Trazer pesquisadores para debater assuntos em um ambiente mais descontraído é o objetivo principal do Ciência ao Bar, projeto de extensão da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). A cada evento, um ou mais pesquisadores conversam sobre seus conhecimentos científicos e, em seguida, o debate é aberto para a participação do público que, entre rodadas de chope e tira gostos, pode participar com perguntas e contribuições sobre o assunto.
Na edição desta quarta-feira, 16, o tema do Ciência ao Bar é “Quando a ciência e a arte se encontram”. Um dos convidados é o pesquisador Luiz Fernando Cappa, doutor em Físico-química pela Universidade de São Paulo (USP) e professor da UFJF, onde desenvolve pesquisas na área de espectroscopia molecular. Acompanhando Cappa, o segundo convidado é o restaurador de Artes Plásticas do Museu de Arte Murilo Mendes (Mamm), Aloisio Castro. Doutor pelo Programa de Pós-graduação em Artes da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Castro desenvolve, em conjunto com o Departamento de Química – ao qual o professor Luiz Fernando Cappa é vinculado –, estudos de caracterização molecular de papéis utilizando a Espectroscopia Raman.
A pesquisadora Bárbara Almeida, responsável pelo projeto do Ciência ao Bar na UFJF, explica que a ideia, na edição de hoje, é falar sobre a intercessão entre as duas áreas que, para alguns, podem parecer distintas: arte e ciência. “Vamos conversar sobe todo o potencial da ciência que pode ser aplicado no campo das artes e, ao mesmo tempo, da demanda que pesquisas no campo das artes tem – e como a ciência pode ajudar nesses estudos”, aponta. O Ciência ao Bar acontece hoje, quarta-feira, às 19h, no bar Arteria, localizado na Rua Oswaldo Aranha, 535.