Imagine que você quer dar aquela repaginada na casa, ressuscitando antigos souvenires. Mas logo sente falta do pinguim de geladeira, que não sabe se a tia pegou emprestado, ou mesmo daquela coleção de lembrancinhas de casamento, cujo paradeiro também desconhece. Sem ter uma definição acerca da localização desses e de outros itens fica praticamente impossível levar adiante o tão sonhado projeto, não é mesmo? Com a administração pública não é diferente.
Para distribuir os móveis e demais equipamentos de forma adequada e eficiente, é necessário conhecer o quantitativo deles e o local onde são utilizados. É o chamado inventário patrimonial, que o campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) começa a realizar a partir da próxima segunda-feira, 5. Em virtude das férias acadêmicas, a unidade do bairro São Pedro será a primeira a passar pelo procedimento.
Ao longo de aproximadamente 90 dias, a Comissão de Inventário Patrimonial (CIP) vai visitar todos os espaços físicos ocupados pela Universidade na cidade para fazer o levantamento desses bens móveis de uso permanente. E para que esse trabalho transcorra da melhor maneira, é importante que todos os servidores do campus, sempre que solicitados, auxiliem a comissão, prestando as informações necessárias e garantindo o acesso aos bens. Além disso, durante todo o período do inventário, a movimentação de bens somente poderá ser realizada em casos de extrema necessidade.
O cronograma completo com os setores/unidades e respectivas datas em que receberão a CIP será divulgado em breve.
Procedimento administrativo e contábil obrigatório, o inventário patrimonial foi discutido e planejado no campus Governador Valadares pela Comissão Gestora do Inventário Patrimonial (CGI), que resultou na elaboração de um plano diretor destinado especificamente a essas atividades (resolução n.º 05/2022). O próximo passo foi formar um grupo de servidores para desempenharem essas atividades, a Comissão de Inventário Patrimonial (CIP)
Segundo a presidente da CGI, Marjory Almeida Santos, a importância do inventário é “possibilitar a visão real da situação patrimonial do campus; verificar a existência e a localização física dos bens, assim como o estado de conservação e caracterização; possibilitar a regularização das inconsistências patrimoniais entre as unidades e permitir a apuração de responsabilidades, quando for o caso; fornecer subsídios para a tomada de decisão pelos gestores, permitindo uma melhor avaliação, planejamento e gerenciamento das atividades relativas aos bens patrimoniais; disponibilizar, tempestivamente, informações aos órgãos fiscalizadores, quando solicitadas”.