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Aulas são baseadas na obra de Hugo Segawa, que analisa projetos do século XX no Brasil (Foto: Paula FJ via Visualhunt /CC BY-NC-SA)

Como surgiu o movimento moderno na arquitetura brasileira e quais foram as primeiras cidades a hospedarem projetos arquitetônicos deste estilo? O livro “Arquiteturas no Brasil 1900 – 1990”, do arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), Hugo Segawa, busca responder esta e outras questões, relacionadas a fatores sociais e econômicos envolvidos com o desenvolvimento da arquitetura, bem como quem foram os principais nomes que participaram do movimento e como ele influenciou todos os estilos posteriores no Brasil.

A obra analisa os projetos arquitetônicos do século XX, e será a bibliografia básica para o Curso de Extensão “Arquiteturas no Brasil”, ministrado pela arquiteta e professora do Departamento de Construção Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Raquel Braga. O curso terá a duração de quatro aulas, às quartas-feiras, no horário de 19h às 21h. O primeiro estudo dirigido será nesta quarta, 19, e as inscrições, abertas ao público em geral, podem ser feitas neste link. As aulas acontecem na Faculdade de Engenharia, na sala 4018.

“No curso anterior, abordamos o panorama da arquitetura na América Latina, baseados no livro de Roberto Segre, America Latina en su arquitectura. Desta vez, decidimos que restringir o estudo ao caso do Brasil, mais especificamente, seria interessante, pois perceberíamos melhor como o estilo nacional dialoga com o continental”, explica Raquel. O Curso de Extensão é desenvolvido por ela e dois acadêmicos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UFJF, Jéssica Nascimento e Gustavo Medeiros.

Segundo a professora, as quatro aulas têm foco em analisar duas questões: como  foi o início da urbanização no país e o Modernismo. “As transformações nos contextos sociais, culturais e econômicos influenciam na arte como um todo, principalmente, na arquitetura. No recorte temporal feito pelo livro, de 1900 a 1990, no Brasil, o estilo modernista foi o que teve mais força.”