Na manhã de tempo frio deste domingo, 7, com temperatura abaixo dos 20ºC, a Praça Cívica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) recebeu crianças e adultos para o projeto Domingo no Campus.
A manhã atípica de primeiro turno de eleições não impediu a realização das tradicionais brincadeiras de rua, oficina de bordado, artesanato com materiais recicláveis e grupo de brincadeiras populares, que contou com jogos de rebater, bola, vôlei, futebol de botão e de prego.
O projeto teve ainda contação de histórias, gincanas e artesanato, ao som do mestre de cerimônias e DJ Álvaro Martins.
Visitante assídua do projeto, Renata Pallara trouxe as filhas Valentina Pallara, de 3 anos, e Rafaela Pallara, de 9, para aproveitar o domingo. “Sempre que consigo, tento vir, pois acho importante aproveitar essas oportunidades, uma vez que Juiz de Fora é uma cidade que não tem muitas opções de atividades recreativas para as crianças. Viria todo fim de semana se tivesse”.
Os participantes se divertiram também com o projeto de Musicalização do Núcleo de Desenvolvimento Musical – Funga Alafia, que ensina a criação de instrumentos com objetos recicláveis, e a estreia da Pintura com Artes da Fifia, idealizada por Eva Oliveira.
“Eu já acompanhava o Domingo há um tempo e tenho o costume de fazer algumas atividades aqui no Campus. Como tenho oito anos de experiência em recreação, quis aproveitar o espaço de divulgação do projeto e a possibilidade de interação com as crianças”, ressaltou Eva, que faz pinturas faciais com tintas hipoalergênicas específicas para esse uso.
Para André Silva, pai do Gabriel, 7 anos, e Rafael, 5, o projeto Domingo no Campus é mais uma oportunidade de convivência para as crianças e para “diversificarem as atividades, fazendo algo cultural, uma vez que estão muito imersos no esporte, além de ficarem cheios de assunto para contar no colégio durante a semana”.
Primeira exposição de Amaryllis
Além das atividades do projeto, a Praça Cívica da UFJF recebeu também a primeira exposição de plantas do gênero Amaryllis, conhecida como tulipa brasileira. A mostra foi idealizada por Sirley Maria de Souza como forma de homenagear os pais e irmão falecidos.
Sirley passou a cultivar as flores depois de ganhar uma muda de sua mãe. Com o falecimento dos pais, ela assumiu o “privilégio de cuidar das flores”, tal como define a atividade.
“A exposição tem cunho emocional para mim, primeiro pois meus pais me atribuíram essa incumbência de cuidar das plantas e porque a UFJF é um ambiente especial para mim, pois acolheu grande parte da minha família”, destacou.