De acordo com o ranking realizado pelo portal Quero Bolsa, baseado nos dados do Censo da Educação Superior de 2019, do Ministério da Educação (MEC), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) está na 17ª posição entre as universidades brasileiras, com mais de 5 mil alunos, que se destacam na oferta do auxílio moradia. O benefício atua junto às políticas de permanência estudantil e possibilita que o segmento conclua o ensino superior gratuito e de qualidade.

No total, foram elencadas 39 universidades brasileiras que mais se destacam dentro da oferta do auxílio Moradia Estudantil e outras 15 que trabalham com a modalidade. Conforme o ranking, em 2019, a UFJF atendia a 693 estudantes, o que representava 4,1% do total dos matriculados.

Segundo a pró-reitora de Assistência Estudantil, Cristina Simões Bezerra, o auxílio moradia  oferece uma oportunidade para que o segmento estudantil possa conquistar o diploma do ensino superior. “Essa política de permanência é fundamental. É de grande importância que tenhamos condições de garantir as condições de moradia desses estudantes porque sabemos, e já existem estudos que dizem, que a condição de moradia é um elemento a ser levado em conta na permanência do estudante na universidade.”

Políticas de permanência são fundamentais

Atualmente, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), a UFJF recebe estudantes de outras cidades e regiões e, além do auxílio moradia, também abriga mais de cem alunos na Moradia Estudantil. Cristina avalia que o reconhecimento dessas políticas de permanência são fundamentais para que a Universidade cumpra seu papel na formação de novos profissionais. 

“Precisamos dizer que as políticas nacionais de assistência estudantil são necessárias. Elas não são gastos, mas investimentos que vão retornar quando o aluno se tornar um profissional e começar a servir toda a sociedade. A UFJF tem cumprido sua função, mostrando a sua relevância social e garantindo uma formação de qualidade”, observa Cristina.

Considerando o contexto pandêmico, a pró-reitora destaca que a situação socioeconômica dos estudantes tende a ser agravada. Diante deste cenário, a necessidade da manutenção de auxílios e bolsas é uma demonstração da preocupação da instituição com o corpo discente. 

“O atual governo brasileiro anunciou recentemente um corte de verbas para as universidades. Dessa forma, também haverá um corte nas políticas de assistência estudantil e nos preocupamos que nossos alunos não consigam avançar nos estudos. Temos medo que esses cortes possam comprometer a qualidade de vida, dos estudos e da formação acadêmica do segmento estudantil. Essa é uma luta que não é só da universidade, mas pertence a sociedade inteira”, finaliza Cristina.

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