Apresentando o um panorama do setor brasileiro de iluminação pública, o professor do Departamento de Energia da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Cristiano Gomes Casagrande, publicou o livro “Iluminação Pública: Panorama, Tecnologias Atuais e Novos Paradigmas. Além de apresentar conceitos físicos básicos de iluminação, tecnologias existentes e propor a consideração da fotometria mesópica, a obra  supre uma carência de bibliografia sobre o assunto no mercado editorial brasileiro.

A obra pode ser adquirida pela internet, nos formatos de livro físico ou e-book, no site da Editora Viseu. Segundo o autor, o livro é uma boa introdução ao assunto para estudantes, engenheiros, arquitetos, gestores e outros profissionais que desejam iniciar na área ou  já possuem experiência. Casagrande ressalta que há poucos livros sobre iluminação pública em português disponíveis no mercado, uma carência de material sobre o tema, além de ser um assunto pouco abordado nos cursos de graduação em Engenharia no país.

“O livro oferece um texto fluido e didático, acessível até mesmo a quem não é da área e queira saber sobre o assunto, com uma linguagem clara e fácil de compreender. Há alguns capítulos mais técnicos, que descrevem o processo de pesquisa do meu doutorado, que o leitor pode deixar de ler sem prejuízo de compreensão para os demais capítulos. O trabalho atende tanto ao leitor iniciante no assunto, quanto aquele que já tem experiência em iluminação pública.”

A pesquisa que originou o livro

Casagrande conta que a ideia para o livro surgiu logo após a conclusão de seu doutorado na área de iluminação pública. Boa parte do material é fruto dessa pesquisa e, na publicação, há um novo capítulo com exemplos de aplicação da fotometria mesópica em projetos.

“Minha pesquisa de doutorado tinha duas vertentes principais, uma associada à gestão da iluminação pública e outra mais tecnológica, científica, por assim dizer. Na vertente gestão, busquei organizar todo o processo pelo qual a iluminação pública estava passando naquele momento, abordando alternativas de gestão para os municípios, que antes não eram os responsáveis pela gestão da iluminação pública, mas agora seriam. Na outra vertente, mais técnica, científica, pude contribuir com uma metodologia para facilitar a consideração do efeito da visão mesópica no desenvolvimento de projetos de IP”, conclui Casagrande.