Por que o álcool em gel 70% é considerado uma substância antisséptica e desinfetante eficiente contra o vírus causador da Covid-19? Esta e outras perguntas são respondidas em nota técnica elaborada pela professora do Departamento de Farmácia do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV), Regina Kelmann.
No documento – produzido a pedido do Grupo de Trabalho Extraordinário (GTE) que trata da questão do coronavirus no campus – a docente explica por que o álcool na concentração de 70% é mais eficaz na eliminação de microrganismos do que a sua forma pura:
“A ideia que o álcool puro vai ser mais efetivo na desinfecção e antissepsia é equivocada. Estudos realizados na última década, demonstraram que o álcool etílico na concentração de 70%, em 30 segundos de contato com a superfície a ser higienizada, apresenta potente ação contra fungos e muitos tipos de vírus”, afirma Kelmann.
Na nota técnica, a docente apresenta ainda outras substâncias que também são efetivas na higienização, desde que usadas na concentração recomendada e destaca a limpeza das mãos com sabonete e água como medida “eficiente, com excelente custo-benefício e segurança na utilização”.
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