Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 13/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/13/ufjf-arrecada-garrafas-pet-para-entrega-de-sabonete-liquido-a-populacao-carente.ghtml

Título: “UFJF arrecada garrafas pet para entrega de sabonete líquido à população carente”

Fabricação do produto, que ajuda na prevenção ao coronavírus, pode ser inviabilizada pela falta de vasilhame. Saiba como ajudar.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) promove uma campanha para arrecadar garrafas pet que servirão para acondicionar sabão líquido que será distribuído a pessoas em situação de vulnerabilidade social no município.

Com o uso de óleo vegetal como matéria-prima, a produção de sabão e sabonete líquido ocorre desde o mês de abril no Departamento de Química do Instituto de Ciências Exatas (ICE) da UFJF.

O objetivo da iniciativa é ampliar a distribuição gratuita do item de higiene para um número maior de pessoas sem condições financeiras de obter o produto que ajuda no combate ao novo coronavírus.

A iniciativa faz parte de uma série de ações desenvolvidas pela instituição para o combate à pandemia do coronavírus.

Segundo a UFJF, são produzidos de 300 a 500 litros semanais do sabão e sabonete líquido, mas é preciso um número maior de garrafas pet para que a fabricação possa continuar.

Os interessados em doar as garrafas, podem entregá-las no Centro de Ciências da UFJF, ou na escada próxima à sala 401 do Instituto de Ciências Exatas (ICE) II. Ambos pontos ficam no campus sede da faculdade, localizado na Rua José Lourenço Kelmer, no Bairro São Pedro.

É importante que os materiais estejam em boas condições e que venham acompanhados de tampas.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 12/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/12-05-2020/ufjf-necessita-de-doacao-de-garrafas-pet-para-seguir-projeto.html

Título: “UFJF necessita de doação de garrafas pet para seguir projeto”

Material será usado para acondicionar sabão e sabonete líquido e doados a pessoas em condição de vulnerabilidade

Uma das iniciativas desenvolvidas no combate ao novo coronavírus pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), a fabricação de sabão e sabonete líquido, carece da arrecadação de garrafas pet para distribuição do material. Os itens de limpeza produzidos na instituição são feitos por meio de óleo vegetal e distribuídos nos recipientes que encontram-se em falta, sendo necessárias doações para que o projeto tenha continuidade.

A iniciativa liderada pela professora do Departamento de Química da UFJF, Denise Lowinshon, produz de 300 a 500 litros semanais dos produtos que são entregues gratuitamente a pessoas em condições de vulnerabilidade. As garrafas pet utilizadas pelo grupo precisam estar em boas condições de uso e acompanhadas de tampa. Interessados em doá-las para o projeto podem se dirigir a dois postos de coleta no Campus da UFJF: no Centro de Ciências ou na escada próxima à sala 401 do ICE II, o prédio mais recente do Instituto de Ciências Exatas.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Economia

Data: 13/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/13/projeto-da-ufjf-orienta-sobre-planejamento-financeiro-em-periodo-de-isolamento-social.ghtml

Título: “Projeto da UFJF orienta sobre planejamento financeiro em período de isolamento social”

Ação, desenvolvida por alunos e professores do curso de matemática, ajuda a lidar com impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus.

Uma série de conteúdos digitais sobre planejamento financeiro e organização de orçamento doméstico, veiculada nas redes sociais pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), tem ajudado juizforanos a enfrentar os impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus no município.

Com o intuito de instruir a população sobre educação financeira, o grupo “Pesquisa de ponta”- formado por alunos e professores do curso de Matemática da instituição, libera informações sobre economia que ajudam na formulação de estratégias para lidar com as contas e reduzir os danos ao equilíbrio econômico do internauta.

As ações do grupo também são planejadas para garantir acesso às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Todos os materiais são disponibilizados em plataformas digitais, por meio de e-mail, WhatsApp e Youtube.

De acordo com o pesquisador Marco Aurélio Kistemann Júnior, líder do grupo e professor do Departamento de Matemática do Instituto de Ciências Exatas (ICE), o período da pandemia evidenciou determinados hábitos de consumo e apresenta o planejamento econômico como um aliado dos consumidores.

“Crises econômicas revelam que muitos não se preparam para períodos críticos e isso ocorre, em parte, devido a uma ainda incipiente educação financeiro”, afirmou.

Segundo Kistemann, embora a grande maioria dos cidadãos enfrente dificuldades com orçamento durante a pandemia, são os trabalhadores informais os mais afetados pela crise.

Pesquisa de Ponta

O grupo foi criado em 2011, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e é vinculado ao Departamento de Matemática.

Entre os objetivos, estão a divulgação de ações de vários educadores matemáticos em pesquisas realizadas com temas relacionados a Educação Financeira Escolar, Avaliação, Inclusão e Justiça Social.

As pesquisas, nacionais e internacionais, servem como base para orientar pesquisas de iniciação científica, mestrado e doutorado, além de promover ações em projetos de extensão universitária.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 13/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/13-05-2020/onca-pintada-capturada-em-jf-esta-cacando-e-ja-pode-ter-cruzado.html

Título: “Onça-pintada capturada em JF está caçando e já pode ter cruzado”

O colar branco posto no animal foi encontrado junto a restos de tamanduá

Era fim da noite do dia 12 de maio de 2019 quando terminou um acontecimento que mobilizou Juiz de Fora: depois de 18 dias “passeando” pela cidade, era capturada no Jardim Botânico da UFJF a onça-pintada. Nesta segunda-feira (11), um ano depois, o felino que virou símbolo de Juiz de Fora deu indícios de que está vivo, após pesquisadores encontrarem o colar que ele usava para ser monitorado. O objeto estava junto a restos de um tamanduá-mirim, muito provavelmente caçado pelo felino. O equipamento estava na área floresta para onde a onça foi leva e cuja localização é mantida sob sigilo.

Em fevereiro deste ano, a equipe que realiza o monitoramento da onça informou que estava sem receber informações ou sinais do colar, porém, relatos de falhas na transmissão são usuais, uma vez que há barreiras naturais, exposição ao sol e interação com água e entre os próprios felinos. O professor da UFJF Artur Andriolo comemorou a localização do objeto nesta semana. “Estamos felizes por saber que há indicativos suficientemente fortes de que o animal está vivo e que esta história tem um desfecho de sucesso”, disse.

Segundo a UFJF, o colar colocado na onça é equipado com GPS, com transmissão via satélite, e estava programado para ser aberto automaticamente em cerca de um ano, que é o tempo estimado da bateria do dispositivo chamado drop-off. “Quando sua carga é esvaziada, esse aparato faz com o que o colar se abra. O drop-off se alimenta de bateria independente da que abastecia o sistema de GPS, também presente no colar, que havia parado de emitir sinais de localização”, explicou o professor Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), participante da captura da onça-pintada e coordenador de projetos sobre felinos.

Indícios de que o colar é da onça encontrada em JF

A UFJF informou que há indícios que relacionam as fotos, registradas no dia 11 de maio, à onça-pintada de Juiz de Fora. Somente ela usava um colar com o compartimento branco para GPS – as outras três onças do local possuíam coleira na cor preta; e a carcaça do tamanduá foi encontrada a cerca de sete quilômetros de onde a onça foi introduzida, em 2019, apontando para um território de uso do animal. “Pelos vestígios e manchas de sangue fresco da caça, foi possível estimar também que ela esteve no local se alimentando havia cerca de 12 horas”, afirmou o professor Fernando Azevedo.

Conforme o professor, esses são sinais fortes de que ela está bem, caçando e que estabeleceu território na área onde foi solta. “Muito provavelmente pode ter cruzado com alguma fêmea – há duas no local -, considerando o tempo em que está no território. Só há outro macho na área e aparentemente cada um estabeleceu seu espaço”, comemora Azevedo. O local ainda está sendo monitorado por câmeras instaladas pela equipe do pesquisador em março de 2020. Os registros ainda serão verificados. Ainda de acordo com o professor, esse é o primeiro caso de sucesso de translocação de uma onça-pintada em região de Mata Atlântica. “Há muitos anos uma onça desse bioma foi levada para o Pantanal. Mas entre áreas de Mata Atlântica é o primeiro registro documentado de que tenho notícia.”

Estratégias eficientes

Para o professor Artur Andriolo, o desfecho do caso valida as discussões e medidas estratégicas, tomadas com embasamento técnico e apoio de profissionais de sete instituições públicas, enquanto o felino circulava, sob risco, em áreas urbanas de Juiz de Fora e na Mata do Krambeck, onde fica o Jardim Botânico. Ainda segundo o professor, esses sinais de vida da onça-pintada corroboram as decisões de preservar a vida do animal, capturá-lo e levá-lo para área natural mais ampla, em vez de cativeiro ou outro ambiente. “Essa resolução reforça também a esperança de conservação da espécie”, ressalta.

Para a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, também atuante no período de captura do felino, “nesse tempo atual de tantas notícias tristes, sabermos que a onça está bem nos deixa muito felizes”, diz.

O sentimento é compartilhado também pelo diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati, para quem o processo simboliza um aporte conjunto de conhecimento técnico da universidade e de instituições públicas parceiras. “Em tempos de acirramento da crise ambiental, o caso da onça-pintada foi oportuno para trazer à tona, com mais intensidade, diversas temáticas, como a conservação das florestas para abrigo da fauna, trabalhadas em atividades de educação ambiental no Jardim.”

Histórico

A onça-pintada foi vista pela primeira vez em Juiz de Fora no dia 25 de abril de 2019, no recém-inaugurado Jardim Botânico, por um vigia da unidade. O felino foi flagrado em diferentes pontos da cidade, como em um hotel localizado ao lado da Mata do Krambeck, em uma ponte às margens da mata e, supostamente, em um galinheiro na Zona Norte. No dia 12 de maio, a onça foi capturada por meio de uma armadilha de caixa, posicionada em uma trilha próxima a um lago do Jardim Botânico. No dia seguinte à captura, o animal foi levado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) para uma área florestal ampla, distante de área urbana.

Além da UFJF e da UFSJ, atuaram também nos processos o Instituto Estadual de Florestas, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), o Campo de Instruções do Exército Brasileiro em Juiz de Fora, o Corpo de Bombeiros, o Ibama, a Polícia Militar, incluindo a de Meio Ambiente, e a Prefeitura de Juiz de Fora.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 13/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/13/colar-de-monitoramento-de-onca-pintada-que-circulou-por-juiz-de-fora-e-encontrado.ghtml

Título: “Colar de monitoramento de onça-pintada que circulou por Juiz de Fora é encontrado”

Localização do instrumento de controle mostra que animal está vivo e caçando. Um ano após a captura, relembre passagem do felino pela cidade.

Nesta terça-feira (12), a captura da onça-pintada que circulou em Juiz de Fora completou um ano. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou que, na segunda-feira (11), foi encontrado o colar de monitoramento do felino na área de proteção ambiental, junto a restos de um tamanduá-mirim, que pode ter sido caçado pela onça.

O colar foi colocado no animal durante a captura e estava programado para ser aberto automaticamente em cerca de 12 meses, que é o tempo estimado da bateria do dispositivo chamado drop-off.

Em fevereiro deste ano, a UFJF informou que havia parado de receber sinais e informações do colar de monitoramento da onça.

“Quando sua carga é esvaziada, esse aparato faz com o que o colar se abra. O drop-off se alimenta de bateria independente daquela que abastecia o sistema de GPS, também presente no colar e que havia parado de emitir sinais de localização”, explicou o professor Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), um dos profissionais que participaram da captura.

Segundo o professor, há pelo menos três indicadores que relacionam as fotos, tiradas na segunda-feira, à onça-pintada de Juiz de Fora.

O primeiro deles é que, somente ela usava um colar com o compartimento branco para GPS. O segundo é que as outras três onças do local usavam coleira na cor preta. E o terceiro é o fato de que a carcaça do tamanduá foi encontrada a cerca de sete quilômetros de onde a onça foi inserida no habitat, em 2019, apontando para um território de uso do animal.

“Pelos vestígios e manchas de sangue fresco da caça, foi possível estimar também que ela esteve no local se alimentando havia cerca de 12 horas”, afirmou Azevedo.

De acordo com Fernando, esses indicadores são sinais fortes de que a onça está bem e pode até já ter cruzado com uma fêmea.

“São sinais de que está caçando e estabeleceu território na área onde foi solta. Considerando o tempo em que está no território, muito provavelmente o felino pode ter cruzado com alguma fêmea, já que há duas no local, já que só há outro macho na área e aparentemente cada um estabeleceu seu espaço”, explicou o professor.

Conforme o especialista, esse é o primeiro caso de sucesso de translocação de uma onça-pintada em região de Mata Atlântica.

“Há muitos anos uma onça desse bioma foi levada para o Pantanal. Mas entre áreas de Mata Atlântica é o primeiro registro documentado de que tenho notícia,” explicou.

O local ainda está sendo monitorado por câmeras instaladas pela equipe do pesquisador no mês de março. Os registros ainda serão verificados.

A onça-pintada em Juiz de Fora

O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico, no dia 25 de abri de 2019. O local foi fechado para visitação no dia seguinte

Desde então, apenas a equipe especializada teve acesso para o monitoramento e o trabalho de captura.

Depois ela foi flagrada fora da área da Mata do Krambeck:

Ainda de acordo com a UFJF, a onça foi avistada no sábado (11) e pegadas foram encontradas no domingo (12) em local não informado dentro do Jardim Botânico.

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Veículo:  O Tempo

Editoria: Ciência

Data: 13/05/2020

Link: https://www.otempo.com.br/cidades/funed-propoe-criacao-de-laboratorio-de-campanha-para-trabalhar-na-pandemia-1.2336917

Título: “Funed propõe criação de laboratório de campanha para trabalhar na pandemia”

Objetivo da Fundação é otimizar o trabalho dos laboratórios empenhados na análise de casos suspeitos de Covid-19

Em uma reunião na Assembleia Legislativa de Minas Gerais na tarde desta quarta-feira (13), o presidente da Fundação Ezequiel Dias (Funed), Maurício Abreu Santos, afirmou que a instituição avalia a criação de um laboratório de campanha para atuar na pandemia. 

O local, segundo Santos, facilitaria a análise de amostras com suspeita de infecção pelo novo coronavírus. “A intenção é centralizar essas análises, temos uma área grande aqui na Funed para isso. A gente vai ganhar em transporte, manuseio, tempo real se a gente conseguir implementar essa proposta”, declara.

Até o momento, a Funed já recebeu 16.621 amostras, das quais 14.924 já tiveram resultados liberados e outras 1697 ainda estão em processamento. A expectativa do presidente da fundação é que, com a habilitação dos laboratórios completa, a rede seja capaz de analisar 2000 amostras diariamente.

Atualmente, a Funed trabalha com quatro outros laboratórios que funcionam como uma extensão da instituição. As universidades federais de Viçosa (UFV) e do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) já foram habilitadas, mas ainda não iniciaram a atuação. Outras cinco universidades estão em processo de habilitação (UFOP, UFJF, UFLA, UNIMONTES E UFTM).

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Veículo: O Sul

Editoria: Educação

Data: 13/05/2020

Link: https://www.osul.com.br/estudantes-gauchos-terao-internet-para-acessar-aulas-nao-presenciais/

Título: “Estudantes gaúchos terão internet para acessar aulas não presenciais”

Sem aulas presenciais desde 19 de março devido ao coronavírus, estudantes da rede estadual de ensino terão ampliação de internet para que possam continuar aprendendo. Por sugestão do deputado Gabriel Souza (MDB), a Assembleia Legislativa devolverá R$ 5,4 milhões do seu orçamento, ao longo de 12 meses, para que a Secretaria Estadual da Educação ofereça internet para smartphones cadastrados de até 900 mil alunos e professores gaúchos. A ampliação da franquia só permitirá acesso a conteúdos educacionais.

Na manhã desta quarta-feira (13), o presidente da Assembleia, Ernani Polo (PP), e o deputado Gabriel Souza alinharam a iniciativa com o secretário estadual da Educação, Faisal Karam, na sala da Presidência. Nas próximas duas semanas, a pasta trabalhará no cadastramento das linhas de celular junto às quatro operadoras de telefonia que atuam no Estado (Vivo, TIM, Oi e Claro) e no treinamento dos professores. A transmissão do conteúdo será por meio do aplicativo Google Classroom (Google Sala de Aula). A velocidade da conexão será de 50 Mbps (megabits por segundo).

A meta de Faisal é começar as aulas virtuais dos professores com seus alunos na primeira semana de junho. “Os educadores terão autonomia para escolher e priorizar os conteúdos, que serão novos. Infelizmente, não teremos tempo hábil para cumprir o calendário completo neste ano”, antecipou o secretário da Educação. Além de agradecer a parceria da Assembleia, Faisal relatou que as atividades a distância terão continuidade na rede estadual mesmo após o retorno das aulas presenciais. Quando for possível a volta às classes escolares, os alunos serão submetidos a um teste virtual para atestar o conhecimento assimilado durante as aulas a distância. A avaliação será aplicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora, a mesma que aplica a Prova Brasil.

A iniciativa, segundo o deputado Gabriel Souza, surgiu numa reunião da Comissão de Educação da Assembleia com Faisal, quando se levantou a preocupação em conciliar o isolamento social com a continuidade do ano letivo durante a pandemia. “Nunca haverá a substituição do ambiente escolar, em especial no Ensino Fundamental e Médio, mas, neste momento, temos de encontrar uma solução razoável para oferecer a continuidade do ano letivo com a mínima qualidade necessária”, afirmou.

TV Assembleia

Outra iniciativa do Parlamento gaúcho de apoio à educação durante a pandemia é a cedência da grade de programação da TV Assembleia para a exibição de 40 horas de aulas semanais. O canal vai transmitir aulas de reforço para estudantes do Ensino Médio que estão se preparando para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). A iniciativa é resultado de um convênio entre a Assembleia e governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação e da TVE.

A proposta busca complementar a formação dos alunos do Ensino Médio sem que eles sejam prejudicados por conta da suspensão das aulas presenciais. Na TV AL, as aulas serão transmitidas a partir das próximas semanas, de segunda a sexta-feira, das 7h às 9h e das 20h às 22h. Aos sábados e domingos, os conteúdos da semana serão reapresentados, totalizando 40 horas semanais de preparatório. O projeto segue até 31 de outubro.

“Nosso objetivo é atender às necessidades dos estudantes que estão se preparando para o futuro e viabilizar horários alternativos para que todos tenham a possibilidade de acesso ao conteúdo”, explica o superintendente de Comunicação e Cultura da Assembleia, André Machado.

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Veículo: Diário de Axará 

Editoria: Ciência

Data: 13/05/2020

Link: https://www.diariodearaxa.com.br/estado-financia-projetos-contra-o-coronavirus/

Título: “Estado financia projetos contra coronavírus”

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), selecionou 17 projetos e ideias inovadoras  contra a pandemia de coronavírus de empresas e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICT’s) mineiras.

Neste primeiro momento, três projetos serão contemplados com o recurso total de R$ 950 mil,  para desenvolver as propostas de enfrentamento à doença e à superação dos danos sociais e econômicos por ela causados.

Ao todo, 71 projetos foram inscritos no mapeamento de soluções de ICTs e empresas mineiras para auxílio no combate à covid-19.

Propostas

As propostas submetidas por formulário foram avaliadas em caráter preliminar quanto à relevância e viabilidade financeira diante do contexto da crise, considerando as visões da Saúde e do Desenvolvimento Econômico.

Os projetos selecionados foram classificados para participação em chamada exclusiva da Fapemig, na qual será realizada avaliação de aspectos de inovação e pertinência científica, para instrução do processo e repasse financeiro à empresa ou ICT.

Critérios

As avaliações da primeira fase foram feitas por um comitê composto por representantes da Sede, Fapemig, Secretaria de Estado de Saúde, Fhemig e Funed, que classificou 17 projetos como prioritários, sendo que dois desses não solicitaram recursos financeiros e receberam apoio para articulação pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico; e um foi financiado por meio da complementação financeira de um projeto que já estava em andamento na Fapemig.

Dos outros 14 classificados, três receberão o aporte já na próxima semana. São eles:

  •     Ultrassonografia ultraportátil à beira do leito com suporte de telemedicina para triagem de pacientes com covid-19 – Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Fundep;

– Desenvolvimento de kit diagnóstico com técnica de amplificação isotérmica (rt-lamp) para eficientização da assistência hospitalar durante a pandemia da covid-19: enfrentamento conjunto Fiocruz e Fhemig;

– Aspectos epidemiológicos e moleculares da covid-19 na Zona da Mata mineira, construção de vetor recombinante com potencial para vacina oral e interferência do Sars-Cov-2 na estrutura da microbiota do trato respiratório superior, com implicações na evolução da doença – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Portal Simi – Especial coronavírus

Além do mapeamento, as instituições inscritas foram adicionadas ao portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), ambiente em que estão compiladas as principais informações sobre o ecossistema de inovação mineiro.

São informações sobre empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação. A aba especial “Covid-19” dá acesso a notícias relevantes, relacionadas à pandemia.

O Portal também disponibiliza todos os editais e oportunidades que estão em aberto para o enfrentamento do novo vírus.

Startups

Startups com soluções que podem minimizar a propagação do coronavírus ou minimizar os efeitos da pandemia também podem se cadastrar no site para fortalecer a rede de combate, com soluções para questões que impactam a realidade durante a pandemia.

São exemplos isolamento social (sistema delivery), e-learning (aprendizado a distância), saúde remota, trabalho remoto, smart cities (cidades inteligentes), entre outros. O principal critério é o foco no combate à propagação do vírus e ou na imunização, além de minimização de sintomas e eficiência em testes rápidos para o coronavírus.

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Veículo: V9 Vitoriosa

Editoria: Ciência

Data: 13/05/2020

Link: http://v9vitoriosa.com.br/politica/estado-financia-projetos-contra-a-covid-19/

Título: “Estado financia projetos contra a covid-19”

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), por meio da Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig), selecionou 17 projetos e ideias inovadoras  contra a pandemia de coronavírus de empresas e Instituições de Pesquisa Científica e Tecnológica (ICT’s) mineiras.

Neste primeiro momento, três projetos serão contemplados com o recurso total de R$ 950 mil,  para desenvolver as propostas de enfrentamento à doença e à superação dos danos sociais e econômicos por ela causados.

Ao todo, 71 projetos foram inscritos no mapeamento de soluções de ICTs e empresas mineiras para auxílio no combate à covid-19.

Propostas

As propostas submetidas por formulário foram avaliadas em caráter preliminar quanto à relevância e viabilidade financeira diante do contexto da crise, considerando as visões da Saúde e do Desenvolvimento Econômico.

Os projetos selecionados foram classificados para participação em chamada exclusiva da Fapemig, na qual será realizada avaliação de aspectos de inovação e pertinência científica, para instrução do processo e repasse financeiro à empresa ou ICT.

Critérios

As avaliações da primeira fase foram feitas por um comitê composto por representantes da Sede, Fapemig, Secretaria de Estado de Saúde, Fhemig e Funed, que classificou 17 projetos como prioritários, sendo que dois desses não solicitaram recursos financeiros e receberam apoio para articulação pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico; e um foi financiado por meio da complementação financeira de um projeto que já estava em andamento na Fapemig.

Dos outros 14 classificados, três receberão o aporte já na próxima semana. São eles:

  •         Ultrassonografia ultraportátil à beira do leito com suporte de telemedicina para triagem de pacientes com covid-19 – Centro de Telessaúde do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) / Fundep;
  •         Desenvolvimento de kit diagnóstico com técnica de amplificação isotérmica (rt-lamp) para eficientização da assistência hospitalar durante a pandemia da covid-19: enfrentamento conjunto Fiocruz e Fhemig;
  •         Aspectos epidemiológicos e moleculares da covid-19 na Zona da Mata mineira, construção de vetor recombinante com potencial para vacina oral e interferência do Sars-Cov-2 na estrutura da microbiota do trato respiratório superior, com implicações na evolução da doença – Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Portal Simi – Especial coronavírus

Além do mapeamento, as instituições inscritas foram adicionadas ao portal do Sistema Mineiro de Inovação (Simi), ambiente em que estão compiladas as principais informações sobre o ecossistema de inovação mineiro.

São informações sobre empreendedorismo, ciência, tecnologia e inovação. A aba especial “Covid-19” dá acesso a notícias relevantes, relacionadas à pandemia.

O Portal também disponibiliza todos os editais e oportunidades que estão em aberto para o enfrentamento do novo vírus.

Startups

Startups com soluções que podem minimizar a propagação do coronavírus ou minimizar os efeitos da pandemia também podem se cadastrar no site para fortalecer a rede de combate, com soluções para questões que impactam a realidade durante a pandemia.

São exemplos isolamento social (sistema delivery), e-learning (aprendizado a distância), saúde remota, trabalho remoto, smart cities (cidades inteligentes), entre outros. O principal critério é o foco no combate à propagação do vírus e ou na imunização, além de minimização de sintomas e eficiência em testes rápidos para o coronavírus.

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Veículo: Jornal do Comércio

Editoria: Educação

Data: 13/05/2020

Link: https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/politica/2020/05/738797-governo-gaucho-quer-conciliar-ensino-a-distancia-e-presencial-para-diminuir-covid-19-na-volta-as-aulas.html

Título: “Governo gaúcho quer conciliar ensino à distância e presencial na volta às aulas”

O governador Eduardo Leite (PSDB) disse nesta quarta-feira (13), na live do Facebook para atualizar os números da Covid-19, que o plano de volta às aulas no Rio Grande do Sul deve ser apresentado nesta sexta-feira e pode mesclar o ensino à distância e o presencial. No mesmo dia, em uma reunião na Assembleia Legislativa para formalizar a doação de R$ 5,4 milhões para a Secretaria Estadual de Educação, o titular da pasta, Faisal Karam (PSDB), projetou que os professores da rede pública devem começar a transmitir as aulas no início de junho.

As aulas foram interrompidas em 19 de março por conta da pandemia de coronavírus. O governo do Estado ainda não apresentou um cronograma do ano letivo de 2020, mas tem sustentado que o retorno só acontecerá a partir de junho.

Na transmissão via Facebook, Leite admitiu a possibilidade de usar o ensino à distância para repor as aulas. Até agora, foi anunciado apenas a transmissão de aulas de reforço para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), através da TVE e da TV Assembleia.

“Estamos estruturando a forma adequada de termos segurança na volta às aulas, o que poderá envolver a articulação do ensino à distância e o presencial. Devemos ter novas reuniões nesta quinta-feira, para consolidar um modelo e, então, apresenta-lo a sociedade gaúcha”, projetou o tucano.

Durante o encontro com os deputados estaduais na Assembleia, Faisal deu mais detalhes sobre o plano de voltas às aulas que está sendo construído pelo Executivo. A meta é começar as aulas virtuais dos professores com seus alunos na primeira semana de junho.

“Os educadores terão autonomia para escolher e priorizar os conteúdos, que serão novos. Infelizmente, não teremos tempo hábil para cumprir o calendário completo neste ano”, antecipou o secretário da Educação.

Aliás, Faisal Karam foi recebido na Assembleia Legislativa pelo presidente da Casa, Ernani Polo (PP), e o deputado estadual Gabriel Souza (MDB). O objetivo do encontro foi formalizar a doação de R$ 5,4 milhões que o Parlamento fará à Seduc, para o fornecimento de internet em smartphones de até 900 mil alunos e professores gaúchos.

O dinheiro será transferido à Seduc ao longo de 12 meses e o pacote de dados só permitirá o acesso a conteúdo educacional. Faisal garantiu que a pasta vai trabalhar, nas próximas duas semanas, para cadastrar as linhas de celular junto às quatro operadoras de telefonia que atuam no Estado (Vivo, TIM, Oi e Claro) e no treinamento dos professores.

A transmissão do conteúdo será por meio do aplicativo Google Classroom (Google Sala de Aula). A velocidade da conexão será de 50 Mbps (megabits por segundo).

O titular da pasta de Educação relatou ainda que as atividades a distância terão continuidade na rede estadual, mesmo após o retorno das aulas presenciais. Por exemplo, depois que os alunos voltarem às salas de aula, a Seduc pretende realizar um teste virtual para atestar o conhecimento assimilado durante as aulas não presenciais. A avaliação será aplicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora, a mesma que aplica a Prova Brasil.

Para Gabriel Souza – quem sugeriu que a Assembleia doasse os recursos à Seduc –, “nunca haverá a substituição do ambiente escolar, em especial no Ensino Fundamental e Médio, mas, neste momento, temos de encontrar uma solução razoável para oferecer a continuidade do ano letivo com a mínima qualidade necessária”.

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Veículo: Semana On

Editoria: Cidade

Data: 14/05/2020

Link: http://www.semanaon.com.br/conteudo/15367/essenciais-desprotegidos-e-superexplorados

Título: “Essenciais, desprotegidos e superexplorados”

Comércio por aplicativos dispara, assim como o trabalho dos entregadores. Mas 90% afirmam estar recebendo o mesmo – ou até menos – porque empresas aproveitam-se da mão de obra abundante para rebaixar condições de trabalho

Em meio à pandemia de coronavírus, o comércio fechou, pessoas se isolaram dentro de casa e, segundo pesquisas, o comércio eletrônico disparou. Com isso, o número de entregas também cresceu.

Mas um levantamento obtido pela BBC News Brasil, feito por um grupo de pesquisadores em quatro Estados brasileiros, indica que os entregadores por aplicativos disseram que, apesar de terem trabalhado mais durante a pandemia, tiveram uma “redução significativa” do salário.

A pesquisa feita pela Rede de Estudos e Monitoramento da Reforma Trabalhista (Remir Trabalho) ouviu 252 pessoas de 26 cidades entre os dias 13 e 20 de abril por meio de um questionário online.

Entre os entrevistados, 60,3% relataram uma queda na remuneração, comparando o período de pandemia ao momento anterior. Outros 27,6% disseram que os ganhos se mantiveram e apenas 10,3% disseram que estão ganhando mais dinheiro durante a quarentena.

Eles disseminaram o questionário seguindo o método conhecido como bola de neve, quando integrantes de diferentes redes sociais o repassam para outras redes. O grupo ainda defende que o uso do questionário online “se mostra, na medida do possível, abrangente e não-enviesada, considerando que estes são necessariamente trabalhadores que realizam seu trabalho online”.

Os pesquisadores dizem ser “possível aventar que as empresas estão promovendo uma redução do valor da hora de trabalho dos entregadores em plena pandemia e sobremajorando seu ganho às custas do trabalhador”. As empresas negam isso (veja mais abaixo as respostas das quatro empresas citadas pelos entregadores).

Os autores da pesquisa disseram ter buscado a maior aleatoriedade possível entre os entrevistados por meio da distribuição do questionário “em diversas comunidades online que congregam diferentes perfis de trabalhadores”. Entre elas, estão grupos de entregadores do Facebook e WhatsApp.

Para os pesquisadores, “a redução da remuneração, associada ao aumento do risco de contágio, intensifica a condição que já era precária desses trabalhadores e sinaliza para a exacerbação do ganho da plataforma com as pressões de achatamento da remuneração dos trabalhadores”.

Os dados revelaram que, antes da pandemia 48,7%, dos entregadores recebiam, no máximo, R$ 520,00 semanais. Durante a pandemia, estes passaram a ser 72,8% dos entrevistados.

Apenas 25,4% dos cadastrados nas plataformas de entrega dizem ganhar acima desse valor na quarentena — o equivalente a R$ 2.080 por mês. Antes, eram 49,9%.

O levantamento também perguntou aos trabalhadores se as empresas fornecem materiais de proteção para evitar a contaminação por coronavírus, como álcool em gel, máscaras e orientações.

Os pesquisadores disseram que 62,3% dos trabalhadores revelaram não ter recebido nenhum apoio das empresas para evitar se contaminar durante as entregas, o que gera custos adicionais ao trabalho.

Modelo ‘perverso’

Uma das coordenadoras do estudo, a professora da Unicamp Ludmila Costhek Abílio, afirmou à BBC News Brasil que a pesquisa revelou “a perversidade” desse modelo de negócios, no qual as empresas lucram mais enquanto os trabalhadores têm sua mão de obra desvalorizada.

“A gente sabe que as empresas estão ganhando muito mais, tanto é que elas pararam de divulgar o faturamento. Sabemos que a (empresa de delivery) Rappi em fevereiro tinha tido crescimento de 30% na América Latina, mas depois não temos mais dados. O mais importante pra gente pensar agora é que os motofretistas viraram trabalhadores de serviço essencial e precisam ser valorizados”, afirmou a pesquisadora.

Abílio afirmou que, apesar de lucrarem mais, as empresas não têm responsabilidade em relação aos motofretistas e que o ideal é que elas oferecessem um programa de bonificações para incrementar a renda dos trabalhadores. Segundo a pesquisa apontou, 89,7% deles tiveram uma redução salarial durante a pandemia ou ganham o mesmo que antes. Apenas 10,3% relataram um aumento.

O levantamento também indicou que, durante a pandemia, 52% dos entrevistados afirmaram trabalhar todos os 7 dias da semana, enquanto 25,4% deles trabalham 6 dias. Os pesquisadores disseram que esses dois períodos de trabalho — relatados por 77,4% — são considerados “ininterruptos”.

“O trabalhador já vive no limite financeiro e não pode parar. Não interessa se a saúde está em risco, se eles não estão dando proteção ou garantias de trabalho. A Rappi em março teve um aumento de 300% do número de cadastros. Provavelmente aumentou o contingente enquanto está rebaixando o valor da hora de trabalho sem deixar isso claro. Inclusive não há nenhuma pré-determinação do valor mínimo da hora de trabalho desses motociclistas”, afirmou a pesquisadora.

A pesquisa foi coordenada ainda pelos professores Ana Claudia Moreira Cardoso (UFJF), Henrique Amorim (Unifesp) Paula Freitas Almeida (Unicamp), Renan Bernardi Kalil (MPT), Sidnei Machado (UFPR) e Vanessa Patriota da Fonseca (UFPE).

Mudança na legislação

Nas últimas semanas, entregadores de aplicativos fizeram protestos em São Paulo. Eles reivindicam melhorias nas condições de trabalho, remuneração e transparência salarial.

A pesquisadora da Unicamp diz que o ideal seria estabelecer urgentemente uma legislação para definir a operação dessas empresas para reconhecer um vínculo empregatício entre os aplicativos e os entregadores.

“Isso prejudica diversos pontos. Recentemente, uma liminar determinou que as empresas entregassem álcool gel para todos os funcionários, mas (isso) caiu porque não há vínculo. Eu defendo que a gente pense em regulamentações mínimas protetivas para esses trabalhadores”, disse Abílio.

A pesquisadora afirma ainda que o trabalhador não tem poder algum de negociação com a empresa e que nem mesmo sabe o motivo pelo qual é eventualmente bloqueado pela plataforma.

Segundo ela, “as regras do jogo variam o tempo todo” e que o algoritmo de distribuição do trabalho, além das remunerações — com disparidade de valores entre entregadores, identificadas pelos próprios trabalhadores — não estão claras.

“Eles falam que não são uma empresa de logística, mas de tecnologia. O que sabemos é que está muito evidente o quanto eles exploram o trabalho”, disse Ludmila Costhek Abílio.

A reportagem procurou as quatro empresas citadas pelos entregadores (iFood, Rappi, Uber Eats e Loggi) durante a pesquisa para saber qual o posicionamento delas em relação aos resultados.

A Uber Eats informou por meio de nota que “o estudo em questão tem falhas de metodologia que comprometem seriamente o resultado. Os dados foram coletados a partir de questionários online que não verificavam se o respondente era, de fato, cliente de algum app, muito menos do Uber Eats”.

A Loggi afirmou que todos os entregadores sabem previamente quanto vão receber por entrega ao se cadastrar no aplicativo. A empresa disse ainda que todos os entregadores são microempreendedores individuais (MEI) e que a empresa faz a distribuição de kits de proteção com álcool gel, máscaras, luvas e material de orientação aos entregadores.

Segundo a Loggi, os 40 mil entregadores cadastrados na plataforma têm canais de diálogo com a empresa.

A Rappi informou em nota que “continua aplicando os mesmos critérios no valor do frete — que varia de acordo com o clima, dia da semana, horário, zona da entrega, distância percorrida e complexidade do pedido”.

A empresa disse que contava com mais de 200 mil entregadores na América Latina no início de janeiro e que registrou um aumento no número de entregadores cadastrados desde o início da pandemia, sem dizer quanto.

O iFood diz que vê com “bastante preocupação” a metodologia usada pela Remir Trabalho, pois 252 pessoas em um universo de mais de 200 mil entregadores gera uma margem de erro alta. Critica ainda o fato de a pesquisa ter sido feita pelo Google, o que pode ter levado outra pessoa a responder pelo entregador. A empresa refuta também o formato em que a pesquisa foi feita e não sabe qual foi o questionário usado, com todas as perguntas e opções de resposta apresentadas.

Segundo a empresa, em abril, “os 170 mil parceiros de entrega ficaram, em média, 73 horas mensais disponíveis na plataforma, o que equivale a 2,9 h/dia (em um mês de 25 dias)”. A plataforma disse ainda que, no mesmo mês, 84% dos entregadores ficaram com o aplicativo ligado 6 horas por dia ou menos. Afirmou ainda que 40% deles ficaram disponíveis para entregas apenas 2 horas ou menos por dia.

O iFood disse ainda que, em abril, “61% dos entregadores recebeu R$ 19 ou mais por hora trabalhada, valor quatro vezes maior do que o pago por hora tendo como base o salário mínimo”. A plataforma afirmou ainda por meio de nota que “os ganhos médios mensais dos entregadores que têm a atividade de entregas como fonte principal de renda (35% do total) aumentaram 36% em abril quando comparado a fevereiro”.

A empresa afirmou ainda que “não houve redução no valor das entregas durante a pandemia, o que significa que a afirmação de que ‘os entregadores estão trabalhando no mínimo a mesma quantidade de horas e ganhando bem menos’ não é aplicável aos entregadores que trabalham com o iFood”. Segundo a plataforma, o valor médio pago por rota é de R$ 8,00 e que todos os entregadores ficam sabendo do valor por rota antes de optar por aceitar a entrega.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 14/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/14-05-2020/juiz-de-fora-tem-o-pior-cenario-da-pandemia-em-minas-gerais.html

Título: “Juiz de Fora tem o pior cenário da pandemia em Minas Gerais”

Levantamento aponta que cidade tem cerca de 57 casos confirmados de Covid-19 a cada cem mil habitantes, o maior indicador entre os 20 principais municípios do estado

A Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) vem trabalhando para adequar as medidas restritivas de combate à pandemia da Covid-19 aos protocolos definidos pelo Governo de Minas Gerais no âmbito do programa Minas Consciente. A expectativa é de que um decreto neste sentido seja publicado até o fim desta semana. A baliza estadual serve para definir políticas para a flexibilização ou não das autorizações ou restrições para o funcionamento de atividades diversas do setor produtivo, em especial de segmentos comerciais e de prestadores de serviço. Desta maneira, o município pode ser o principal teste do regramento definido pelo Estado, uma vez que Juiz de Fora apresenta o maior número de casos confirmados e de óbitos a cada cem mil habitantes entre as 20 maiores cidades de Minas Gerais.

Em levantamento feito pela reportagem com base nos números da Secretaria de Estado de Saúde (SES), em boletim divulgado na última terça-feira, dia 12, Juiz de Fora possuía 326 casos confirmados de contaminação por coronavírus. Com uma população estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) de 568.873 pessoas, com base em estimativas divulgadas em 2019, isto corresponderia a 57,31 casos confirmados a cada bloco de cem mil habitantes. O indicador supera, por exemplo, o de Belo Horizonte que, também até terça, computava 966 confirmações de infecções pelo coronavírus. Com 2.512.070 habitantes de acordo com o IBGE, a capital do Estado tinha, no recorte, 38,45 casos a cada cem mil habitantes.

Na esteira de Juiz de Fora, outra cidade mineira com maior número de casos proporcionalmente, em comparação com a capital Belo Horizonte, é Divinópolis. O município tem 45,75 confirmações a cada cem mil habitantes. A cidade somava, até esta terça, 109 casos confirmados, e tem uma população de 238.230 moradores de acordo com o IBGE. Também apresentam um indicador acima de 30 casos a cada bloco de cem mil habitantes Pouso Alegre (36,49) e Uberlândia (35,15).

Óbitos

Cenário bastante similar é visto quando se avalia a relação entre o número de óbitos e a população nas 20 maiores cidades de Minas Gerais. Uma vez mais, Juiz de Fora encabeça os números, com o registro de 2,46 mortes confirmadas por Covid-19 a cada bloco de cem mil habitantes. Isto porque, até esta terça-feira, a Secretaria de Estado de Saúde apontava que a cidade possuía 14 óbitos por conta da doença provocada pelo coronavírus. Novamente, o indicador é superior ao observado em Belo Horizonte. Com 26 vítimas fatais registradas, a capital tem 1,04 óbitos a cada cem mil habitantes.

Também com indicadores superiores ao da capital na relação entre o número de óbitos e a cada bloco de cem mil habitantes, aparecem Pouso Alegre, com 1,99 mortes a cada centena de milhares de pessoas; Poços de Caldas, 1,79; Uberlândia, 1,59; Barbacena, 1,46; Uberaba, 1,2; e Governador Valadares, 1,07.

Dados municipais revelam taxa ainda maior

O cenário da cidade fica ainda mais preocupante quando o recorte leva em consideração os números divulgados pela Secretaria Municipal da Saúde, que divergem para mais em relação aos dados computados pelo Estado. Assim, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) na última terça-feira, o município já acumulava 392 casos confirmados e 21 óbitos causados pela Covid-19. Portanto, o número de casos a cada bloco de cem mil habitantes chegaria a quase 69 incidências. Com relação aos óbitos, a proporção chegaria a 3,7 mortes a cada cem mil habitantes.

Em comparação com outras cidades de porte similar da Região Sudeste, com população entre 400 mil e 700 mil habitantes, Juiz de Fora teria, todavia, um cenário “menos complicado”. Isto porque municípios de São Paulo e Rio de Janeiro, estados que estão entre os principais epicentros da pandemia no Brasil, têm indicadores mais impactantes. O maior indicador, todavia, vem do Espírito Santo. Em Vila Velha, o número de casos por bloco de cem mil habitantes chega a quase 230. Com 493.838 moradores, a cidade já computa 1.134 confirmações de infecções pelo coronavírus. Ao todo, são 33 mortes: 6,7 a cada universo de cem mil habitantes.

No litoral paulista, Santos tem 433.311 habitantes e 893 casos, o que corresponde a mais de 206 confirmações a cada bloco de cem mil habitantes. O município já computou 62 mortes. Também registram altos indicadores, acima de cem a cada universo de cem mil habitantes, as cidade de Serra, no Espírito Santo, com 194 casos confirmados a cada bloco de cem mil habitantes; Osasco, em São Paulo, com 164; e Niterói, no Rio de Janeiro, com 152 confirmações por centena de milhares de pessoas.

Na sequência, com uma população de 423.884 pessoas e 423 confirmados, segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, Diadema tem praticamente cem casos confirmados e 7,31 óbitos a cada a cada cem mil habitantes. Cenário bastante similar é observado também na cidade paulista de Mogi das Cruzes, que tem 92,63 casos confirmados e 6,28 óbitos a cada bloco de cem mil habitantes; e de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, com 87.21 confirmações e 8,04 mortes também a cada universo de cem mil pessoas.

Com 70 casos por cem mil habitantes, Mauá, em São Paulo, tem uma proporção de diagnósticos bastante similar ao de Juiz de Fora, quando levados em consideração os números da PJF. Têm indicadores mais baixos que os juiz-foranos cidades como Belford Roxo (RJ), Montes Claros (MG), Betim (MG), Jundiaí (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Uberlândia (MG), Campos dos Goytacazes (RJ) e Sorocaba (SP).

Âmbito nacional

Quando considerados municípios de outras regiões com população entre 500 mil e 700 mil habitantes, Aracaju (SE) tem o cenário mais grave do recorte. Com uma população de 657.013 pessoas, a cidade computava 1.413 casos confirmados na última terça-feira, o que representa 215 incidências a cada cem mil habitantes. Com relação aos óbitos, todavia, o cenário era mais favorável que o observado em Juiz de Fora, uma vez que a capital sergipana computava 12 mortes: 1,98 a cada centena de milhares de habitantes.

Com uma proporção de casos em relação a sua população maior que a observada em Juiz de Fora, apareciam ainda Porto Velho, capital de Rondônia, com 209 casos confirmados e 6,8 mortes a cada bloco de cem mil habitantes; e Ananindeua, no Pará, com 163 confirmações de contaminações pelo coronavírus e 15,45 mortes pela Covid-19 por universo de cem mil pessoas. Cidades como Joinville (SC), Cuiabá (MT), Londrina (PR), Feira de Santana (BA), Caxias do Sul (RS) e Aparecida de Goiânia (GO) apresentavam indicadores na relação entre a doença e sua população melhores que os verificados no cenário juiz-forano da última terça-feira.

Os dados foram retirados das secretarias de estado com base em boletins publicados na última terça-feira, dia 12 de maio. Em alguns casos foram utilizados também informações de prefeituras e da imprensa regional. No caso das cidades de São Paulo, no último dia 12, o boletim epidemiológico disponível no site da Secretaria de Estado de Saúde datava do dia 8 de maio.

Região é a segunda com o maior número de casos e a terceira em óbitos

Uma vez mais levando-se em consideração os dados disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, a Região Mata, polarizada por Juiz de Fora, é a segunda com o maior número absoluto de casos confirmados de contaminação pelo coronavírus e já soma 493 casos, ficando atrás apenas da Região Central, que, puxada pelos números de Belo Horizonte, tem 1.446 diagnósticos reconhecidos. Uma vez mais, os dados são referentes ao recorte apresentado na última terça-feira, dia 12. Na sequência, aparecem o Sul de Minas, com 389 casos; o Triângulo, com 351 e o Centro-Oeste, com 205.

Com relação aos números absolutos de óbitos, a Região central também puxa a fila e tinha 43 mortes confirmadas pela Covid-19 até a última terça. Em seguida, a relação trazia o Sul de Minas, com 21 óbitos; a Mata, com 20; o Triângulo, com 19; e o Norte, com sete. Até a última terça-feira, o Governo de Minas Gerais apontava um total de 3.308 casos de coronavírus confirmados em todo o estado e 127 mortes.

Também até terça, a Região Mata computava casos de coronavírus em 43 cidade. Já os óbitos já haviam sido registrados em sete cidades. Além de Juiz de Fora, a Secretaria de Estado de saúde aponta o registro de uma morte em Muriaé, Santos Dumont, Cataguases, Manhuaçu, Belmiro Braga e São João Nepomuceno.

PJF ressalta que município tem maior capacidade de diagnósticos

Instada pela reportagem, a Prefeitura avaliou o levantamento feito pela Tribuna, que coloca Juiz de Fora com a maior incidência de casos a cada cem mil habitantes entre as principais cidade de Minas Gerais. Secretário-adjunto municipal de Saúde, Clorivaldo Rocha destaca que a cidade possui um diferencial muito importante em relação às demais localidades alvo do recorte feito pelo jornal. Neste sentido, ele cita convênio firmado entre a PJF e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o que permite ao Município uma maior capacidade de diagnósticos.

Segundo a PJF, até esta terça-feira, a UFJF já havia enviado à Secretaria de Saúde 306 resultados de exames sobre confirmação ou descarte de casos de coronavírus, dados que passaram a constar em boletins epidemiológicos do Município a partir de 30 de abril. Segundo Clorivaldo, esta maior capacidade de diagnóstico faz com que Juiz de Fora tenha um retrato mais fidedigno do avanço da pandemia, diferentemente dos outros municípios mineiros, que, em sua maioria, concentram seus exames e suas confirmações em análises feitas pela Fundação Ezequiel Dias (Funed).

“Não é que Juiz de Fora seja o centro da pandemia no estado. Temos uma capacidade de testagem maior que outros municípios. Assim, temos um contexto de melhor visualização dos casos”, pontua Clorivaldo. Para exemplificar tal situação, o secretário-adjunto cita o fato de outros municípios terem vários casos de óbitos suspeitos aguardando testagem. Nesta quarta, a fila de mortes sob suspeição de terem sido provocadas pela Covid-19 e cujas análises estavam pendentes em todo o estado somavam 118 casos. “Em Juiz de Fora, temos conseguido obter resultados em 12 horas. Na terça, por exemplo, tínhamos apenas uma morte em investigação”, reforça.

Clorivaldo destaca ainda que a Prefeitura de Juiz de Fora tem atuado em diversas frentes de forma a afastar a possibilidade de um colapso da rede de saúde, maior temor provocado pela pandemia. Tal situação já atingiu cidades de outros países e, até mesmo, no Brasil, como a capital do Amazonas, Manaus. O “colapso” ocorre quando a rede de saúde de uma localidade se mostra incapaz de suprir toda a demanda por atendimento provocada pela doença. “Em Juiz de Fora, todos os casos graves foram 100% internados. Todos os óbitos foram no ambiente hospitalar. Ninguém morreu em casa”, afirma o secretário-adjunto.

Secretário-adjunto destaca que população é parceira

Clorivaldo afirma ainda que a cidade vem se preparando para o pico de contaminação. Entre as ações destacadas pelo secretário-adjunto estão o fomento ao isolamento social e a ampliação de leitos de terapia intensiva, com, inclusive, conversas com a rede privada de saúde da cidade. Temos uma estrutura dinâmica e temos que estar preparados para o pico”. Ele evitou fazer previsões sobre quando ocorreria tal pico, mas citou que alguns modelos matemáticos apontam que ele poderia incidir em junho.

“Por isto, é importante a sociedade se corresponsabilizar e redobrar cuidados, como o uso de máscaras, manter as mãos limpas e sair de suas casas apenas em situações estritamente necessárias”. O secretário adjunto justifica a preocupação lembrando que o número de casos suspeitos na cidade cresceu significativamente no período de um mês, passando de 1.124 em 10 de abril para 2.921 em 10 de maio. Cabe destacar ainda que, nas últimas semanas, a ocupação de leitos públicos de terapia intensiva na cidade chegou a 84% da capacidade da rede. “Entre os casos locais, temos uma taxa de letalidade de cerca de 5,5% que está próxima da média mundial.”

Por fim, a Prefeitura ressalta que, apesar do reforço proporcionado pelo convênio com a UFJF, nem todos os casos suspeitos podem ser testados. Assim, além dos casos considerados graves, o público-alvo das testagens têm sido profissionais de saúde sintomáticos que atuam na rede SUS; os sintomáticos atendidos na atenção básica que integram grupos de risco (acima de 65 anos, cuidadores de idosos, diabéticos, hipertensos descompensados e obesos); e servidores da segurança pública, Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb) e Companhia de Saneamento Municipal (Cesama).

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cultura

Data: 14/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/14/museus-vinculados-a-ufjf-participam-da-museumweek-com-conteudo-especial-para-as-redes-sociais.ghtml

Título: “Museus vinculado à UFJF participam da MuseumWeek com conteúdo especial para as redes sociais” 

Durante a sétima edição do evento internacional, os museus produzem conteúdo digital no formato ‘7 dias, 7 temas, 7 hashtags’ para plataformas como Instagram e Facebook.

Os museus vinculados à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) participam da MuseumWeek 2020 com conteúdo especial para as redes sociais. O tema da edição é #TogerthenessMW (união) e apoia a população em isolamento social contra o coronavírus.

Durante a sétima edição do evento internacional, até o próximo domingo (17), os museus participantes integrarão essa rede, produzindo conteúdo digital no formato “7 dias, 7 temas, 7 hashtags” para plataformas como Instagram e Facebook.

Diante do desafio, o Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), Memorial da República Presidente Itamar Franco, Museu de Arqueologia e Etnologia Americana (MAEA) e Fórum da Cultura encontraram na proposta novas possibilidades de se conectarem com o público.

Memorial da República Presidente Itamar Franco

O Memorial preparou uma programação especial, totalmente digital, com podcast, vídeo para o IGTV, divulgação do acervo e lembranças de eventos e exposições já realizadas, ações que são fruto do trabalho da equipe que está em home office.

O técnico administrativo do Memorial, Tarcísio Greggio, destaca a importância do espaço participar do evento.

“Pela forma como a MuseumWeek provoca os museus a se reinventarem no ambiente virtual. A tecnologia, as redes sociais, tudo isso é um caminho sem volta e o museu precisa estar onde seu público está”, afirmou.

Para o dia 16, por exemplo, cuja hashtag é #TecnologiaMW, o Memorial vai lançar o segundo episódio do Memorial Podcast, um programa disponível no Spotify que busca debater questões pertinentes à história política brasileira, tratando sobre temas que vão além das narrativas oficiais que se consolidaram na historiografia nacional.

Fórum da Cultura

O Fórum homenageou os enfermeiros com uma postagem sobre as primeiras turmas formadas pela pioneira Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo, instalada em 1947 e que é parte das origens do Curso de Enfermagem da UFJF.

Para o diretor do Fórum da Cultura, Flávio Lins, este é um momento de prestar apoio a todos que estão em confinamento e considera ainda esta edição como um divisor de águas.

“A MuseumWeek pode se tornar um divisor de águas entre a arte pré e pós-pandemia, notadamente pelo seu caráter de conexão global. É hora de confirmar o poder da cultura, das artes, de acesso aos acervos e de divulgação do patrimônio como chance de aprendizado e também de entretenimento”, destacou.

Lins afirmou ainda que considera que as hashtags colaboram para que esse movimento facilite o acesso a manifestações culturais extremamente distintas, muitas delas pouco conhecidas, promovendo o diálogo intercultural e a diversidade.

Museu de Arqueologia e Etnologia Americana

O Museu de Arqueologia e Etnologia Americana abriu a MuseumWeek com uma homenagem aos povos indígenas, pela resistência heroica a várias ações de extermínio ao longo da história do país.

“É importante dar continuidade às ações de pesquisa, educação e cultura numa perspectiva adaptativa e adequada às circunstâncias, sendo fiel à missão de Museu Universitário”, ressaltou a diretora e pesquisadora do MAEA, Luciane Monteiro.

Museu de Arte Murilo Mendes

A participação na MuseumWeek não é novidade para o Mamm: em 2019, o evento coincidiu com a 17ª Semana Nacional do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e a programação em Juiz de Fora foi ajustada para se alinhar às propostas de temas das hashtags.

Em 2020, o Mamm preparou várias postagens, começando com uma homenagem aos profissionais #HeróisMW que continuam a trabalhar nesse momento para garantir a segurança, limpeza e manutenção do museu.

Para o sábado (16), dia da tag #TecnologiaMW, por exemplo, o Educativo do Mammm elaborou uma atividade que disponibiliza um filtro para ser usado pelos usuários do Instagram e Facebook, remetendo ao retrato de Murilo Mendes pintado por Guignard, obra que completa 90 anos em 2020.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 13/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cultura/13-05-2020/museus-da-ufjf-participam-da-museumweek.html

Título: “Museus da UFJF participam da MuseumWeak”

Um conteúdo especial tem sido produzido para as redes sociais no contexto da pandemia

O Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), Memorial da República Presidente Itamar Franco, Museu de Arqueologia e Etnologia Americana (MAEA) e Forum da Cultura (Museu da Cultura Popular), todos vinculados à Pró-reitoria de Cultura da UFJF, estão participando da MuseumWeek 2020, um festival internacional apoiado pela Unesco e dedicado às instituições nas mídias sociais. Esta edição tem o tema geral #TogerthenessMW (união) e busca prestar apoio às populações em quarentena e a todos os que estão lutando contra a pandemia do coronavírus. Até o próximo domingo (17), os museus participantes integrarão essa rede produzindo conteúdo digital no formato “7 dias, 7 temas, 7 hashtags” para plataformas como Instagram e Facebook.

Desafiados a desenvolver postagens com temas diários, que vão de #Heróis a #Clima e #Sonhos, os museus ligados à UFJF encontraram na proposta da MuseumWeek possibilidades de se conectarem mais com seus públicos. O Memorial da República, por exemplo, preparou uma programação especial, totalmente digital, com Podcast, vídeo para o iGTV, divulgação do acervo e lembranças de eventos e exposições já realizadas.

No primeiro dia da semana (11), #Heróis, o Forum Cultura homenageou os enfermeiros com uma postagem sobre as primeiras turmas formadas pela pioneira Escola de Enfermagem Hermantina Beraldo, instalada em 1947 e que é parte das origens do Curso de Enfermagem da UFJF. Já o MAEA abriu a MuseumWeek com uma homenagem aos povos indígenas, por sua resistência heroica a várias ações de extermínio ao longo da história do país.

A participação na MuseumWeek não é novidade para o MAMM: em 2019, o evento coincidiu com a 17ª semana nacional do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e a programação em Juiz de Fora foi ajustada para se alinhar às propostas de temas das hashtags. Em 2020, o MAMM preparou várias postagens, começando com uma homenagem aos profissionais #HeróisMW que continuam a trabalhar nesse momento para garantir a segurança, limpeza e manutenção do museu.

Além de seus órgãos executores museus, a própria Pró-reitoria de Cultura está participando da MuseumWeek com postagens no Instagram e no Facebook relacionadas às hashtags propostas pelo evento, abordando ações e questões que também fazem referência a ações museais.

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Veículo: Revista Cult

Editoria: Cultura

Data: 14/05/2020

Link: https://revistacult.uol.com.br/home/edimilson-de-almeida-pereira-ilhas/

Título: “Notícias de outras ilhas: Edimilson de Almeida Pereira”

Edimilson de Almeida Pereira (1963) é professor da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG. Entre diversos livros de ensaio e poesia, é autor de Entre Orfe(x)u e Exunouveau: análise de uma epistemologia de base afrodiaspórica na Literatura Brasileira (Azougue, 2017) e Poesia + (Editora 34, 2019), antologia que reúne poemas de várias fases de sua obra, escritos entre 1985 e 2019.

Para a seção “Notícias de outras ilhas” – em que poetas, escritores e tradutores sugerem leituras para o período da quarentena – indica poemas de Adão Ventura, Eustáquio Gorgone de Oliveira e Sérgio Kleinsorge. A seção é curada por Tarso de Melo. Leia os poemas e o comentário do poeta abaixo.

Com a licença das leitoras e leitores, trago à ilha virtual da revista Cult três autores que, já não estando entre nós, “permanecem” aqui, ao nosso lado, por demonstrarem uma percepção aguda da linguagem e das relações entre a história do indivíduo e da sociedade. Por meio de uma poética cerzida com fios das dicções barroca e expressionista (para considerarmos apenas dois focos de atenção dessas poéticas), Adão Ventura, Eustáquio Gorgone de Oliveira e Sérgio Kleinsorge escreveram obras atemporais. Poetas do enigma e da revelação, do sonho e da realidade social, deixaram um legado estético que nos ensina a extrairmos forças de nossa própria vulnerabilidade.

O primogênito da cultura

Adão Ventura

o primeiro filho nascera coberto de arame farpado; montanhas circundaram-lhe o corpo. axilas douradas compactuavam com o seu sétimo dia. seus cabelos pré-fabricados de espumas impunham amor nas ataduras dos deuses. seu primeiro dente obstruía as entradas dos navios no porto e os passaportes para os pássaros.

– compraram-lhe roupas verdes de raízes; suas mãos conduziam cordas e sombras para o desencanto dos mortos.

– fizeram-no mártir; sua vestimenta de gases mortíferos envenenava palavras e adulterava sonhos. os parentes vieram visitá-lo e ofereceram-lhe pontes; seu corpo foi completado por madeiras. as mulheres quiseram dividi-lo em ciúmes, mas sua sombra imprimia silêncio. – quando a faca chegou, seu corpo abriu-se em sofrimentos, a carne não se conteve e escancarou-se em portas; de suas entranhas desertaram terras (posses de acabadas eras.) lembro-me dos sóis desatados de suas tranças, seu nome incrustado no limbo corroía estátuas de mil séculos.

– o jardim já estava nos olhos semicerrados de cera.

Em Abrir-se um abutre ou mesmo depois de deduzir dele o azul, Edições Oficina, 1969

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Soledade de Minas

Eustáquio Gorgone de Oliveira

As horas para mim são tão longas

Que já me habituei com o chamado das camas

E a lentidão de meus sonhos.

Ando de um canto para o outro sem pressa

Levando minha pessoa inteira com cuidados

Para de ruim nada me acontecer.

O teto da casa onde vivo já se acostumou

Às minhas maneiras com que reajo ao sol

E ao meu corpo que abandona os quartos

Com as mãos erguidas de sono.

Eu e o tempo já nos adaptamos amavelmente,

Sem atritos, rangidos e sussurros,

E tão bondosos somos um para o outro

Que ele amarra meus sapatos de baile.

As festas efêmeras tornaram-se minhas amigas

De confiança e eu, estrela perdida no céu,

Vou vivendo da vida que vive em mim.

Em Delirium-tremens, Editora Pongetti, 1974.

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Árvore genealógica

Sérgio Kleinsorge

Em nossa família como procedemos:

órfão

o filho põe no colo o retrato do pai

e manda tirar um retrato.

Morre

e seu filho segura a imagem do pai junto ao avô

para novo retrato

amanhã no colo do filho seguinte.

De morte em fotografia

o sangue tem sobrevivido.

A cada retrato

rasgamos o precedente

nosso álbum só precisa de uma página.

Envelhecemos de fora para dentro

a memória dos antepassados preservada

enquanto dura a nitidez de seus rostos.

Em Teseu, funcionário público, Imprensa Oficial, 1991

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Saúde

Data: 14/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/14/ufjf-oferece-testes-gratuitos-de-covid-19-para-profissionais-de-saude-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “UFJF oferece testes gratuitos de Covid-19 para profissionais de saúde que atuam no SUS em Juiz de Fora” 

O exame deve ser agendado após exame clínico e a constatação de pelo menos dois sintomas do coronavírus, como febre, tosse, falta de ar, nariz obstruído, desânimo, perda de paladar e de olfato.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou nesta quinta-feira (14) que está oferecendo testes gratuitos de Covid-19 para profissionais de saúde que atendem ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora.

De acordo com a UFJF, o teste genético RT-PCR, detector do coronavírus, é realizado nos laboratórios da instituição. Após constatar ao menos dois sintomas da doença, o profissional tem três opções para realizar o agendamento da coleta para o exame.

A Universidade orienta que primeiramente o profissional uma assistência médica assim que constatar, ao menos, dois sintomas do coronavírus, como febre, tosse, falta de ar, nariz obstruído, desânimo, perda de paladar e de olfato.

Após o exame clínico e a notificação à Vigilância Sanitária, o profissional poderá fazer o agendamento para a coleta para o exame RT-PCR.

O período para realizar a coleta é entre o terceiro e o décimo dia de sintomas. São três as vias possíveis para realizar o agendamento:

  1. Diretamente na Unidade Básica de Saúde (UBS) na qual o profissional foi examinado;
  2. Por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU); neste caso, a coleta deve ser agendado pela supervisora da UBS próxima à área de residência do paciente ou pela própria instituição que o emprega, caso a mesma possua leito COVID pactuado com o município;
  3. Diretamente pelo próprio local de serviço do paciente, caso este possua leito COVID pactuado com o município.

Todos os resultados estarão disponíveis entre 12 e 72 horas e serão enviados para o e-mail institucional do serviço de origem do profissional de saúde, bem como para o serviço de Vigilância Epidemiológica do município.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 14/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/14-05-2020/ufjf-lanca-projeto-que-reune-cartas-para-o-futuro.html

Título: “UFJF lança projeto que reúne cartas para o futuro”

Projeto é aberto a todos que têm algum vínculo com a Universidade; cartas serão abertas daqui há 30 anos

A pandemia do novo coronavírus alterou a forma como todos vivem em menor ou maior grau. A ameaça do vírus transformou relações e rotinas. Cada indivíduo percebe as mudanças de maneira diferente, há alguns que encaram o momento a partir de uma ótica otimista, outros enxergam o copo meio vazio. Dar a oportunidade para que as pessoas falem suas percepções e mostrem suas perspectivas sobre esse momento é o objetivo “Queria que soubessem”, lançado pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

O intuito da iniciativa elaborada pela Diretoria de Imagem Institucional é reunir cartas de todas as pessoas que têm algum vínculo com a Universidade, inclusive que já passaram pela instituição em algum momento, e guardar os relatos em uma cápsula do tempo, marcada para ser aberta daqui a 30 anos. A UFJF pretende que esta época seja retratada, a partir da experiência de todos e de cada um. O projeto é aberto para estudantes, docentes, técnicos administrativos em Educação (TAEs), terceirizados, participantes e beneficiados por projetos de extensão e egressos (ex-alunos) da UFJF e do Colégio de Aplicação João XXIII.

Para enviar uma carta, é preciso acessar o formulário do projeto, preencher os dados e redigir até 30 linhas. Elas serão recebidas enquanto durar a pandemia. Alguns textos serão publicados diretamente nos canais de comunicação da UFJF, em forma de texto e vídeo, lidas por convidados. Todo o material recebido será guardado em um local a ser definido. A universidade ainda destaca que dependendo do que for recebido, há a possibilidade de montar uma mostra com algumas cartas, quando o distanciamento social for suspenso.

A UFJF adverte que os textos não devem conter palavras chulas, agressões pessoais e/ou mensagens que possam gerar transtornos judiciais para ou autor(a) e/ou para a instituição.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 15/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/15/ufjf-cria-projeto-que-estimula-redacao-de-cartas-para-serem-lidas-no-futuro.ghtml

Título: “UFJF cria projeto que estimula redação de cartas para serem lidas no futuro”

Com o nome “Queria que soubessem” a iniciativa lança uma espécie de capsula do tempo que armazenará relatos de pessoas ligadas à UFJF sobre o cenário atual.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) lançou o projeto “Queria que soubessem”, uma cápsula do tempo para ser aberta em 2050.

A cápsula contará com cartas de diversas pessoas que possuam vínculo com a Universidade, como estudantes, docentes, técnicos-administrativos em Educação (TAEs), terceirizados, participantes e beneficiados por projetos de extensão e ex-alunos da UFJF e do Colégio de Aplicação João XXIII.

Todas cartas serão guardadas em um cofre ou baú, que será armazenado em um local ainda a ser definido.

Segundo a UFJF, alguns textos serão publicados nos canais de comunicação da instituição, em forma de texto e vídeo. No caso dos vídeos, as cartas serão lidas por convidados.

A universidade afirma que, dependendo da quantidade e qualidade do material reunido, será discutida a possibilidade da montagem de uma mostra com algumas das cartas, após o período de isolamento social.

Idealizado e desenvolvido pela Diretoria de Imagem Institucional da UFJF, o objetivo do projeto “Queria que soubessem” é retratar a época em que vivemos, fazendo um recorte histórico através de olhar de cada pessoa.

Os interessados em participar da cápsula do tempo podem enviar suas cartas enquanto durar a pandemia do coronavírus. O envio é feito pela internet, preenchendo o formulário.

A UFJF pede que não seja usado nas cartas palavreado chulo, agressões pessoais ou mensagens que possam gerar transtornos judiciais para o autor ou para a Universidade.

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Veículo: Blog do Vestibular

Editoria: Educação

Data: 15/05/2020

Link: https://www.blogdovestibular.com/noticias/ufjf-pism-2021.html

Título: “UFJF adia a aplicação do PISM 2021,  por causa do coronavírus”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou no início da tarde desta sexta-feira, 15 de maio, que as provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2021 foram adiadas.

De acordo com a UFJF, o processo não tem data prevista para realização, por causa da pandemia do novo coronavírus.

A decisão atinge as provas dos módulos I, II e III da seleção que contou com mais de 30.000 candidatos, na edição de 2019. As provas foram realizadas nas cidades de Governador Valadares, Juiz de Fora, Muriaé e Volta Redonda (RJ).

A UFJF informou ainda que acompanha atentamente as mudanças nos cenários nacional, regional e local; e de acordo com elas que serão indicadas a possibilidade de apresentação e ampla divulgação de novas datas do Processo de Ingresso na Universidade.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 15/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/15/ufjf-anuncia-que-por-causa-da-pandemia-de-cpvid-19-nao-ha-previsao-para-o-pism-2021.ghtml

Título: “UFJF anuncia suspensão do Pism 2021 por causa da pandemia de Covid-19”

As datas que estavam previstas no calendário acadêmico para a realização das provas eram 21 e 22 de novembro.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) informou no início da tarde desta sexta-feira (15) que as provas do Programa de Ingresso Seletivo Misto (Pism) 2021 foram adiadas. O processo não tem data prevista para realização por causa da pandemia do novo coronavírus.

A decisão atinge as provas dos módulos I, II e III. O G1 entrou em contato com a instituição, que informou que as datas que estavam previstas no calendário acadêmico para a realização das provas do Pism eram 21 e 22 de novembro.

Entretanto, a universidade reforçou que as provas anteriores foram realizadas no mês de novembro e os editais do Pism eram publicados em junho. Com a decisão do adiamento, não há previsão de quando serão realizadas. No Pism 2020, mais de 40 mil estudantes participaram do processo seletivo.

Em nota, a UFJF informou que acompanha atentamente as mudanças nos cenários nacional, regional e local. Tais mudanças indicarão a possibilidade de apresentação e ampla divulgação de novas datas.

A decisão da Universidade considera a necessidade do isolamento social motivado pela pandemia do novo coronavírus, o agravamento das desigualdades socioeconômicas, o aumento do desemprego e a falta de equidade nos processos educativos em que os estudantes de diferentes redes de ensino estão inseridos.

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Veículo: Acessa

Editoria: Educação

Data: 15/05/2020

Link: https://www.acessa.com/educacao/arquivo/noticias/2020/05/15-ufjf-adia-data-pism/

Título: “UFJF adia data do Pism”

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta sexta-feira, 15 de maio, a decisão de adiamento das provas do PISM dos módulos I, II e III e informa que está acompanhando atentamente as mudanças nos cenários nacional, regional e local. Tais mudanças indicarão a possibilidade de apresentação e ampla divulgação de novas datas.

A instituição explica que a deliberação considera “a necessidade do isolamento social motivado pela pandemia do novo coronavírus, o agravamento das desigualdades socioeconômicas, o aumento do desemprego e a falta de equidade nos processos educativos em que os estudantes de diferentes redes de ensino estão inseridos”.

Enem

A Administração Central da UFJF ainda se posicionou a favor do imediato adiamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em função da pandemia do novo coronavírus.

“Nossa posição se fundamenta na convicção de que a realização das provas em novembro incorrerá em graves prejuízos para os estudantes do ensino médio e outros candidatos em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Neste momento, as enormes desigualdades sociais existentes no país, agravadas pela vulnerabilidade à doença Covid-19 e pelo período de isolamento social, inserem questões imprevistas que não podem ser ignoradas.

O Enem configura-se como uma avaliação que permite aos candidatos vagas no Ensino Superior Público em uma forma de seleção democrática. A UFJF é uma das IFES que utilizam essa avaliação como possibilidade seletiva para ocupação das suas vagas.

A inserção democrática exige um tratamento igualitário aos que sonham entrar em uma universidade pública, gratuita e de qualidade. Assim, a UFJF entende que parte significativa dos e das estudantes que se inscreverem para as provas vivem atualmente dificuldades socioeconômicas, não têm acesso à internet, às tecnologias, o que sinaliza a ampliação das desigualdades e a falta de equidade na busca por uma vaga no ensino superior público, direcionando portanto esta nota”.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 13/05/2020

Link: https://www.acessa.com/cidade/arquivo/noticias/2020/05/13-ufjf-pede-doacao-garrafas-pet-para-estocar-distribuir-sabao-liquido-gratuito/

Título: “UFJF pede doação de garrafas pet para estocar e distribuir sabão líquido gratuíto”

O projeto da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que fabrica e distribuí sabão e sabonete líquido gratuito, pede doação de garrafas pet para dar continuidade à fabricação e estocagem. Essa é uma iniciativas desenvolvidas pela instituição para o combate ao novo coronavírus na cidade. A produção é feita por meio de óleo vegetal e distribuída em garrafas pet, com ritmo de 300 a 500 litros semanais.

Produzido pelo Departamento de Química da UFJF, os produtos são distribuídos gratuitamente para pessoas em condição de vulnerabilidade. É necessário que as garrafas pet doadas estejam em condições de uso e acompanhadas de tampas.

Os interessados em doá-las para o projeto podem deixá-las em dois postos de coleta no campus sede da UFJF:

– no Centro de Ciências – na Rua José Lourenço Kelmer, s/n – Praça Cívica do campus da UFJF;

– ou na escada próxima à sala 401 do ICE II, no prédio mais recente do Instituto de Ciências Exatas.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 13/05/2020

Link: https://www.acessa.com/cidade/arquivo/noticias/2020/05/13-onca-pintada-esta-viva-cacando-pode-ter-cruzado-indica-professor-ufjf/

Título: “Onça pintada está viva, caçando e já pode ter cruzado, indica professor da UFJF”

Há exatamente um ano, a onça-pintada que circulava em Juiz de Fora era capturada no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Na última segunda-feira, 11, foi encontrado o colar do animal junto a restos de um tamanduá-mirim, muito provavelmente caçado pelo felino. “Estamos felizes por saber que há indicativos suficientemente fortes de que o animal está vivo e que esta história tem um desfecho de sucesso”, comemora o professor da UFJF Artur Andriolo.

Colocado no animal quando foi capturado, o colar estava programado para ser aberto automaticamente em cerca de um ano – que é o tempo estimado da bateria do dispositivo chamado drop-off. “Quando sua carga é esvaziada, esse aparato faz com o que o colar se abra. O drop off se alimenta de bateria independente da que abastecia o sistema de GPS, também presente no colar, que havia parado de emitir sinais de localização”, explica o professor Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), participante da captura da onça-pintada e coordenador de projetos sobre felinos.

Há pelo menos três indicadores que relacionam as fotos, tiradas no dia 11 de maio, à onça-pintada de Juiz de Fora. Somente ela usava um colar com o compartimento branco para GPS. As outras três onças do local possuíam coleira na cor preta. A carcaça do tamanduá foi encontrada a cerca de sete quilômetros de onde a onça foi introduzida, em 2019, apontando para um território de uso do animal. “Pelos vestígios e manchas de sangue fresco da caça, foi possível estimar também que ela esteve no local se alimentando havia cerca de 12 horas”, afirma Azevedo.

“Esses são sinais fortes de que ela está bem, está caçando e estabeleceu território na área onde foi solta. Muito provavelmente pode ter cruzado com alguma fêmea – há duas no local -, considerando o tempo em que está no território. Só há outro macho na área e aparentemente cada um estabeleceu seu espaço”, comemora Azevedo. O local ainda está sendo monitorado por câmeras instaladas pela equipe do pesquisador em março de 2020. Os registros ainda serão verificados.

Conforme o professor esse é o primeiro caso de sucesso de translocação de uma onça-pintada em região de Mata Atlântica. “Há muitos anos uma onça desse bioma foi levada para o Pantanal. Mas entre áreas de Mata Atlântica é o primeiro registro documentado de que tenho notícia.”

O professor Artur Andriolo destaca que o desfecho deste caso valida as discussões e medidas estratégicas, tomadas com embasamento técnico e apoio de profissionais de sete instituições públicas, enquanto o felino circulava, sob risco, em áreas urbanas de Juiz de Fora e na Mata do Krambeck, onde fica o Jardim Botânico. Ainda segundo o professor, esses sinais de vida da onça-pintada corroboram as decisões de preservar a vida do animal, capturá-lo e levá-lo para área natural mais ampla, em vez de cativeiro ou outro ambiente. “Essa resolução reforça também a esperança de conservação da espécie”, ressalta.

A sobrevivência do animal e a segurança de moradores de bairros do entorno do Jardim Botânico e de possível circulação do felino eram algumas das preocupações da pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, também atuante no período de captura do felino. “Para chegarmos a essa resolução, foi realizado trabalho conjunto que envolveu instituições e representantes da comunidade, com repercussão em trabalhos escolares sobre educação ambiental.” Além da UFJF, da UFSJ, atuaram também nos processos de captura e translocação o Instituto Estadual de Florestas, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), o Campo de Instruções do Exército Brasileiro em Juiz de Fora, o Corpo de Bombeiros, o Ibama, a Polícia Militar, incluindo a de Meio Ambiente, e a Prefeitura de Juiz de Fora. “Nesse tempo atual de tantas notícias tristes, sabermos que a onça está bem nos deixa muito felizes”, completa Ana Lívia.

O sentimento é compartilhado também pelo diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati, para quem o processo simboliza um aporte conjunto de conhecimento técnico da universidade e de instituições públicas parceiras. “Em tempos de acirramento da crise ambiental, o caso da onça-pintada foi oportuno para trazer à tona, com mais intensidade, diversas temáticas, como a conservação das florestas para abrigo da fauna, trabalhadas em atividades de educação ambiental no Jardim.”

Com informações da UFJF

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 15/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/15/profissionais-de-saude-e-pacientes-recebem-homenagem-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Profissionais de saúde e pacientes recebem homenagem em Juiz de Fora”

Ação ocorreu na tarde desta sexta-feira (15) no Hospital Universitário da cidade.

Profissionais da saúde e pacientes do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF) receberam na tarde desta quinta-feira (15), uma homenagem. A ação, que contou com música, foi organizada pela nutricionista, Clorisana Abreu, e pela fonoaudióloga, Gleci Fonseca.

O objetivo foi aliviar o estresse e a angústia por causa da pandemia do novo coronavírus. De acordo com a nutricionista, “essas ideias humanizadas buscam acalentar quem está angustiado com as incertezas de como vai ser daqui pra frente”.

Já para Gleci Fonseca “é um momento de levar a suavidade e leveza. Para a gente respirar coisas boas e ter pensamentos positivos”.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 15/05/2020

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2020/05/15-juiz-fora-soma-23-mortes-por-coronavirus-segundo-pjf/

Título: “Juiz de Fora soma 23 mortes por coronavírus, segundo PJF”

Mais uma morte pelo novo coronavírus foi confirmada nesta sexta-feira, 15 de maio, em Juiz de Fora, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Com os novos registros, a cidade totaliza 23 mortes por covid-19. Mais um caso foi confirmado, contabilizando 418 pessoas infectadas.

O óbito registrado é de uma idosa de 75 anos que morreu nesta sexta, 15. Ela tinha Doença Cardiovascular Crônica (DCC).

O boletim também mostra 125 novas suspeitas, que contabiliza 3.435. Dois óbitos estão em investigação.

Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.

– 3.435 suspeitos

– 418 confirmados

– 23 óbitos confirmados

– 2 óbitos em investigação

Boletim JF Salvando Todos

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulgou nesta sexta-feira, 15 de maio, a primeira edição do boletim informativo JF Salvando Todos, desenvolvido por pesquisadores da instituição. Em sua primeira edição, o documento elucida os dados coletados até a última quarta-feira, 13, que apontam a Zona da Mata como a segunda região com maior número de casos em Minas Gerais, com Juiz de Fora concentrando o maior número de casos confirmados: 66%. Além do panorama local, o boletim também aborda o cenário no estado e no Brasil.

O documento será publicado quinzenalmente em uma plataforma on-line e informa de maneira acessível, por meio da análise de dados e gráficos, o panorama sobre o coronavírus em Juiz de Fora e no Brasil. No site do projeto, também estão disponibilizadas as notas técnicas elaboradas pelo Grupo de Modelagem Epidemiológica da COVID-19.

Atualmente, a equipe responsável pelo boletim conta com seis colaboradores.

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Veículo: Acessa

Editoria: Cidade

Data: 14/05/2020

Link: https://www.acessa.com/saude/arquivo/noticias/2020/05/14-mais-obito-por-coronavirus-confirmado-juiz-fora/

Título: “Mais um óbito por coronavírus é confirmado em Juiz de Fora”

A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) confirmou nesta quinta-feira, 14 de maio, mais uma morte pelo novo coronavírus em Juiz de Fora. Com os novos registros, a cidade totaliza 22 mortes por covid-19. Mais 25 novos casos foram confirmados, contabilizando 417 pessoas infectadas.

O óbito registrado é de uma idosa de 79 anos que morreu na última terça-feira, 12. Ela tinha Doença Neurológica Crônica (DNC), Doença Cardiovascular Crônica (DCC), pneumopatia crônica e era tabagista.

O Boletim Epidemiológico também mostra 203 novas suspeitas, que contabiliza 3.310.

Todos os dados são referentes a moradores de Juiz de Fora.

– 3.310 suspeitos

– 417 confirmados

– 22 óbitos confirmados

– 1 óbitos em investigação

JF deve ter 449 casos de Covid em 18 de maio

Após a emissão da segunda nota técnica sobre o controle e disseminação do coronavírus publicada em 9 de maio, o grupo de modelagem epidemiológica da Covid-19, formado por pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), divulga um boletim, que terá periodicidade semanal. O objetivo é fazer uma atualização semanal da evolução das curvas de casos suspeitos e confirmados.

Este boletim utiliza os mesmos métodos expostos na Nota Técnica 2, na qual foram analisados dados de notificações de casos suspeitos, confirmados, internações e óbitos desde o primeiro caso suspeito no município em 26 de fevereiro até a atualidade. “Estamos usando um modelo que nos permite prever cenários mais curtos, como quinze dias, além de oferecer um maior detalhamento. Estamos monitorando também as mudanças de regime na curva, ou seja, as mudanças nas taxas de crescimento”, explica Fernando Colugnati, um dos autores do documento.

Situação atual e previsões

A incidência diária de suspeitos e de confirmados apresenta comportamento semelhante e seguem em taxa constante após 15 de abril. De acordo com o boletim, a aparente queda nesta data provavelmente se deve a questões dos processos de testagem e notificação. As taxas médias de crescimento das curvas acumuladas continuam subindo diariamente 3% para casos suspeitos e 8% para os confirmados, conforme publicado na Nota Técnica 2.

O boletim mostra que a previsão ainda é de crescimento da curva, mas provavelmente com uma queda da taxa de crescimento. A previsão para o dia 18 de maio, antes em 500 casos é de 449 na atual previsão, podendo chegar a 563 casos em 25 de maio. A próxima semana poderá confirmar se há realmente uma queda nas taxas de crescimento, que se refletirão em uma mudança na direção da curva de casos confirmados.

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Veículo: Varginha Online

Editoria: Saúde

Data: 15/05/2020

Link: https://www.varginhaonline.com.br/noticias/exibe_noticia.asp?id=184218

Título: “Impacto da pandemia da Covid-19 na saúde mental da população brasileira: pesquisadores da UNIFAL-MG integram pesquisa internacional para identificar as reações psicológicas ao coronavírus”

Na busca por identificar o impacto da pandemia da Covid-19 na saúde mental da população, pesquisadores da UNIFAL-MG integram um projeto de pesquisa internacional que conta com a participação de colegas de instituições brasileiras e também de países como Portugal, China, Índia, Austrália e Irã. Representando a Universidade, os professores Renato Leonardo de Freitas (Instituto de Ciências Biomédicas) e Lucas Emmanuel Teixeira (Instituto de Ciências da Motricidade) se unem ao projeto, idealizado pelo professor José Aparecido da Silva, da USP de Ribeirão Preto.

A equipe elaborou um formulário, por meio do qual, realiza um levantamento sobre as reações psicológicas às pandemias, incluindo comportamentos e reações emocionais e defensivas. “O objetivo de nosso projeto é preencher uma lacuna importante na literatura, especialmente a brasileira, sobre pandemias”, destaca Prof. Lucas Emmanuel. Os dados da população brasileira serão comparados com dados de pessoas de outros países em isolamento devido à pandemia.

O levantamento ajudará o grupo analisar os fatores de vulnerabilidade psicológica que contribuem para a disseminação de doenças e angústias emocionais, assim como o impacto do isolamento social, o papel da mídia e da disseminação do coronavírus na saúde física, mental e cognitiva da população. Os pesquisadores pretendem também descrever maneiras eficazes para lidar com esses problemas psicológicos e, posteriormente, apontar algumas das implicações para políticas de saúde pública, incluindo intervenções adequadas para a comunicação de riscos.

Para justificar a proposta, os pesquisadores afirmam que as autoridades de saúde negligenciam o papel de fatores psicológicos na infecção relacionada à pandemia, mesmo que tais fatores sejam indicados como importantes por pessoas infectadas e curadas, estejam presentes nos relatos de profissionais de saúde e também na literatura científica. “Na verdade, as reações psicológicas desempenham um papel vital, por exemplo, na aderência à vacinação, no distanciamento e isolamento social, bem como nas práticas de higiene que são vitais para conter a propagação, ou disseminação, da infecção”, explica professor Lucas Emmanuel, ressaltando que a não adesão à vacinação é outro problema generalizado, mesmo durante epidemias ou pandemias globalizadas.

De acordo com o pesquisador da UNIFAL-MG, os aspectos psicológicos também influenciam na maneira como as pessoas lidam com a ameaça de infecção pandêmica e suas sequelas, como a perda de entes queridos. “Embora muitas pessoas lidem bem com ameaças, muitas outras experimentam altos níveis de angústia ou agravamento de problemas psicológicos preexistentes, como distúrbios de ansiedade, depressão, medo, culpa, raiva, estigma, baixa-estima, superstições, crenças, apatia, falta de suporte social, preocupações exageradas, entre outras”, argumenta.

Para participar da pesquisa basta clicar no formulário “Reações físicas, psicológicas e cognitivas à Covid-19” e responder as perguntas.

Prof. Lucas Emmanuel acredita que a participação da população possibilitará o desenvolvimento de maior consciência dos aspectos da saúde e permitirá um processo de reflexão que levará à melhora na qualidade de vida por meio da autopercepção.

Além dos professores da UNIFAL-MG e do professor idealizador da USP, o projeto de pesquisa conta também com a participação dos pesquisadores brasileiros: Jorge Tostes (Universidade Federal de Itajubá – Unifei); Cláudia Mármora e Alberto Abad (Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF); Juliana Almeida da Silva e Mayra Antonelli Ponti (Universidade de São Paulo – USP, campus de Ribeirão Preto); Luis Antonio Monteiro Campos (Universidade Católica de Petrópolis – RJ) e  Scheila Paiva (Universidade Federal de Sergipe – UFS).

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Cidade

Data: 15/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/15/outorga-da-comenda-do-merito-henrique-halfeld-e-adiada-em-juiz-de-fora.ghtml

Título: “Outorga da comenda do ‘Mérito Henrique Halfeld’ é adiada em Juiz de Fora”

A decisão foi tomada por causa do coronavírus e a impossibilidade da realização de eventos.

A outorga da comenda do “Mérito Comendador Henrique Guilherme Fernando Halfeld” foi adiada em Juiz de Fora. A decisão foi tomada pelo conselho responsável durante uma reunião realizada na Prefeitura na manhã desta sexta-feira (15).

A principal honraria da cidade é entregue anualmente durante as comemorações do aniversário da cidade, no dia 31 de maio. Neste ano, no entanto, foi decidido pelo adiamento por causa do coronavírus e os problemas para realização de eventos.

Um novo encontro dos conselheiros está previsto para daqui a 45 dias, quando o cenário da Covid-19 em Juiz de Fora será reavaliado e poderá ser definida uma nova data para a entrega da honraria aos homenageados.

O conselho é formado pelas secretarias municipais de Governo e Educação, Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), Câmara Municipal, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Instituto Histórico e Geográfico.

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Veículo: Revista Fórum

Editoria: Saúde

Data: 15/05/2020

Link: https://revistaforum.com.br/noticias/iniciativa-voluntaria-ajuda-a-cuidar-da-saude-mental-na-quarentena/

Título: “Iniciativa voluntária ajuda a cuidar da saúde mental na quarentena”

Conheça e colabore com o projeto Calma Nessa Hora durante a pandemia de coronavírus

Pesquisadores de universidades do Brasil, Suíça e Argentina se unem para desenvolver tecnologias em saúde e apoio às pessoas em confinamento pela pandemia de coronavírus e prevenção a problemas decorrentes desse contexto. Para isso criaram o site Calma Nessa Hora, que visa prestar acolhimento básicos para quem possa estar passando por situações difíceis de estresse e ansiedade em razão do quadro geral.

O espaço online é um aplicativo web (Webapp) e vai desenvolver o serviço por meio de questionários onlines e chats. A ferramenta é altamente otimizada para aplicativos móveis. Para o chat, será usado o serviço tawk.to, que oferece possibilidade de supervisão dos voluntários em tempo real e suporte para vários idiomas. Pela estrutura da tecnologia será possível conduzir aproximadamente 60 mil acolhimentos via chat gratuitamente.

O objetivo é alcançar qualquer pessoa, maior de 18 anos, que precisar de acolhimento relacionado aos sintomas de ansiedade, depressão e/ou queixas de conflitos interpessoais, causados pela situação de crise do coronavírus. A intervenção pode ser realizada em português pu espanhol.

Essa força-tarefa envolve professores, alunos e ex-estudantes voluntários da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Católica de Petrópolis (UCP) e Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). A ação conta ainda com representantes da Universidad Nacional de Tucumán (UNT), que fica na Argentina, e a Universidade de Berna, na Suíça.

O isolamento social tem se mostrado cada dia mais difícil para a população e, além dos desafios para a saúde pública, uma das áreas que foram fortemente afetadas é a saúde mental das pessoas. Ainda mais em um país que tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 9,3% da população brasileira (18,6 milhões), segundo dados de 2018 da Organização Mundial da Saúde (OMS). Por isso, buscar ajuda no atual momento é fundamental. Esse tipo de intervenção mediada por computador tem vantagens por ser acessível a um público que não teria acesso a apoios em condições normais, além de respeitar as medidas de controle da doença.

O grupo de especialistas, que já possui experiências na área de acolhimento em saúde, saúde mental e E-Saúde (relação da área com os recursos da internet), tem como preocupação a busca conjunta por intervenções baseadas em evidências científicas.

Projeto também pode ser acessado pelo Instagram @projetomuitacalmanessahora ou por email.

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Veículo: Green Me

Editoria: Brasil

Data: 15/05/2020

Link: https://www.greenme.com.br/informarse/ambiente/44933-brasileiro-conhece-desenvolvimento-sustentavel/

Título: “O brasileiro conhece os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas?”

A Organização das Nações Unidas estabeleceu, em 2015, 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS). Será que o brasileiro os conhece e têm noção da sua importância?

A Organização das Nações Unidas (ONU) desenvolveu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que estabelecem 169 metas para os próximos 10 anos. O plano de ações global propõe medidas urgentes de desenvolvimento sustentável em prol da vida no planeta Terra.

O grupo de pesquisa Descor (da sigla Desenvolvimento, Sustentabilidade, Comportamento e Organizações) do Programa de Pós-Graduação de Administração da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), decidiu averiguar a questão se o governo, as empresas e o cidadão brasileiro conhecem os 17 objetivos sustentáveis estabelecidos pela ONU.

Os resultados preliminares da pesquisa mostraram que os brasileiros com mais de 18 anos percebem de forma superficial a relevância do desenvolvimento sustentável para a sociedade, a economia e o meio ambiente.

O coordenador do grupo de pesquisa, Danilo Sampaio, explica que conhecer os 17 objetivos contribui para o melhor exercício da cidadania e uma melhor qualidade de vida.

“Entender melhor os 17 ODS da ONU possibilita uma cobrança maior, por parte do cidadão, por políticas públicas e privadas, além de estratégias de promoção do bem-estar humano, reforçando as igualdades sociais em sentido amplo, seja na economia, nas questões de gênero e raça, e nas questões de meio ambiente, saúde e redução da pobreza”, destaca Sampaio.

A pesquisa será apresentada sob o título “Is the Brazilian aware of the 17 United Nations Sustainable Development Goals (SDGs)?” no “4th Annual Sustainable Consumption Research & Action”, um dos principais eventos internacionais dedicados ao consumo sustentável, cujo tema este ano é “Consumo Sustentável e Justiça Social em um Mundo em Urbanização”.

O congresso ocorrerá de 10 a 12 de junho, na Northeastern University, em Boston (EUA), on line, por causa da pandemia do novo coronavírus.

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Veículo: G1 Zona da Mata

Editoria: Educação

Data: 15/05/2020

Link: https://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2020/05/15/prefeitura-de-juiz-de-fora-lanca-projeto-para-interacao-com-a-comunidade-escolar-durante-a-quarentena.ghtml

Título: “Prefeitura de Juiz de Fora lança projeto para interação com a comunidade escolar durante a quarentena”

O site do projeto ‘Cadinho de Prosa’ já está no ar e apresenta conteúdo textual e audiovisual.

A Secretaria Municipal de Educação lançou o projeto “Cadinho de Prosa”, para aprimorar a interação com a comunidade escolar em Juiz de Fora.

Segundo a subsecretária de Articulação das Políticas Educacionais da Prefeitura, Andréa Borges de Medeiros, a ideia surgiu quando os organizadores perceberam a necessidade de buscar um caminho mais fluido, no campo das artes, de apoio pedagógico remoto.

A subsecretária afirma entender a dificuldade que algumas crianças e jovens podem ter para assimilar os conteúdos, sem que os pais e responsáveis estejam preparados para mediar esse ensinamento. “Nós reconhecemos que esse papel de mediação é do professor”, afirmou.

O objetivo do projeto é favorecer o ensino pedagógico e as respectivas articulações, mesmo no período de isolamento social.

“Nossa finalidade principal é fazer com que essas articulações favoreçam as grades curriculares, e temos por base a cultura sistematizada e letrada, além (…) da arte de um modo geral”, explicou.

Conteúdo

A ação apresenta conteúdos em formato de texto e audiovisual, usando como base conceitos de cultura, arte e conhecimentos humanos que podem ser vivenciados em diferentes contextos da vida social.

Segundo Andréa, a produção da plataforma e de todo o seu conteúdo é realizada pelos técnicos e professores da Secretaria de Educação, em um trabalho coletivo.

O projeto está sendo ampliado com pequenos vídeos, onde os professores apresentam práticas escolares possíveis de serem tomadas como referência para crianças e adultos.

Os vídeos são produzidos em parceria com a Faculdade de Comunicação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e o conteúdo é apresentado, também, por professores da Secretaria de Educação.

Além disso, a subsecretária explica que o material produzido para o “Cadinho de Prosa” deve ajudar os professores, quando o retorno às aulas for possível: “Acreditamos que o material construído poderá ser muito bem aproveitado quando as reposições [de aulas] estiverem definidas”.

De acordo com Andréa, caso os professores de escolas da região queiram fazer parte do projeto, mandando seu próprio conteúdo, um acordo deverá ser feito entre o diretor da escola e a Secretaria.

Abrangência ilimitada

Andréa afirma, ainda, que o projeto não tem limite de idade, e também não é limitado a moradores de Juiz de Fora. Com uma linguagem de fácil acesso, o projeto “Cadinho de Prosa” tem abrangência ilimitada.

“Pessoas de fora do município já tiveram acesso, [o projeto] está repercutindo muito bem no meio educacional”, afirmou.

Segundo a subsecretária, o “Cadinho de Prosa” é elaborado baseado na Medida Provisória 934, que estabelece que o ano letivo precisa cumprir 800 horas em 2020, apesar de não ser obrigatório o cumprimento dos 200 dias.

Com dicas de leitura, sugestões de brincadeiras e guia de atividades, o conteúdo está disponível no site do projeto, e seu acesso é gratuito.

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Veículo: La Nota

Editoria: Saúde

Data: 13/05/2020

Link: https://lanotatucuman.com/calma-en-este-momento-iniciativa-voluntaria-busca-amparar-la-salud-mental-en-la-cuarentena/actualidad/13/16/2020/47331/

Título: “Calma en este Momento: iniciativa voluntaria busca amparar la salud mental en la cuarentena”

Conocé la iniciativa de investigadores de universidades de Brasil, Suiza y de la Facultad de Psicología de la UNT que brindan apoyo a las personas que puedan estar pasando por situaciones difíciles de estrés y ansiedad ante el aislamiento social.

Investigadores de universidades de Brasil, Suiza y de la Facultad de Psicología de la Universidad Nacional de Tucumán se unieron para desarrollar tecnologías en salud para brindar apoyo a las personas ante el aislamiento social y la cuarentena causados por la pandemia del COVID-19.

Por eso, crearon el sitio Calma en este Momento, que buscar ofrecer contención y asesoramiento básico para quien pueda estar pasando por situaciones difíciles de estrés y ansiedad en razón del cuadro general de la situación.

El espacio online es una página web (Webapp) que cuenta con cuestionarios y chats en línea. La herramienta se encuentra optimizada para funcionar en computadoras o en celulares. Para el chat, se utilizará el servicio tawk.to, que ofrece la posibilidad de supervisar voluntarios en tiempo real y está adecuada para atender en varios idiomas. Por su estructura tecnológica, se podrán realizar aproximadamente 60 mil chat de contención y asesoramiento, de forma gratuita.

El equipo de Argentina está conformado por diez supervisores (profesores y/o miembros de proyectos de investigación) y 30 voluntarios y voluntarias (estudiantes avanzados y psicólogos/as), quienes realizaron una capacitación y entrenamiento, y firmaron un documento de compromiso ético dónde se resguarda la confidencialidad.

En el caso de Tucumán, es un proyecto de Extensión de la Facultad de Psicología de la UNT que surge como una parte de un proyecto de investigación que se encuentra coordinado por el profesor Adrián Chirre y profesora Valeria Contreras.

El objetivo es poder llegar a cualquier persona, mayor de 18 años, que necesite de contención relacionada a síntomas leves de ansiedad, depresión y/o quejas por conflictos interpersonales, causados por las situación de crisis por el COVID-19.

Este grupo de trabajo involucra a profesores, estudiantes y ex alumnos voluntarios de: la Facultad de Psicología de la UNT, Universidad Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidad Federal de Viçosa (UFV), Universidad Católica de Petrópolis (UCP) y la Universidad Salgado de Oliveira (UNIVERSO). La acción también incluye representantes de la Universidad de Berna, en Suiza.

El aislamiento social ha demostrado ser cada vez más difícil para la población y, además de los desafíos para la salud pública, una de las áreas que se ha visto gravemente afectada es la salud mental de las personas. Aún más en América Latina que en la prevalencia a doce meses de trastornos de ansiedad, representa entre el 9.3% y 18,1% de la población según datos de 2017 de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y de la Organización Panamericana de la Salud (OPS). Por lo tanto, buscar ayuda en este momento es esencial.

Este tipo de intervención mediada por las computadora o celulares tiene ventajas, porque es accesible a un público que no tendría acceso al apoyo debido a las condiciones actuales, además de posibilitar respetar las medidas establecidas para el control de la enfermedad.

El horario de atención es de 18 a 22 horas y en el caso de que escriba en otro horario y no sea atendido, puede dejar su mail.

Site: www.calmaenestemomento.com

Plataforma de chat: tawk.to/

Email: proyectocalma@psicologia.unt.edu.ar

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 15/05/2020

Link: https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/15-05-2020/jf-concentra-mais-da-meta-de-casos-de-covid-19-na-zona-da-mata.html

Título: “JF concentra mais da metade de casos de Covid-19 na Zona da Mata”

Município tem o pior cenário do estado com cerca de 57 casos confirmados a cada cem mil habitantes

Uma recente pesquisa divulgada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) aponta Juiz de Fora como a cidade com maior número de infectados com o novo coronavírus (Covid-19) da Zona da Mata. Segundo o estudo, lançado na quarta-feira (13), o município acumula 66% dos casos confirmados na região, segunda com maior número de casos em Minas Gerais.

Os dados foram divulgados pelo boletim “JF Salvando Todos”desenvolvido por pesquisadores da UFJF com o objetivo de divulgar dados seguros, técnicos e estatísticos acerca da pandemia. O documento será publicado quinzenalmente em uma plataforma on-line e informa de maneira acessível, por meio da análise de dados e gráficos, o panorama sobre o coronavírus em Juiz de Fora e no Brasil. No site do projeto, também estão disponibilizadas as notas técnicas elaboradas pelo Grupo de Modelagem Epidemiológica da Covid-19.

De acordo com o pesquisador do Departamento de Estatística, Marcel Vieira, o boletim é fruto dos esforços coletivos de pesquisadores e estudantes. “Nossa principal motivação é fazer chegar a todos os cidadãos, e também aos tomadores de decisões, os dados oficiais acompanhados de análises estatísticas e interpretações simples, sempre usando uma linguagem acessível”, explica o pesquisador.

23 mortes na cidade e mais de 400 casos

De acordo com o boletim local, emitido pela Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, nesta sexta-feira (15), a cidade acumula 23 óbitos em decorrência da doença. O falecimento mais recente foi de uma idosa, de 74 anos, portadora de doença cardiovascular crônica. Outros dois falecimentos estão sob investigação. Dos 23 óbitos registrados pela Prefeitura, oito ainda carecem de confirmação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), de acordo com o boletim epidemiológico também divulgado nesta sexta.

Em relação aos casos confirmados de Covid-19, o número passou de 417 para 418. O Estado, por sua vez, contabiliza 400. O aumento entre os casos prováveis foi o mais expressivo, com 125 novas possibilidades de coronavírus entre quinta e esta sexta. Agora são 3.435 suspeitas de Covid-19 em moradores da cidade. Ao contrário da nova política de discriminação epidemiológica adotada pela SES/MG, a Secretaria de Saúde local não divulga o número de pacientes recuperados. No balanço desta sexta, a SES/MG aponta 152 juiz-foranos recuperados do vírus.

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