Alunos da Arquitetura desenvolveram pranchas com propostas de modificações no Centro de Juiz de Fora (Foto: Fernando Lima/Arquivo pessoal)

Alunos da Arquitetura desenvolveram pranchas com propostas de modificações no Centro de Juiz de Fora (Foto: Fernando Lima/Arquivo pessoal)

Pensar no espaço urbano de maneira mais democrática, beneficiando a todos, é o objetivo da exposição “Juiz de Fora para as pessoas: Marechal Deodoro e Batista de Oliveira na lógica das ruas completas”, que será inaugurada nesta quinta-feira, 14, às 19h, no Espaço Cultural Correios. A iniciativa, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), é coordenada pelo professor Fernando Lima. A exposição é formada por quatro pranchas criadas por alunos, com as proposta de modificações nas ruas.

A exposição é fruto de um acordo de cooperação técnico-científica entre a Faculdade de Arquitetura da UFJF, a Prefeitura de Juiz de Fora, a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e o World Resources Institute (WRI Brasil), que atua em diferentes cidades do país, refletindo sobre mobilidade a partir da lógica de ruas completas. Segundo Lima, este acordo deu início ao projeto de extensão “Projeto e mobilidade urbana”, cujo objetivo é trabalhar com alunos na elaboração de projetos voltados à melhorias na cidade de Juiz de Fora e na região.

Lima explica que “a lógica de ruas completas baseia-se em princípios para deixar a cidade com mais qualidade para a população, incluindo espaço verde e pensando no fluxo adequado de automóveis e de transeuntes”. A partir destes conceitos, o professor trabalhou com duas turmas que, ao longo do ano de 2018, desenvolveram projetos com propostas de  adequação das ruas Marechal Deodoro e Batista de Oliveira. “Os estudantes fizeram trabalho de campo com entrevistas, fotografias, levantamento de fluxo de pessoas, além de um estudo com os ambulantes.” Cerca de 40 alunos participaram dos quatro projetos que serão expostos.

Para o professor, apresentar ao público os trabalhos desenvolvidos no âmbito acadêmico é primordial para discussão sobre uma relação de mais qualidade com a cidade. “Nosso objetivo é compartilhar com a comunidade os conhecimentos que construímos e, a partir disso, estimular o debate a respeito da qualidade de vida dos centros urbanos, promovendo a discussão sobre o que pode ser feito nas ruas das áreas centrais para que a cidade seja mais caminhável, segura e voltada para as pessoas.”

A exposição pode ser visitada até dia 30 de abril, de segunda a sexta-feira, de 10h30 às 17h, com entrada gratuita. O Espaço Cultural Correios está localizado na rua Marechal Deodoro 470, no Centro.