Reitor debateu desafios de consolidar cursos de mestrado e doutorado (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

Reitor debateu desafios de consolidar cursos de mestrado e doutorado (Foto: Alexandre Dornelas/UFJF)

Celeiro na área de inovação, a comunidade da Faculdade de Farmácia aproveitou o encontro com o reitor Marcus David para debater os desafios de consolidar e elevar à excelência a pós-graduação e a pesquisa. A visita da gestão faz parte de uma agenda de reuniões nas unidades para apresentar o planejamento financeiro e estratégico da UFJF.

Os docentes reconheceram o apoio da Administração ao crescimento dos programas de pós-graduação. O de Ciências Farmacêuticas, por exemplo, aguarda a aprovação da Capes para oferecer curso de doutorado e o mestrado profissional em Tecnologia do Leite tem colhido resultados muito positivos no país.

No entanto, pediram atenção especial às obras de adequação para o total funcionamento do laboratório multiusuário, que contempla vários cursos. “A pesquisa que deixamos de fazer hoje, será feita por outros”, disse a professora Maria José Valenzuela Bell em relação à urgência do tema. Ela também destacou a necessidade de manutenção dos equipamentos para o andamento dos projetos.

David informou que a prioridade de obras como essa do laboratório multiusuário deve ser discutida em breve em reunião do Conselho Superior. Também reconheceu a dificuldade na manutenção de equipamentos específicos, mas garantiu que avanços foram feitos nesse sentido. O reitor explicou, ainda, respondendo à demanda dos presentes, que está sendo feito um mapeamento da alocação de técnico-administrativos na instituição. Isso poderá melhorar a distribuição e o enfrentamento do problema.

Foi comentado sobre as dificuldades do processo de compra na Universidade, as especificidades dos insumos necessários para as aulas práticas e o baixo valor dos itens para a elaboração de pregões. O pró-reitor de Planejamento reconheceu que há um problema com o valor dos itens e estão sendo estudadas alternativas para melhorar o processo.

Ensino a distância e residências

Os professores mostraram-se preocupados em relação ao possível oferecimento de cursos de graduação na área de saúde por meio do ensino a distância. Foi informado que não há previsão disso acontecer e que o Governo Federal tem priorizado as instituições privadas na alocação de vagas. Segundo o pró-reitor adjunto de Graduação, Cassiano Amorim, uma comissão está começando a discutir uma política institucional de EaD, que deverá ser levada aos conselhos.

Situação semelhante é a das residências que, segundo a vice-reitora Girlene Silva, precisam passar por uma regulação dentro dos conselhos competentes na instituição e merecem atenção especial, por serem fundamentais na área da saúde.

A agenda de visitas continua durante a semana nas demais unidades acadêmicas e, em breve, os setores administrativos também serão contemplados.