Com o objetivo de trabalhar na luta anti-prisional e no combate à violação de direitos humanos no sistema carcerário, advogados e profissionais da saúde oficializam os trabalhos do Coletivo Liberdade. O evento acontece nesta quinta-feira, 30, às 19h30, no Anfiteatro das Pró-reitorias da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e é aberto ao público.

De acordo com a advogada e uma das fundadoras, Gabriela Rigueira, as ações desenvolvidas buscam auxiliar as pessoas atingidas pela violência policial e pela criminalização da pobreza. “O Coletivo é uma assessoria jurídica popular, pautada na luta comunitária, combatendo a violação dos direitos e organizando famílias e comunidades afetadas.”

As atividades do grupo, que reivindicam melhorias no sistema prisional, são organizadas em filas de visitas aos detidos e com o diálogo com os familiares, oferecendo atendimento primário individual e assistência.

O evento de lançamento, que tem como tema “O dia que o morro descer e não for carnaval: segurança pública e criminalização da pobreza em Juiz de Fora” pretende apresentar o coletivo e as atuações, além da discussão da questão carcerária e da realidade da segurança pública na cidade, com a presença de pessoas que atuam nas causas.  No mês que vem, com data ainda a ser definida, acontecerá uma reunião aberta do coletivo com a intenção de abordar o cotidiano e a parte administrativa do grupo, buscando a integração de mais membros.

Dentre os participantes das discussões da mesa de abertura estão Adenilde Petrina, doutora honoris causa pela UFJF; Manoel Paixão e Márcio Ferreira, militantes da luta anti-prisional em Juiz de Fora; Rafael Santos, ex-militar que participou de incursões militares nas favelas cariocas e hoje é advogado popular e militante pró-direitos humanos; Artur Duarte, psicólogo do centro socioeducativo Santa Lúcia; e Gabriela Cavalcanti, advogada.

Outras informações: Página do Coletivo Liberdade no Facebook ou coletivcoliberdadejf@gmail.com