Mapa mostra a qual órgão do corpo corresponde cada ponto da orelha. (Foto: Sebastião Junior)

Docentes e técnicos administrativos do campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJG-GV) ganharam mais um aliado na promoção da saúde e do bem-estar. O Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) – órgão vinculado à Gestão de Pessoas – passa a ofertar, gratuitamente, a partir deste mês de agosto, atendimentos em auriculoterapia. O serviço também pode ser utilizado por servidores das demais instituições federais que fazem parte do termo de cooperação.

A técnica, inspirada na medicina tradicional chinesa, tem crescido consideravelmente, a ponto de já existirem políticas públicas no Brasil voltadas para a sua implementação nos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). A eficácia da auriculoterapia motivou os enfermeiros do Siass, Érica Barbosa Magueta Silva e Guilherme de Andrade Ruela, a ofertarem a prática com o objetivo de “melhorar a qualidade de vida do servidor”.

Segundo a enfermeira do Siass, o objetivo do tratamento é “melhorar a qualidade de vida do servidor”. (Foto: Sebastião Junior)

A terapia
Este método terapêutico entende a orelha humana como uma espécie de microssistema, em que cada ponto corresponde a um determinado órgão. A região do lóbulo, por exemplo, está ligada à cabeça, enquanto a “concha” representa a parte interna da região torácica. De acordo com Silva, esta comunicação pode ser explicada pelo fato de o tecido da região auricular apresentar as mesmas células embrionárias que formam o corpo humano.

E como saber qual ponto da orelha está ligado àquela patologia que precisa se tratada? Para isso, existem mapas que indicam o trajeto entre o estímulo provocado e o órgão relacionado à doença. A partir daí, o terapeuta – utilizando sementes de mostarda, cristais, agulhas ou outros materiais – pressiona aquele ponto que, por sua vez, vai estimular a região desejada. O mapa utilizado nas sessões do Siass é focado na parte neurológica. “Tem inervações do pavilhão auricular que, ao serem estimuladas, vão mandar mensagem para o sistema nervoso central e daí vai atingir aquela região ou várias delas”, explica Santos. Com isso, é possível tratar a ansiedade, a obesidade e várias outras situações.

O servidor Bruno Fonseca tem experimentado a terapia e aprova os resultados. (Foto: Sebastião Junior)

Técnico em segurança do trabalho do Siass, Bruno Fonseca tem se submetido à terapia e, após quatro sessões, vê resultados no seu tratamento.“Eu estava trabalhando algumas coisas que são mais perceptíveis e outras nem tanto. Por exemplo, a parte do metabolismo não tem como eu perceber. Mas eu percebi que estava comendo menos. Além disso, eu fiz também para a questão de ‘estresse’ e estou me sentindo mais tranquilo”, relata.

Para realizar a terapia, basta agendar uma sessão. O Siass fica na Avenida Brasil, 2834, Centro. O telefone para contato é (33) 3301-1004.