Equipes aprovadas vão receber mentorias e conteúdos inovadores em áreas de comunicação, direito e planejamento (Foto: Gabriela Maciel/UFJF)

O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), iniciou, na última semana, a segunda etapa da quinta edição do programa “Speed Lab”. Durante este período, as equipes aprovadas recebem mentorias com empreendedores experientes e aprendem conteúdos inovadores sobre comunicação, marketing, direito empresarial, e ferramenta Canvas, além de participarem de apresentações sobre planejamento estratégico e financeiro.

O primeiro módulo teve duração de um mês. Os instrutores desta etapa elaboraram atividades relacionadas à definição do perfil do cliente, validação das necessidades, pesquisa de mercado e também sobre a construção de um modelo de negócio. Ao final, todas as equipes realizaram um “pitch” para a banca avaliadora. Foram selecionadas para a segunda fase as startups Consultiva, Creators, FitoPedia, Green Research, Inovabeerr, NanoBio Skin, Orgânicos Brasil, Renda Extra, SpeedIA e Why Not.

De acordo com a coordenadora do Speed Lab, Carolina Fonseca, ao fim desta edição, o público em geral pode esperar “produtos e serviços inovadores, que são de base tecnológica, desenvolvidos por equipes que usam cultura ágil para lançar suas soluções no mercado”. Carolina também conta que as equipes trouxeram modelos de negócios voltados para a área da bioengenharia tecidual, nanobiotecnologia, biomedicina, farmácia, química, administração, educação, logística, tecnologia e engenharia de alimentos.

Quinta edição
O programa teve mais de 30 inscritos no processo seletivo da quinta edição. Ao todo, 20 startups foram selecionadas, que no total somam cerca de 40 participantes. Além disso, houve participação das equipes vencedoras do Adas Tech e do Class To Market e de pesquisadores de outras instituições federais. Para a coordenadora, as universidades são berços de projetos que têm uma base de pesquisa muito desenvolvida e possuem potencial de mercado. “No Speed Lab, as equipes vindas dos laboratórios estão tendo a oportunidade de validar as pesquisas de mestrado e doutorado com possíveis clientes.”