O Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) comemora nesta sexta-feira, 28 de abril, 22 anos de existência. Criado em 1995, durante o reitorado do professor Renê Matos, pela então pró-reitora de Pesquisa, Margarida Salomão, o centro nasceu com o propósito de permitir a aproximação entre a UFJF e os diversos agentes econômicos regionais nos âmbitos da transferência de tecnologia e da inovação.
Nos últimos 22 anos, o Critt atuou favorecendo a transferência de tecnologia, estimulando a inovação e promovendo a incubação de empresas de base tecnológica, graduando 28 empresas, sendo 22 delas ainda atuantes no mercado. “Além de tudo, o Critt tem atuado no sentido de estimular os pesquisadores e estudantes da UFJF a converterem ideias inovadoras em oportunidades de negócio, sendo ainda um espaço onde os inventores independentes também podem fazer o registro de suas inovações, assim como empreendedores registrarem suas marcas, designs e modelos de utilidade”, acrescenta o Diretor de Inovação da UFJF, Ignácio Delgado.
Ignácio Delgado destaca o atual momento do Critt que tem mantido e intensificado suas atividades de incubação de empresas, proteção do conhecimento e transferência de tecnologia. “Essa intensificação se evidencia na multiplicação das patentes registradas na UFJF. Em 2015, foram cinco, em 2016, passamos para dez. Foi lançado edital de incubação de empresas que estava interrompido há dois anos e, atualmente, já temos nove empresas incubadas. Também ampliamos o número de contratos de transferência de tecnologia”, contabiliza.
Entre os avanços do Critt no último ano, Delgado destaca o protagonismo que o Centro assumiu na articulação dos agentes econômicos da região, mirando o desenvolvimento de projetos estratégicos para alavancar a economia regional. Uma das iniciativas é a criação do Grupo de Trabalho Desenvolvimento e Inovação na Mata Mineira (GDI Mata), liderado pelo Critt em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Temos recebido solicitações para integração ao grupo de empresas e de prefeituras da região da Mata Mineira. Muito proximamente, vários projetos para o desenvolvimento da região serão construídos e virão à luz”, finaliza.