Professores, alunos e residentes da Farmácia Universitária promoveram ação no campus (Foto: Twin Alvarenga/UFJF)

Professores, alunos e residentes da Farmácia Universitária promoveram ação no campus (Foto: Twin Alvarenga/UFJF)

Em comemoração ao Dia Nacional do Farmacêutico, alunos da graduação, farmacêuticos residentes e professores reuniram-se nesta quinta-feira, 17, em frente à farmácia Universitária, no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), para conversar com a população sobre as atuações do profissional. A maior parte das pessoas que passava por ali, parou para ouvir o grupo.

O farmacêutico residente William Ferreira comemorou a boa receptividade do público. “A vantagem dessa campanha é ser dentro do campus, porque a gente consegue atrair a população que está passando ao redor e mostrar o nosso trabalho, explicar a nossa importância na sociedade e o que a gente pode contribuir para a saúde deles.”

Muitos realmente não conhecem a profissão, como percebeu o estudante de Farmácia, Lucas Dias, que participa da campanha pela primeira vez. “As pessoas não conhecem o farmacêutico, não entendem muito bem as áreas em que o profissional pode atuar. Elas conhecem o profissional na drogaria, mas muitos não têm contato com eles. Então, aqui estamos abrangendo um pouco mais sobre a profissão.”

Em frente à farmácia foi montada uma tenda com uma mesa onde era possível aprender um pouco mais sobre uso de medicamentos. No lugar, foi possível encontrar panfletos, caixas organizadoras de remédios, tabelas coloridas para auxiliar pacientes analfabetos ou idosos, mapa de locais de aplicação de insulina, aparelhos para fracionar medicamentos e até um jogo de cartas sobre as funções do farmacêutico.

A estudante de Biologia, Cíntia Magalhães, aceitou participar da brincadeira e tirou uma carta. “Eu conhecia a maioria das funções, por ter uma amiga farmacêutica, mas algumas eu não fazia ideia. Achei muito interessante essa interação, porque acabou ampliando o meu entendimento.”

Abordado enquanto entrava no campus, o estudante de Direito, Filipe Sirimarco, ficou surpreso com as informações. “Muitas coisas eu não sabia, como áreas de trabalho e  funções. A gente pensa que é só na farmácia que o profissional atua, mas são muitas outras áreas. Agora, tenho uma noção de como os farmacêuticos podem nos ajudar também.” O mesmo aconteceu com a doméstica, Maria de Lurdes Carvalhaes, de 64 anos, que achou as informações muito válidas. O que mais a atraiu foi uma das funções exercidas pelos profissionais. “Gostei muito de saber que em vez de fazer controle no posto de saúde, onde ocupo o lugar de alguém que esteja precisando mais, posso fazer na farmácia.”

O militar reformado, Manoel Soares, 73 anos, veio de Benfica com a esposa para participar da campanha e falou sobre o que aprendeu com as explicações. “Aprendi sobre os cuidados ao tomar os medicamentos, o esquema para organizar melhor os remédios e sobre a importância da farmacologia. Eles têm um conhecimento profundo sobre o que pode acontecer se a pessoa tomar um remédio vencido ou diferente do que foi passado.” A esposa, Leonídia Matos, de 71 anos, ressaltou a importância da conversa. “A farmacêutica explicou que não podemos jogar os remédios em qualquer lugar, eu não sabia disso. Às vezes a gente compra um remédio, sobra e jogamos fora. Está errado. É só conversando que a gente aprende.”