O equipamento óptico do local é o Skymaster ZKP 4, que faz uso de iluminação LED (Foto: Iago de Medeiros)

O equipamento óptico do Planetário é o Skymaster ZKP 4 (Foto: Iago de Medeiros)

A curiosidade sobre como é enxergar o universo de perto é grande — quantos de nós já não brincamos sobre querer ser um astronauta? Com a tecnologia, as produções que nos aproximam do espaço são mais realistas e fazem cada vez mais sucesso, arrebatando audiências pelo mundo todo. Na nossa região, se destaca o Planetário do Centro de Ciências da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), que está passando pelos últimos ajustes para ser aberto ao público e oferecer um espetáculo sobre nosso o universo.

O alemão André Frenzel é membro da equipe da Carl Zeiss, que visitou o Centro para manutenção de equipamentos (Foto: Iago de Medeiros)

O alemão André Frenzel é membro da equipe da Carl Zeiss, que visitou o Centro para manutenção de equipamentos (Foto: Iago de Medeiros)

Equipamento inovador

Referência mundial em tecnologia óptica e optoeletrônica, a empresa alemã Carl Zeiss é a responsável por equipar o Planetário do Centro de Ciências. Com o intuito de verificar o funcionamento dos equipamentos e do software, a equipe enviada pela empresa, denominada Unidade Estratégica de Negócios na área de planetários, permanece realizando atividades no Centro até o fim da primeira semana de agosto. Entre seus membros, está o alemão André Frenzel: “admiro a estrutura do Centro de Ciências como um todo, achei interessante e chamativa.”

O professor de Astronomia e colaborador do Centro, Cláudio Henrique Teixeira, explica que o Planetário “é um ambiente de imersão, onde o espectador se sente dentro da projeção”. O equipamento óptico do local se trata do Skymaster ZKP 4. De acordo com a descrição oficial do aparelho, o número de estrelas projetadas, do norte ao sul, é aproximadamente 7 mil, de modo a não sobrecarregar a visão humana. O modelo também é mais realista do que os anteriores, com seus sistemas de controle e de operação inteligente integrados ao seu software astronômico.

A cúpula do Planetário possui 12 metros de diâmetro, o que o configura o como o maior, atualmente, no estado de Minas Gerais. Seus projetores capacitam a visão dos planetas, do Sol, da Lua e demais objetos do sistema solar, a fim de demonstrar para os espectadores as órbitas dos satélites, os detalhes das superfícies e o movimento das estrelas, por exemplo.