Equipes de GV e Juiz de Fora se reuniram para dar início ao mapeamento (Foto: Carolina de Paula)

Com o objetivo de facilitar o processo de identificação, mapeamento e geração de códigos de patrimônio, pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora, do campus de Governador Valadares, criaram um aplicativo de registro de bens móveis, que começou a ser implementado na última semana em Juiz de Fora. 

De acordo com Diener Maick Piske, gerente de Infraestrutura e Tecnologia da Informação e um dos desenvolvedores do aplicativo, após a criação do protótipo, os primeiros testes foram realizados no campus GV, sendo possível encontrar mais de 80% dos itens previstos com o uso do aplicativo. “Como o processo de patrimônio é bastante desgastante e manual, buscamos otimizar e agilizar esse trabalho a fim de alcançar o objetivo de codificar e mapear todo o patrimônio da Universidade usando apenas o aplicativo no celular e os QR Codes que vão identificar cada item”, explica.

Diener Piske e Jefferson Pereira Aniceto, desenvolvedores do aplicativo, garantem que a inovação traz maior eficiência no levantamento de bens (Foto: Carolina de Paula)

A partir do bem sucedido mapeamento em Governador Valadares, agora o modelo será replicado no campus sede, observando-se as necessidades de ajustes e de adequações do aplicativo, em razão do volume de itens – são mais 240 mil a serem codificados.

Impactos positivos da parceria

Um plano piloto está em andamento desde segunda-feira, 6, com os primeiros testes sendo feitos nos patrimônios da Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra), em parceria entre as equipes de GV e Juiz de Fora.  

“Essa parceria só foi possível graças a uma boa troca de experiências que o setor de infraestrutura de Governador Valadares tem com o mesmo setor de Juiz de Fora, o que vai trazer muitos resultados positivos. A expectativa é que possamos obter aqui a mesma eficiência que tivemos quando realizamos o levantamento de patrimônio em Governador Valadares”, aponta o gerente Diener Maick Piske.

A iniciativa, segundo o gerente de Patrimônio da Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra), Thiago dos Santos, vai ao encontro de uma das propostas da gestão. “Esse processo vai contribuir muito para o levantamento de patrimônio em todas as unidades e ainda vai ser útil no desenvolvimento do inventário, algo que não ocorre há cerca de 30 anos e é um desejo do reitor e da atual gestão para trazer mais transparência aos bens patrimoniais.”

Após conclusão do etapa piloto na Proinfra, levantamento dos bens será feito nas demais unidades (Foto: Carolina de Paula)

Após a conclusão desta primeira etapa, o modelo será replicado em todas as unidades acadêmicas e administrativas, no entanto, ainda não há previsão para o início desta fase.

Conscientização e transparência

Com o levantamento e registro de todos os seus bens patrimoniais, a UFJF consegue fazer a movimentação dos bens, de modo mais eficiente, realocando itens não utilizados em outros setores. O processo também facilita a realização do inventário da instituição. Todo esse dimensionamento também proporciona uma maior transparência quanto a bens móveis adquiridos por recursos orçamentários e por doação ou empréstimo.

Como funciona o software?

O software registra e gera um QR Code para cada item, reunindo-os em uma base de dados, pela qual é possível emitir relatórios dos bens já cadastrados. O aplicativo trabalha off-line e só necessita de conexão para a transferência dos dados, podendo esta etapa ser feita posteriormente ao momento de registros.