Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 28/07/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/28-07-2020/colegio-joao-xxiii-prepara-volta-as-aulas-de-forma-remota.html

Título: “Colégio João XXIII prepara adoção de ensino remoto”

O Colégio de Aplicação João XXIII, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), deu início ao processo de organização e planejamento para retomar as atividades de ensino de forma remota e emergencial. A proposta dessa modalidade foi debatida e aprovada pelo Conselho Superior (Consu) da UFJF na última sexta-feira (24). De acordo com a instituição, a estruturação da retomada tem sido feita a partir de estudos e reuniões nas diversas instâncias do Colégio, com o intuito de definir formas de oferecer o Ensino Remoto Emergencial (ERE), visando a alcançar, efetivamente, todos os estudantes, além de assegurar o padrão de qualidade característico do João XXIII.

“Para um primeiro momento, faremos, virtualmente, a partir da semana do dia 3 de agosto, reuniões com pais e responsáveis e estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com a participação da direção geral, da direção de ensino e das coordenações de cada segmento ou modalidade de ensino, nas quais serão apresentadas orientações gerais e propostas pedagógicas das atividades previstas para o período do Ensino Remoto Emergencial”, explica a diretora do Colégio, Eliete Verbena, por meio da assessoria.

Primeira etapa prevê envio de atividades aos alunos

Segundo a instituição, o contato com estudantes, pais e responsáveis, tem sido mantido via meios eletrônicos (e-mail, telefone e WhatsApp) e físicos (cartas). Segundo Eliete, a retomada das atividades se dará de forma fragmentada, com cada passo sendo planejado para que a estrutura alcance todos os matriculados. “Conforme deliberado pela Congregação do Colégio, para esse primeiro momento está previsto, exclusivamente, o envio de atividades aos estudantes. Em continuidade ao processo, avaliaremos as ações, buscando ampliar estratégias de ERE a serem adotadas, em consonância com as condições de realização das atividades apresentadas pelos estudantes e com a política de acesso e apoio digital a ser implantada pela UFJF.”

Acesso e educação inclusiva

A diretora aponta a exclusão digital de parcela dos estudantes como o maior desafio a ser enfrentado No entanto, pondera a educadora, questões pedagógicas também deverão ser encaradas. “Para iniciar o ERE no João XXIII, considerando a restrição de acesso à internet por parte dos estudantes, definimos estratégias para assegurar que todos os alunos tenham acesso ao material pedagógico proposto e às orientações. Para os estudantes que não possuem acesso à internet e aos que precisarem, disponibilizaremos material impresso. Reiteramos nosso compromisso de oferecer uma educação de qualidade, que seja para todos e inclusiva. Por isso, assumimos uma retomada de atividades de ensino de maneira responsável e cautelosa, considerando as necessidades variadas e específicas dos nossos estudantes e construindo, junto à UFJF, meios para que o ERE seja possível e efetivo para todos e em condições isonômicas entre cada estudante”, finaliza.

Pais, responsáveis e estudantes podem tirar suas dúvidas por meio do endereço eletrônico joaoxxiii.ere@gmail.com.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Economia

Data: 28/07/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/economia/28-07-2020/juiz-de-fora-fecha-quase-6-400-postos-de-trabalho-no-semestre.html

Título: “Juiz de Fora fecha quase 6.400 postos de trabalho no semestre” 

Único saldo positivo deste ano foi verificado em fevereiro, quando cidade criou 312 vagas

Juiz de Fora fechou 6.369 empregos formais no primeiro semestre deste ano, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (28). O saldo é resultado das 19.894 admissões ante as 26.263 demissões feitas no período. No ano passado, entre janeiro e junho, a cidade criou 1.927 empregos com carteira assinada.

Em maio, a pedido da Tribuna, a professora da Faculdade de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Fernanda Finotti analisou o desempenho negativo dos primeiros meses do ano. Na avaliação da professora, o saldo negativo está relacionado com o isolamento social, uma das medidas adotadas para conter a pandemia do coronavírus. Na avaliação dela, em Juiz de Fora, o pior desempenho era visto nas áreas de comércio e serviços, uma vez que o setor industrial não seria tão representativo na cidade.

Variação mensal

Em junho, Juiz de Fora perdeu 133 vagas. Este foi o quarto mês consecutivo com saldo negativo de empregos. Somente em maio, a cidade extinguiu 1.686 vagas; em abril, 3.075, e em março, 1.050. No mês de fevereiro, Juiz de Fora registrou o único saldo positivo do ano, até o momento, com a criação de 312 oportunidades. Porém, começou o ano também perdendo empregos, fechando 452 postos de trabalho.

Mais de 1,1 milhão de brasileiros sem carteira assinada

No Brasil, segundo o Caged, o saldo também ficou negativo no primeiro semestre, apresentando perda de 1.198.363 de vagas de empregos formais. Em junho, foram 895.460 admissões contra 906.444 demissões no mês de junho, resultando no fechamento de 10.984 postos de trabalho. O pior mês do semestre para o país foi abril, quando 918.286 empregos com carteira assinada foram fechados.

Já Minas Gerais fechou junho criando 1.795 postos de trabalho. Ao longo do mês, foram 99.430 admissões contra 97.635 demissões em todo o estado. Apesar disso, o saldo ao longo de todo o semestre também foi negativo, com a perda de 114.405 empregos.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 28/07/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/28-07-2020/jf-registra-mais-duas-mortes-por-covid-19-e-50-novos-casos.html

Título: “JF registra mais duas mortes por Covid-19 e 50 novos casos”

Conforme a Secretaria de Saúde, município já tem 111 óbitos e 3.373 diagnósticos positivos

Mais duas mortes provocadas pela Covid-19 foram registradas em Juiz de Fora nesta terça-feira (28), elevando para 111 o número de óbitos na cidade desde o início da pandemia. De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Prefeitura, uma das vítimas é um idoso de 70 anos. Ele tinha hipertensão arterial sistêmica. A segunda é uma idosa, de 61 anos, que tinha doença cardiovascular crônica, doença hepática crônica (DHC) e obesidade. Ambas as mortes ocorreram nesta terça. O boletim não apresentou a existência de outras mortes em investigação.

Com as atualizações, mais 50 novos casos foram confirmados, totalizando 3.373 pessoas infectadas. Estudo do Programa de Pós-Graduação em Modelagem Computacional (PGMC) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), publicado no último dia 18, previa que, até esta terça, se as medidas de enfrentamento adotadas em Juiz de Fora continuassem da forma que estavam no período em que a pesquisa foi realizada, o município poderia ter mais de cinco mil casos até esta terça. Entretanto, a projeção não se concretizou, conforme os dados apontados no boletim epidemiológico atualizado.

Ainda de acordo com o documento, foram contabilizadas 172 novas suspeitas de Covid-19, contabilizando 12.684.

Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora. O balanço é disponibilizado pela Prefeitura no site covid19.pjf.mg.gov.br, criado para divulgar informações sobre o coronavírus.

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Veículo: Rede Brasil Atual

Editoria: Ciência

Data: 29/07/2020

Link: https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2020/07/cientistas-negras-sao-as-mais-afetadas-na-atividade-academica-durante-a-pandemia/

Título: “Cientistas negras são as mais afetadas na atividade acadêmica durante a pandemia”

Levantamento pioneiro do Movimento ‘Parent in Science’ indica que gênero, raça e maternidade ainda são fatores que contribuem para a sub-representação feminina na ciência

São Paulo – Nem metade das mulheres brasileiras pesquisadoras com filhos consegue submeter trabalhos científicos durante a pandemia do novo coronavírus. Levantamento inédito realizado pelo Movimento Parent in Science indica que 65,3% dos docentes homens, com filhos, produziu artigos científicos no isolamento social, ante apenas 47,4% das mulheres que são mães. Recém-divulgado, o estudo não deixa dúvidas de que, sob a perspectiva de gênero e maternidade, a pandemia de covid-19 causa impactos também na produção científica. 

Mas, para além desses fatores, o estudo também revela que a maior queda na produção acadêmica também tem cor: a das mulheres pesquisadoras negras. Apenas 46,5% delas que são mães conseguiram submeter trabalhos dentro do prazo neste período. Um percentual ainda menor do que o da soma com as mães cientistas brancas. E, mesmo sem filhos, a submissão de artigos científicos chega somente a 48,7%. Enquanto entre as mulheres brancas, esse percentual sobe para 58,9%. 

No geral, no entanto, o dado entre as mulheres ainda está bem abaixo dos docentes negros (67,9%). E, principalmente, dos homens brancos. Estes lideram o número de submissões de trabalhos, com 77,3%. Um resultado que só confirma que “as mulheres são sempre as mais prejudicadas, especialmente as mulheres negras”, como destaca a professora Zélia Ludwig, do Departamento de Física da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) em entrevista ao programa Conexões, da Rádio UFMG Educativa. 

Desigualdade de gênero na ciência

Coordenadora do Centro de Pesquisa, Ensino e Inovação em Materiais (Cepem-UFJF), Zélia é uma das pesquisadoras que assinam o estudo Produtividade acadêmica durante a pandemia: efeitos de gênero, raça e parentalidade. Realizado por meio de questionário eletrônico, quase 15 mil cientistas em pós-graduação, pós-doutorando e docentes/pesquisadores responderam ao levantamento entre abril e maio. Entre eles, 3.629 docentes pesquisadores de instituições de ensino superior apenas do Brasil. O intuito agora é orientar as políticas públicas em favorecimento do trabalho acadêmico das mulheres, principalmente as mulheres negras. 

“A pandemia só escancarou mais os efeitos da desigualdade nas mulheres negras. Não só sobre as mulheres negras na academia, mas na sociedade, de forma geral”, observa a professora.

Em 2016, o Censo da Educação Superior identificou que as mulheres pretas e pardas com doutorado não chegam a 3% do total de docentes do país. E, de acordo com Zélia, somente 7% das mulheres negras têm a chamada bolsa de produtividade. “Isso tem origem histórica no racismo estrutural. As mulheres negras, em sua maioria, estão fora da academia por falta de oportunidade e de acesso a melhores condições de ensino. Há uma série de fatores que vão sendo impostos à mulher no decorrer da sua vida. E eles acabam contribuindo para que tenha essa baixa representatividade de mulheres negras na ciência”, ressalta a Rádio Educativa UFMG. 

Métricas injustas

Na prática, é a produção de artigos que também medirá as oportunidades de um cientista, como bolsas, recursos e aprovação de projetos. Uma métrica injusta, como pondera a professora da UFJF, por ser insuficiente em perceber as desigualdades que sobrecarregam mais as mulheres. “A régua que vai medir a produtividade do homem é a mesma que vai medir a produtividade da mulher com filho e da mulher negra. Não tem nada que favoreça isso e q incentive”, critica. 

O levantamento também constata maiores dificuldades para as mulheres cientistas trabalharem remotamente. Entre as pós-doutorandas, 13,9% que responderam conseguir trabalhar de casa, não chegam à metade do índice dos homens (27,9). Na pós-graduação, 83,4% das mulheres confirmaram que a pandemia tem impacto no andamento da dissertação e tese, ante 77,5% dos homens. 

Para o Movimento Parent in Science, os resultados evidenciam que é preciso aumentar o prazo para submissão em editais de fomento e flexibilizar o prazo para prestação de contas e relatórios de projetos. Os pesquisadores também defendem que sejam elaborados editais específicos aos grupos mais atingidos, evitando assim um aumento da disparidade de gênero e raça. E cobram o aumento do tempo de análise do currículo para mulheres com filhos em editais de financiamentos e concursos.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 29/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/29/colegio-de-aplicacao-joao-xxiii-da-inicio-ao-planejamento-para-adocao-de-aulas-remotas.ghtml

Título: “Colégio de Aplicação João XXIII dá início ao planejamento para adoção de aulas remotas em Juiz de Fora”

Reuniões com os alunos e responsáveis começam a ser realizadas na primeira semana de agosto.

As atividade de ensino de forma remota estão em fase inicial de estudos pelo direção do Colégio de Aplicação João XXIII em Juiz de Fora.

A proposta de ensino emergencial foi aprovada após debate em reunião do Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora, ocorrida na sexta-feira (24).

Segundo a Universidade, mais reuniões são realizadas pelas equipes do Colégio, a fim de estruturar a retomada com o Ensino Remoto Emergencial (ERE), de forma que a qualidade de ensino da instituição seja mantida.

Conforme a diretora do João XXIII, Eliete Verbena, as reuniões com o corpo discente da escola ocorrerão na primeira semana de agosto.

“Para um primeiro momento, faremos, virtualmente, a partir da semana do dia 3 de agosto, reuniões com pais e responsáveis e estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com a participação da direção geral, direção de Ensino e das coordenações de cada segmento ou modalidade de ensino. Nesta ocasião serão apresentadas orientações gerais e propostas pedagógicas das atividades previstas para o período do Ensino Remoto Emergencial”, conta.

A UFJF também informou que tem mantido contato com os estudantes e os responsáveis por meio das redes sociais e do telefone, além de envio de cartas físicas.

De acordo com a diretora, a primeira fase do ERE no Colégio será feita, exclusivamente, por meio do envio de atividades aos alunos.

“Em continuidade ao processo, avaliaremos as ações, buscando ampliar estratégias de ERE a serem adotadas, em consonância com as condições de realização das atividades apresentadas pelos estudantes e com a política de acesso e apoio digital a ser implantada pela UFJF”, explicou.

Eliete também garantiu que o colégio definiu estratégias para assegurar o acesso dos estudantes ao material passado, oferecendo cópias impressas para aqueles que não possuam conexão à internet.

“Assumimos uma retomada de atividades de ensino de maneira responsável e cautelosa, considerando as necessidades variadas e específicas dos nossos estudantes e construindo, junto à UFJF, meios para que o ERE seja possível e efetivo para todos e em condições isonômicas entre cada estudante”, finalizou a diretora.

Aqueles que desejarem tirar dúvidas com o Colégio de Aplicação podem fazer contato pelo e-mail joaoxxiii.ere@gmail.com.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 30/07/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/30-07-2020/estudante-selecionada-para-escola-de-cinema-de-cuba-busca-apoio.html

Título: “Estudante selecionada para escola de cinema de Cuba busca apoio”

Renata Dorea vê o audiovisual como um meio de lutar contra a diáspora africana e inspirar outros jovens negros a continuar sonhando

Desde os 20 anos de idade, Renata Dorea tem um sonho: frequentar uma das escolas de cinema mais importantes da América Latina. Hoje, aos 25, a fluminense, que mora em Juiz de Fora desde 2014, celebra sua classificação para ingressar na famosa Escuela Internacional de Cine y Televisión, em Cuba. Jovem, negra e engajada em causas sociais, Renata se encantou pelo audiovisual por sua capacidade de democratização, sobretudo através dos meios digitais. Seu objetivo é abrir caminho para que outros jovens negros possam continuar realizando seus sonhos, ao invés de colocar sua capacidade em dúvida, como aconteceu com ela um dia.

“Minha família veio dessa massa nordestina que migrou para o Sudeste e tenho isso muito forte na poética artística, a diáspora africana e a negritude. Algumas pessoas da minha família não têm alfabetização, mas assistem novelas e filmes. Isso mostra que os sonhos projetados em filmes podem ser uma forma de contar histórias de um jeito que amplia o acesso”, conta a jovem natural de São João de Meriti (RJ) e formada bacharel em artes e design pela Universidade Federal em Juiz de Fora (UFJF), onde cursa especialização.

Maria Carolina de Jesus

Quando mais nova, Renata sonhava em ser escritora, até migrar para a arte multidisciplinar. Em 2016, lançou seu primeiro filme, o documentário “Afrodites”. Pouco antes, ela havia se deparado com a dura realidade do mundo das artes, mas passou por cima e seguiu em frente. O filme foi exibido em mais de 20 festivais pelo Brasil, inclusive na Mostra Sesc de Cinema e no Festival Primeiro Plano.

“Eu quase desisti de fazer o documentário, porque comecei a investigar sobre mulheres negras no cinema e encontrei uma pesquisa que dizia que o número de mulheres negras que tinham realizado filmes era quase zero, e mulheres brancas eram apenas 2%. Foi um baque atrás do outro, chorei muito, achei que nunca conseguiria ser uma cineasta, uma artista. É muito difícil ser mulher nas artes, você é muito invisibilizada e facilmente esquecida. Sendo uma mulher negra, você tem uma tendência maior a isso. Mas comecei a ler Maria Carolina de Jesus, que escrevia seu diário nos papéis que catava na rua e fiquei pensando: ela conseguiu ser uma escritora, mesmo com todas as dificuldades. Meus ancestrais batalharam muito para sobreviver nessa diáspora africana. Tenho orgulho de dar continuidade ao legado dessas mulheres e abrir caminho para as próximas meninas pretas que me verão cineasta, sabendo que é possível realizarmos nosso sonhos”, destaca a artista.

Atualmente, Renata é membro da Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), do coletivo cênico As Ruths e cofundadora do Coletivo Descolônia. Ela também desenvolve o projeto de arte urbana #Sereiasdamata, tendo elaborado mais de 80 painéis de sereias pretas pelo Brasil.

Vai pra Cuba?

Fundada em 1986, a Escuela Internacional de Cine y Televisión tem a proposta de “abraçar todos os mundos”. A admiração de Renata pela escola se deve inclusive a um de seus fundadores, o escritor, jornalista e ativista colombiano Gabriel García Márquez. “Um pesquisador cubano, Julio García Espinosa, tinha um manifesto do cinema imperfeito. Ele acreditava que a beleza desse cinema seria a imperfeição, uma gambiarra fílmica para lidar com a falta de recurso – por não ser algo hollywoodiano. Vejo que a escola de Cuba tem o compromisso desse cinema para a transformação do mundo, dessa perspectiva de expandir as vozes latino-americanas. É uma valorização da criatividade”, acredita a estudante.

Como uma das cinco brasileiras selecionadas para estudar TV e Novas Mídias, um curso com duração de três anos, Renata precisa agora reunir verba para se manter no exterior. Para driblar a dificuldade financeira, a estudante conta com a ajuda de amigos e apoiadores que podem contribuir com um financiamento coletivo (benfeitoria.com/doreaemcuba). Sua meta é arrecadar R$ 55 mil até 23 de setembro, para custear matrícula, passagem para Cuba, seguro de vida e outros gastos relacionados com a travessia. Em troca, os colaboradores receberão recompensas variadas – dentre elas, videoaulas e até obras feitas pela própria artista. Até o início da noite desta quarta-feira (29), Renata havia arrecadado R$ 3.900, cerca de 7% do valor pretendido.

Para continuar pelos próximos anos em San Antonio de los Baños, onde deverá estudar em tempo integral, a estudante tentará recorrer a bolsas e parcerias. “A imagem do negro na novela, nas histórias no Brasil, sempre foi muito vinculada ao período escravocrata, mas nós não fomos escravos, fomos escravizados e antes de tudo somos humanos, com sonhos, famílias e vontades”, reflete Renata. “Espero dar continuidade a essas histórias, porque ajudam a descolonizar o imaginário, criam novos sonhos e possibilidades para futuros diversos. O audiovisual é uma forma de reescrever histórias que às vezes são traumáticas, mas a partir dessas narrativas, nos sentimos mais orgulhosos e dignos de sobreviver e existir, resistindo nessa América Latina.”

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Veículo: Lab Network

Editoria: Ciência

Data: 30/07/2020

Link: https://www.labnetwork.com.br/noticias/covid-19-pesquisadores-analisam-os-impactos-do-virus-na-dinamica-sanguinea/

Título: “Covid-19: pesquisadores analisam os impactos do vírus na dinâmica sanguínea”

Um estudo liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em colaboração com hospitais e centros de pesquisa do Rio de Janeiro, traz novas informações que ajudam a entender uma das complicações mais graves e frequentes observadas em pacientes com Covid-19 hospitalizados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Publicado na Blood, principal revista científica internacional na área de hematologia e coagulação, o trabalho volta os olhos para os impactos do vírus no sangue e chama atenção, em especial, para as plaquetas, células fundamentais para o processo de coagulação.

Embora o coronavírus afete principalmente os pulmões, evidências anteriores já haviam mostrado que, nos casos graves, a Covid-19 também altera os processos de coagulação sanguínea. Frequentemente, esses pacientes apresentam uma coagulação exagerada, com formação de agregados de células sanguíneas e proteínas, que são chamados de trombos. A formação de trombos pode interromper a circulação, provocando trombose, infartos ou embolia pulmonar, o que está associado a casos mais graves e, inclusive, a casos fatais.

“Na beira do leito, os profissionais de saúde estão acompanhando a evolução dos casos graves e atentos aos eventos trombóticos. Nosso estudo se dedicou a entender como, nestes pacientes, o vírus interfere nas etapas iniciais da cascata de processos que deflagram a coagulação. Processos, estes, em que as plaquetas atuam de forma importante”, sintetiza Eugênio Hottz, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), pesquisador colaborador do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC e primeiro autor do trabalho.

Para investigar os mecanismos envolvidos nesse processo, os pesquisadores analisaram e compararam amostras de sangue e do trato respiratório de pacientes com diferentes apresentações da Covid-19, incluindo pacientes com quadros graves, que precisaram ser internados em unidades de terapia intensiva (UTIs), pacientes com manifestações leves e pessoas assintomáticas. Amostras de voluntários saudáveis também foram incluídas no estudo para comparação.

As análises realizadas por técnicas de citometria de fluxo e de microscopia tiveram o objetivo de identificar, nas diferentes amostras, quais alterações poderiam ser observadas nas plaquetas e na cascata de ativação de fatores que levam à coagulação, o que acontece no nível das moléculas. Amostras foram coletadas dos pacientes no início da hospitalização e os mesmos foram acompanhados durante toda a internação, para que a evolução do caso no hospital pudesse ser associada aos achados do laboratório, do ponto de vista dos impactos do vírus para a dinâmica sanguínea.

De acordo com os experimentos, nos pacientes com formas graves de Covid-19 houve aumento na ativação das plaquetas e foi observada uma forte agregação entre plaquetas e monócitos, células que atuam na defesa contra infecções – o que não ocorreu nas amostras dos pacientes com manifestações leves ou nos casos assintomáticos. Os pesquisadores conseguiram mapear duas moléculas que atuam fortemente neste processo de adesão entre plaquetas e monócitos: as moléculas CD62P e αIIb/β3. Além disso, foi constatado que a ativação das plaquetas induz os monócitos a expressarem uma proteína, chamada de fator tecidual, o que inicia todo o processo de coagulação.

Comparando os resultados obtidos em laboratório com o desfecho dos casos dos pacientes que foram acompanhados ao longo do estudo, tanto os níveis de ativação plaquetária quanto os níveis de expressão do fator tecidual nos monócitos estiveram diretamente associados à gravidade do quadro clínico e ao prognóstico da doença, com maior possibilidade de evolução para ventilação mecânica e também para óbito naqueles com maior ativação. “Nossos resultados indicam que a ativação das plaquetas e sua associação com monócitos, com formação de agregados plaquetas-monócitos, são importantes para o disparo da coagulação sanguínea”, afirma a pesquisadora Patricia Bozza, chefe do Laboratório de Imunofarmacologia do IOC e coordenadora do estudo.

Dois apontamentos fundamentais decorrem das novas evidências encontradas pela equipe de Patricia e Eugênio. O primeiro deles é a possibilidade de que o acompanhamento dos níveis de ativação plaquetária entre pacientes internados possa servir como uma espécie de “sinalizador” de que um determinado indivíduo tem mais chances de evoluir para uma forma desfavorável, o que pode ser um elemento importante para a tomada de decisão pela equipe médica, com determinadas condutas a serem adotadas. O segundo apontamento decorrente dos achados é que, conhecendo as moléculas envolvidas na adesão entre plaquetas e monócitos durante a infecção pelo novo coronavírus, medicamentos já disponíveis para inibição de plaquetas podem vir a ser testados como alternativas terapêuticas.

“Nossos resultados mostram que ocorre ativação de plaquetas nos casos graves de Covid-19. Ainda não sabemos se a ativação das plaquetas causa agravamento do quadro ou se esta ativação é apenas mais um dos muito processos envolvidos na infecção pelo vírus. De qualquer modo, monitorar a ativação das plaquetas como um marcador para indicar um potencial de agravamento já é uma conclusão obtida na bancada do laboratório que pode vir a ser adotada no manejo clínico”, Eugênio resume.

O trabalho sugere que a grande liberação de mediadores inflamatórios no plasma de pacientes em casos graves de Covid-19 pode ser uma das causas da maior ativação das plaquetas nessas pessoas. Também aponta que a inibição de moléculas que atuam no processo de adesão e sinalização entre plaquetas e monócitos pode interromper a expressão do fator tecidual, apontando possíveis caminhos para a busca de terapias. Neste sentido, o anticorpo monoclonal Abciximab, que já é largamente utilizado para evitar a formação de trombos após cirurgias, foi uma das substâncias testadas com sucesso nos ensaios in vitro. “Esses resultados abrem possibilidade de continuarmos a investigação para identificar terapias capazes de atuar nos eventos de ativação plaquetária na Covid-19”, declara Patricia.

“Desde o início da pandemia, têm sido relatadas alterações de coagulação, especialmente com eventos trombóticos em pacientes graves. Esta é uma preocupação de todas as equipes que tratam de pacientes com Covid-19 grave. Identificar os fatores que causam estas alterações é fundamental para se estabelecer novas terapias para estes pacientes. A colaboração entre grupos de pesquisa básica e de pesquisa clínica foi fundamental para responder a estas questões”, sintetiza o pesquisador Fernando Bozza, que atua no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e no Instituto D’Or.

Pesquisa translacional e colaborativa

Com experiência em estudos sobre resposta tromboinflamatória, o Laboratório de Imunofarmacologia do IOC tem se debruçado principalmente sobre as arboviroses e realizou achados importantes relacionados ao papel das plaquetas na dengue grave nos últimos anos. A partir da emergência da Covid-19, a equipe uniu esforços a cientistas de diferentes instituições para realizar um estudo translacional, integrando dados clínicos e de bancada, em busca de respostas.

“O caráter translacional da pesquisa se deve à formação de uma equipe multidisciplinar, envolvendo diferentes instituições de pesquisa e hospitais. Isso nos permitiu realizar uma avaliação precoce de amostras obtidas de pacientes, identificar os perfis celulares e correlacionar os achados laboratoriais com os aspectos clínicos. É essa abordagem translacional, multidisciplinar e multicêntrica que nos permite associar a informação do laboratório ao que está ocorrendo na clínica”, destaca Eugênio Hottz.

Além do IOC e da UFJF, participaram da pesquisa o Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer e Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino. O trabalho foi financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Programa Inova Fiocruz, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Instituto D’Or.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 30/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/30/ufjf-divulga-cronogramas-de-reclassificacoes-do-sisu-e-do-pism-para-o-segundo-semestre-de-2020.ghtml

Título: “UFJF divulga cronogramas de reclassificação do Sisu e do Pism para o segundo semestre de 2020”

Os candidatos aprovados realizarão a matrícula em duas fases, sendo a primeira feita pela internet.

Foram divulgados, nesta quarta-feira (29), os cronogramas de reclassificações do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) para candidatos aprovados para o segundo semestre de 2020 na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

A divulgação da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) está disponível no site da UFJF.

Matrícula

Os candidatos aprovados realizarão a matrícula em duas fases, sendo a primeira feita pela internet.

Na pré-matrícula online, os candidatos serão convocados e têm a vaga reservada e garantida, mas precisam aguardar a data para apresentação da documentação.

Os documentos serão entregues presencialmente, em data divulgada após a definição da retomada das atividades letivas ou da recomposição do Calendário Acadêmico da UFJF.

Quando decidida, a data será divulgada no site da Cdara, assim como próximos editais e cronogramas de reclassificação.

Os candidatos presentes na lista de espera do Sisu 2020.2 devem permanecer atentos ao site da Cdara e aguardar a convocação para a pré-matrícula online.

Mais informações podem ser solicitadas na Central de Atendimento, pelo site ou pelo telefone (32) 2102-3911.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Educação

Data: 29/07/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/29-07-2020/ufjf-divulga-cronogramas-de-reclassificacoes.html

Título: “UFJF divulga cronogramas de reclassificações”

Convocações e pré-matrícula on-line terão início em agosto

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou, nesta quarta-feira (29), os cronogramas de reclassificações do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) para candidatos aprovados para o segundo semestre de 2020. A divulgação dos editais e o período de pré-matrícula on-line se iniciam em agosto para ambos os processos seletivos, tendo como primeira data o dia 19 do próximo mês. O calendário pode ser acessado no site da Coordenadoria de Assuntos e Registros Acadêmicos (Cdara) da universidade.

A matrícula será realizada em duas etapas, divididas em pré-matrícula on-line e apresentação dos documentos requeridos. Os candidatos convocados que realizarem a pré-matrícula on-line, fase obrigatória do processo, no período previsto têm a vaga reservada e garantida, devendo aguardar a data para apresentação da documentação, que será informada posteriormente, através do site da Cdara.

A data para a entrega dos documentos, de forma presencial ou remota, será divulgada quando houver a definição acerca da retomada das atividades letivas ou da recomposição do calendário acadêmico. Além disso, os próximos editais de reclassificação, assim como o novo cronograma, também serão divulgados no site da Cdara.

Lista de espera do Sisu

A UFJF oferece 865 vagas pelo Sisu. Os candidatos aprovados na chamada regular já foram convocados para a pré-matrícula on-line. No entanto, os que estão em lista de espera devem permanecer atentos ao site da Cdara. Confira a lista de espera no site do Sisu.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 30/07/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/30-07-2020/estudo-preve-mais-de-5-mil-casos-de-covid-19-ate-11-de-agosto-em-jf.html

Título: “Estudo prevê mais de 5 mil casos de Covid-19 até 11 de agosto em JF”

Ainda de acordo com o estudo, pandemia ainda não está controlada em JF e região

Nova nota técnica divulgada pelo grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), prevê que no dia 11 de agosto Juiz de Fora pode ultrapassar a marca de cinco mil casos confirmados para a Covid-19. Além disso, conforme o documento, dados da 30ª semana epidemiológica (19 a 25 de julho), apontam que o período foi o terceiro em número de mortes desde o início da pandemia na cidade.

Conforme o estudo, em relação à semana anterior (12 a 18 de julho), houve redução de 45,1% e 26,7% nos números de casos confirmados e de mortes, respectivamente. No entanto, a semana ainda está entre os períodos com maiores índices já registrados na cidade, aponta a pesquisa. “Mesmo com essas reduções, a 30ª semana epidemiológica é colocada como a sexta com o maior número de casos, e a terceira com o maior número de vidas perdidas para a Covid-19 desde o início da pandemia. Então, essa redução deve ser vista criticamente”, pondera Isabel Leite, uma das autoras do documento, por meio da assessoria. Ao fim a semana epidemiológica, em 25 de julho, o grupo registrou um aumento de 8% e 11,8% nos mesmos parâmetros, em relação ao registrado no último dia 18.

Na nota técnica anterior, divulgada na segunda quinzena de julho, o grupo projetava que, em um cenário pessimista, Juiz de Fora poderia alcançar até cinco mil casos no dia 28 de julho, o que não se cumpriu. Nesta quinta-feira (30), o total de casos confirmados na cidade era de 3.460.

Segundo critérios da OMS, pandemia não está controlada no município

Ainda de acordo com a nota, Juiz de Fora e a macrorregião Sudeste ainda não atendem a três importantes critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS) para que a pandemia possa ser considerada sob controle. Para isso, seriam necessárias: redução, de forma contínua, de pelo menos 50% do número semanal de novos casos, por um período de três semanas desde o último pico; e redução, por pelo menos três semanas sucessivas, do número de óbitos, além de o Número de Reprodução Efetivo (Rt) se manter menor que um por, pelo menos, duas semanas.

“Além disso, quando analisamos o número de internações, outro critério internacionalmente adotado para controle de pandemia, (percebemos que) isso também está fora dos critérios estabelecidos (pela OMS) na cidade. É preciso ter uma redução no número de hospitalizações, em ‘leitos Covid’ “, observou Isabel.

Outros critérios preconizados pela organização também consideram que o número de testes positivos precisa estar abaixo de 5% por duas semanas; assim como a proporção de testes positivos para quadros gripais. Além disso, é preciso que o Município tenha conhecimento da cadeia de transmissão de pelo menos 80% dos novos casos, e o número de mortes por pneumonia também precisa estar em queda.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cultura

Data: 31/07/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/07/31/projeto-da-ufjf-lanca-documentario-que-aborda-a-tradicao-do-samba-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Projeto da UFJF lança documentário que aborda a tradição do samba em Juiz de Fora”

‘Vai Manter a Tradição’ reúne músicas, registros de imagens e depoimentos de personagens como Zezé do Pandeiro, Roger Resende e Armando Fernandes, conhecido como Mamão.

O projeto de extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Ponto do Samba, lança neste sábado (1º) o documentário “Vai Manter Tradição”, que aborda a tradição da cidade de Juiz de Fora no samba, com grandes músicos e composições.

O filme vai estar disponível a partir das 14h no site do Polo Audiovisual da Zona da Mata. Já às 19h, no canal do Youtube, será realizado um bate-papo sobre o processo de produção do documentário, que também teve filmagens em São João Nepomuceno.

O documentário foi gravado no ano passado e reúne músicas, registros de imagens e depoimentos de diversos personagens do samba como, Zezé do Pandeiro, Roger Resende e Armando Fernandes, conhecido como Mamão, autor da música que dá título ao filme.

Para o coordenador do projeto e diretor do filme, o professor da Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid/UFJF), Carlos Fernando Cunha, o filme é uma forma de registrar a história do samba na cidade.

Ele explicou que o nome “Vai Manter Tradição” é uma referência a música “Tristeza Pé no Chão”, composta por Mamão, mas que ficou conhecida na voz de Clara Nunes.

“É um dos sambas que mais saiu da cidade, tomando projeção nacional e internacional, escrito por um compositor daqui. Aproveitamos essa frase, pois o filme tem a perspectiva de destacar a importante história do samba, desde o século XIX, início do século XX, até os dias atuais. Buscamos mostrar que a força não se perdeu e vai se manter ao longo das gerações”, destacou.

O documentário ficará disponível no site do Polo Audiovisual durante 30 dias, após esse período ele será transmitido no canal de TV por assinatura, Prime Box Brasil.

Ponto do Samba

O Ponto do Samba é um projeto de extensão da Faculdade de Educação Física (Faefid) da UFJF, criado em 2012.

O projeto realiza atividades culturais, eventos, oficinas de percussão e desde 2014 passou a contar com o financiamento de emenda parlamentar da deputada federal Margarida Salomão (PT).

Além de apresentações musicais, o projeto lançou dois CDs, disponíveis nas plataformas digitais, Spotify, Deezer e iTunes.

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Veículo: Portal Correio

Editoria: Saúde

Data: 31/07/2020

Link: https://portalcorreio.com.br/hospital-universitario-promove-palestras-online-sobre-a-pandemia/

Título: “Hospital universitário promove palestras online sobre a pandemia”

Todas as palestras serão transmitidas on-line e abertas ao público

Entre os dias 03 e 07 de agosto, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora, vinculado à Rede Ebserh (HU-UFJF/Ebserh), promove mais uma “Semana do HU”. O evento previsto para começar a partir das 19h, conta com cinco palestras com o tema central Pós-pandemia: desafios à saúde pública”. O evento ocorre em comemoração aos 54 anos de fundação do hospital universitário.

Transmitidas online, todas as palestras serão abertas aos colaboradores e ao público em geral, inclusive com emissão de certificado. Os palestrantes falarão sobre assuntos como:  papel das instituições de ensino superior e dos hospitais universitários federais na Rede Ebserh, fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), saúde psicológica diante do novo normal, relação entre desequilíbrio ambiental e novas pandemias, além dos desafios do Brasil relacionados às minorias durante a pandemia de Covid-19.

Entre os palestrantes estão profissionais do próprio HU, professores da Faculdade de Medicina da UFJF, representantes do Conselho Regional de Psicologia, da Subsecretaria de Atenção Primária à Saúde, Superintendência Regional de Saúde, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

O evento será transmitido por meio da plataforma Even3 e poderá ser acompanhado pelo público em geral, por meio de inscrição prévia que pode ser feita no site da Semana do HU

Para o superintendente do hospital, Dimas Araújo, o ciclo de palestras da “Semana do HU” será um importante espaço para discutir os impactos da pandemia na assistência, no ensino e na pesquisa. 

“Neste momento, é de extrema importância nos reunir para também podermos debater o planejamento da retomada das atividades do hospital neste novo cenário. A qualidade e experiência dos debatedores e a participação da comunidade do hospital, com certeza, contribuirão para o sucesso do evento”, disse Araújo. 

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Veículo: Acessa

Editoria: Educação

Data: 28/07/2020

Link: https://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2020/07/28-colegio-joao-xxiii-prepara-volta-aulas-forma-remota/

Título: “Colégio João XXIII prepara volta às aulas de forma remota”

O Colégio de Aplicação João XXIII, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), começou o processo de organização e planejamento da retomada das atividades de ensino de forma remota e emergencial. A proposta de ensino remoto foi debatida e aprovada pelo Conselho Superior (Consu) da UFJF, na última sexta-feira, 24.

A estruturação da retomada tem sido feita a partir de estudos e reuniões nas diversas instâncias do Colégio, com o intuito de definir formas de oferecer o Ensino Remoto Emergencial (ERE), visando alcançar, efetivamente, todos os estudantes, além de assegurar o padrão de qualidade característico do João XXIII.

“Para um primeiro momento, faremos, virtualmente, a partir da semana do dia 3 de agosto, reuniões com pais e responsáveis e estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), com a participação da Direção Geral, da Direção de Ensino e das coordenações de cada segmento ou modalidade de ensino, nas quais serão apresentadas orientações gerais e propostas pedagógicas das atividades previstas para o período do Ensino Remoto Emergencial”, explica a diretora do Colégio, Eliete Verbena.

Os pais, responsáveis e estudantes podem tirar suas dúvidas por meio do endereço eletrônico joaoxxiii.ere@gmail.com.

Acesso e educação inclusiva

A instituição tem mantido contato direto com estudantes, pais e responsáveis, através de meios eletrônicos (e-mail, telefone e WhatsApp) e físicos (cartas). Segundo Eliete, a retomada das atividades se dará de forma fragmentada, com cada passo sendo planejado para que a estrutura alcance todos os matriculados. “Conforme deliberado pela Congregação do Colégio, para esse primeiro momento está previsto, exclusivamente, o envio de atividades aos estudantes. Em continuidade ao processo, avaliaremos as ações, buscando ampliar estratégias de ERE a serem adotadas, em consonância com as condições de realização das atividades apresentadas pelos estudantes e com a política de acesso e apoio digital a ser implantada pela UFJF”, esclarece.

A diretora aponta a exclusão digital de parcela dos estudantes como o maior desafio a ser enfrentado; porém, de acordo com a educadora, questões pedagógicas também deverão ser encaradas. “Para iniciar o ERE no João XXIII, considerando a restrição de acesso à internet por parte dos estudantes, definimos estratégias para assegurar que todos os estudantes tenham acesso ao material pedagógico proposto e às orientações. Para os estudantes que não possuem acesso à internet e aos que precisarem, disponibilizaremos material impresso. Reiteramos nosso compromisso de oferecer uma educação de qualidade, que seja para todos e inclusiva. Por isso, assumimos uma retomada de atividades de ensino de maneira responsável e cautelosa, considerando as necessidades variadas e específicas dos nossos estudantes e construindo, junto à UFJF, meios para que o ERE seja possível e efetivo para todos e em condições isonômicas entre cada estudante”, finaliza.