Durante a 34ª Reunião Anual do Fórum de Pró-reitores de Graduação (Forgrad), o pró-reitor de Graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Cassiano Caon Amorim, foi eleito para assumir a presidência do Fórum em 2022. A nomeação foi realizada na última quarta-feira, 15, espaço em que estavam reunidos os dirigentes e gestores, no âmbito da Graduação, de instituições de ensino superior, públicas, privadas, federais, estaduais, municipais, confessionais e comunitárias brasileiras que tenham interesse em contribuir com o campo em nível nacional. O professor do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), Assis Leão Silva assumiu a vice-presidência.
A decisão foi tomada após discussões e palestras em torno de temas como a gestão da graduação em território nacional e a qualidade acadêmica dos cursos de graduação no Brasil. “A UFJF, por meio da minha presidência, busca conduzir todos os trabalhos do Forgrad, relacionados a gestão da Graduação nesse momento delicado e de muitos desafios, tanto para a gestão do sistema quanto para a qualidade e manutenção dos cursos de Graduação. Acho importante que a Instituição esteja à frente dessa iniciativa de uma forma a trazer visibilidade e reconhecimento sobre o que a Universidade vem fazendo”, aponta Amorim.
Para gerir os aspectos de Graduação, Amorim explica que o planejamento das ações para 2022 já começam a ser traçados, junto à vice-presidência e aos diretores regionais, nesta quinta-feira, dia 16. “Será um ano com inúmeros desafios, entre eles, um período de disputa eleitoral. Para isso, é importante traçarmos qual é o cenário do ensino superior no Brasil e discutirmos o que houve de avanço, mas também quais são os problemas e retrocessos enfrentados nesse momento.”
Diante desta perspectiva, questões como as consequências da pandemia para o ensino superior e a inserção dos cursos no Ensino Remoto Emergencial (ERE) estarão em pauta durante a gestão. Para Amorim, será preciso traçar um cenário para compreender o ensino superior brasileiro, em relação à retenção, abandono e a evasão de estudantes, mas também sobre a questão que envolve a qualidade dos cursos, uma vez que há a necessidade de adaptação diante da condição de excepcionalidade.
“Outro desafio será discutir a regulação e a avaliação dos cursos, no momento em que há a presença de muitos problemas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Temos tido graduações atuando de maneira diferente daquilo que prevê o sistema de regulamentação. Será um desafio grande”, finaliza Amorim.
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