A Universidade Federal de Juiz de Fora, como membro da Rede Mineira de Divulgação Científica (RMCC), é uma das organizadoras da nona edição do curso de divulgação científica Fala Ciência. Todos os interessados em aperfeiçoar ou iniciar um projeto de comunicação da ciência para diversos públicos já podem se inscrever pela plataforma Sympla.

Todos os inscritos receberão certificado de participação no evento

O objetivo do curso, que já reuniu divulgadores científicos como Átila Iamarino, Natália Pasternak, o presidente da SBPC, Ildeu Moreira, entre outras referências da área, é promover discussões e trocar conhecimento e experiências. O curso de comunicação pública da ciência e tecnologia, acontece no dia 27 de maio, das 9h às 17h, em formato on-line. Todos os participantes inscritos receberão certificado.

Para abrir a edição de 2021, foi convidado o reitor da UFJF e vice-presidente da Andifes, Marcus David. A programação conta com mesas de especialistas que vão falar sobre desinformação nas redes; algoritmos e seus impactos nos ambientes on-line; políticas institucionais de apoio à divulgação científica; museus virtuais e divulgação da ciência no Twitter.

A transmissão do evento será pelo canal do Fala Ciência no YouTube. É importante que os interessados se inscrevam no Canal para que sejam notificados sobre as atualizações. Confira também o Instagram do evento.

Outras informações:

https://redemineiradecomunicacaocientifica.wordpress.com

rmccagencia@gmail.com

Confira a programação completa:

9h às 9h30: Abertura

Marcus David (Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e vice-presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes)

Amanda Thomaz Monteiro (Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM e membro do Comitê Coordenador da Rede Mineira de Comunicação Científica – RMCC)

9h30 – 11h: Como falar de ciência para públicos desconfiados e reduzir a desinformação.

Debatedores: Viviane Alves (Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais – ICB/ UFMG) e Luciana Silva (Fundação Ezequiel Dias – Funed)

Mediador: Marcus Vinicius dos Santos (Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais – ICB/ UFMG e Rede Mineira de Comunicação Científica – RMCC).

Alguns dados já tornam possível afirmar que a pandemia promoveu uma verdadeira corrida de cientistas e de organizações de ensino e pesquisa às redes sociais e à mídia tradicional, como forma de combater a desinformação sobre a Covid-19 e o coronavírus. Quais os desafios para falar de ciência para não cientistas? Divulgar é dever do cientista? Facilitar o entendimento para a população é um trabalho intelectual de reconstrução da retórica ou mera tradução? O que significa o “consenso científico”? E corrigir informações falsas? Entender do assunto é suficiente? E como lidar com as críticas que não trazem nenhum embasamento científico? Qual o papel dos profissionais das várias áreas de comunicação?

11h – 12h30:  Algoritmos, plataformas e seus impactos na comunicação da ciência em ambientes on-line

Debatedores:  Amanda Jurno (Pesquisadora dos grupos R-EST e GAIA), Carlos D’Andréa (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG), Mila Laranjeira e Virgínia Mota (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e Canal Peixe Babel).

Mediadora: Vanessa Fagundes (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais – Fapemig e Rede Mineira de Comunicação Científica – RMCC)

A emergência de ferramentas on-line utilizadas para produção, edição e compartilhamento de informações e de mídias sociais que funcionam como locais de encontro e de sociabilidade representou um novo leque de possibilidades para a comunicação da ciência. Ao mesmo tempo, introduziu personagens que não só reconfiguram rotinas de profissionais e de instituições, mas também impõem uma nova lógica de audiência e de relevância. Como a mediação algorítmica e a plataformização da web impactam os processos de divulgação científica em ambiente on-line? Tal questão é o ponto de partida da mesa, que abordará estudos desenvolvidos sobre o tema e experiências práticas.

14h – 15h30: Políticas institucionais de apoio à Divulgação Científica

Debatedores: Natália Flores (Agência Bori e Labjor/Unicamp) e Marcelo Yamashita (Universidade Estadual Paulista – Unesp)

Mediadora: Ana Eliza Alvim (Universidade Federal de Lavras – Ufla)

A interação entre os cientistas e o público não especializado é cheia de desafios. Uma questão essencial é o suporte que esses cientistas recebem, ou deveriam receber, das instituições às quais estão ligados, para que possam empreender projetos e programas de divulgação científica. O apoio institucional é importante para o engajamento da comunidade acadêmica na comunicação da ciência e pode estar materializado em políticas institucionais robustas, que respaldem e estimulem os pesquisadores para o diálogo com a sociedade, e os oriente em boas práticas. O que caracteriza hoje as instituições brasileiras de pesquisa quanto a políticas institucionais de divulgação da ciência? Quais são as maiores dificuldades? O que temos de exemplos de sucesso e de práticas a serem seguidas? Qual a percepção dos cientistas sobre esse apoio institucional? Do que precisamos para avançar? – essas e outras questões vão perpassar as discussões da mesa.

Mesas simultâneas: 15h30 – 17h

Acessibilidade Comunicacional: Museus Virtuais e Divulgação Científica

Debatedores: Camila Silveira (Universidade Federal do Paraná – UFPR) e Jéssica Norberto Rocha (Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – Cecierj)

Mediador: Daniel Fernando Bovolenta Ovigli (Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM e Rede Mineira de Comunicação Científica – RMCC)

Envolver diversos setores em um processo participativo auxilia instituições voltadas à cultura científica a tornarem seus espaços convidativos, abertos e inclusivos. Com foco na importância da acessibilidade comunicacional, a mesa trata de museus virtuais e divulgação científica. As debatedoras apresentarão as perspectivas relacionadas ao conceito de acessibilidade, bem como ideias e estratégias adotadas em experiências realizadas em espaços científico-culturais.

Divulgação Científica no Twitter: segue o fio

Debatedores: Luiza Caires (Jornal da Universidade de São Paulo – USP) e Hugo Fernandes (Universidade Estadual do Ceará – UECE)

Mediadora: Diélen Borges (Universidade Federal de Uberlândia – UFU)

Falar sobre ciência no Twitter é estratégico. Com 186 milhões de usuários ativos em todo o mundo, o Twitter pode não ser a rede social mais popular, mas é onde acontece o debate entre influenciadores e tomadores de decisão: políticos, artistas, jornalistas e, cada vez mais, cientistas. Como aproveitar esse espaço, onde a informação se dissemina com mais rapidez e objetividade, para divulgar a ciência?