(Foto: Gabriella Ramos/UFJF-GV)

Pró-reitora Mônica Ribeiro de Oliveira participou da reunião, para buscar dar suporte às demandas do campus avançado (Foto: Gabriella Ramos/UFJF-GV)

Docentes e técnico-administrativos em Educação (TAEs) debateram, nesta segunda, 26, em Governador Valadares, demandas e possibilidades para o campus avançado da UFJF.  A reunião contou com a participação da pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Mônica Ribeiro de Oliveira. Além das propostas de atuação da Pró-reitoria para 2018, foram apresentados os avanços na possibilidade de oferta de cursos para a UFJF-GV, como Mestrado e Doutorado interinstitucionais em parceria com outras instituições.

Segundo Mônica, a visita a Governador Valadares foi motivada pelo atual momento que a Universidade está vivendo, em meio aos objetivos de atuação da gestão atual. “Vimos a possibilidade de fazer um planejamento de médio prazo para a nossa gestão. Buscamos dar apoio ao campus GV, tentando entender as demandas e possibilidades, bem como dar suporte a elas”, comentou.

Entre as principais pautas da reunião, Mônica destacou o Capes PrInt, que é uma proposta de internacionalização das instituições de ensino superior, e ainda a apresentação dos avanços na busca pela oferta de Mestrado e Doutorado interinstitucionais (Minter/Dinter) em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo o coordenador acadêmico da UFJF-GV, Fábio Pieri, a reunião trouxe boas perspectivas: “a possibilidade de que os cursos aconteçam em GV foi uma boa notícia. O campus avançado tem mais demanda pelos Minter e Dinter e, também, mais oferta de professores para atuarem como co-orientadores, o que serviria como um corpo base para fortalecer esses cursos e a formação dos mestrandos e doutorandos aqui”.

Fábio pontuou ainda a modificação nos conceitos da política de distribuição de bolsas de Iniciação Científica. “Nosso número de bolsas é bem reduzido frente à demanda que temos. A ideia apresentada pela Pró-reitoria é fazer uma reserva, uma espécie de cota para GV, para que seja contemplado um maior número de bolsas, e, assim, o percentual de atendimento de demandas seja o mesmo do campus sede”, finalizou.

Para a pró-reitora, o encontro foi produtivo no sentido de pensar coletivamente as possibilidades de crescimento e capacitação para o campus avançado. “Vi pessoas muito interessadas e muita intenção de romper com os limites. Estamos cientes da necessidade de espaço e infraestrutura em GV, mas a pauta da ausência de espaço não foi o tom da reunião. Direcionamos a discussão no sentido de pensar melhorias de forma adequada, com uma comunidade acadêmica bem capacitada, e propostas muito claras para a capacitação.”