Neste domingo, 16, mais um ex-aluno da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) estará atuando pelos gramados do Campeonato Mineiro de Futebol. Mas engana-se quem pensa que esta reportagem fala sobre um jogador formado pelo Projeto Futebol UFJF, como Max Alves, contratado no início do ano pelo Flamengo. Desta vez, a história é diferente. Paulo Cesar Zanovelli, formado pela Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid), escolheu caminho um pouco mais tortuoso para se destacar no mundo da bola: ele é árbitro e está debutando no comando das partidas do Módulo 1 do Campeonato Mineiro – a elite do futebol estadual.

Formado pela Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid), Paulo Cesar Zanovelli apita, neste domingo, o confronto entre Patrocinense e Cruzeiro, pelo Módulo 1 do Campeonato Mineiro (Foto: Júnior Nogueira)

Árbitro da Federação Mineira (FMF) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Zanovelli lembra com carinho dos tempos de estudante. “Entrei na Universidade em 2012 e fui bolsista de manutenção por um período, o que ajudou a minha estadia em Juiz de Fora. Participei, por duas temporadas, do projeto de extensão UFJF Vôlei (hoje JF Vôlei), com o professor Maurício Bara; fui estagiário do grupo de ginástica coordenado professor Neil Franco; e hoje faço parte do projeto de extensão Apito Jovem, que atua no Instituto Dom Orione, junto ao professor Álvaro Quelhas”, conta.

PC, como é chamado pelos colegas de arbitragem, fez a sua estreia como árbitro central no Estadual no dia 1º de fevereiro, na vitória do América-MG sobre o Uberlândia por 3 a 0. Neste domingo, está escalado para apitar o confronto entre Patrocinense e Cruzeiro, às 19h, no Estádio Pedro Alves do Nascimento, em Patrocínio.

“Conheci a arbitragem na Faculdade, no futsal, com meu amigo de curso Renato Siqueira – hoje professor substituto da UFJF em Governador Valadares. No campo, iniciei com quem aprendi muito – meu tio Wagner -, na Associação de Árbitros de Juiz de Fora. São pessoas que me ajudaram. Sou extremamente grato a eles”.

Segundo Zanovelli, os ensinamentos obtidos na Universidade foram decisivos para que ele se tornasse o profissional e o ser humano que é hoje. “É algo transformador, aprendi muito com os professores, evoluí como pessoa. Poder estudar em uma Instituição do nível da UFJF é de se orgulhar. A Faculdade abriu portas para o conhecimento e para oportunidades profissionais”, ressalta.