O projeto de treinamento profissional “Discursos Religiosos, Gêneros e Sexualidades na Escola”, desenvolvido na Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), visa contribuir com as escolas de Educação Básica no que concerne às discussões sobre relações de gênero e sexualidades.

“O projeto responde às constantes demandas dessas escolas por iniciativas de formação para essas discussões. O debate dessas questões é de fundamental importância para a construção de currículos e práticas pedagógicas produtoras de relações inclusivas, de respeito e, sobretudo, para a problematização e transformação dos modos de lidar com os gêneros e sexualidades”, destaca o coordenador do iniciativa, professor Roney Polato.

Polato explica que o projeto está vinculado ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Gênero, Sexualidade, Educação e Diversidade (Gesed) e conta atualmente com um bolsista da graduação em Pedagogia. “A modalidade de treinamento profissional visa contribuir para a formação de um/a discente, profissional e pessoal, a partir de uma ação vinculada ao campo profissional dessa/e estudante. No caso, o projeto contribui para a formação em licenciatura, no sentido de proporcionar vivências de planejamento e de ações nas escolas, junto a docentes e discentes, a partir de convite para desenvolvermos palestras, oficinas ou outros tipos de atividades acerca das temáticas relativas aos gêneros e sexualidades.”

O professor ressalta que a atividade envolve estudos permanentes. “De modo geral,  as escolas da Educação Básica solicitam, ao projeto, a realização de rodas de conversa e palestras, embora estejamos abertos para outros tipos de ações, como oficinas, por exemplo. Importante destacar que o projeto também envolve estudo constante, de modo que possamos nos munir de argumentos e de arcabouço teórico para problematizar os temas que são discutidos nas escolas.”

Quantos aos desafios futuros, Polato afirma que o objetivo é transformar a iniciativa em projeto de extensão.

“Pretendemos transformar em projeto de extensão, de modo a conseguir atender melhor as demandas das escolas. Infelizmente, não contamos com nenhum tipo de financiamento ou apoio logístico para ida às escolas, de modo que temos que arcar com recursos próprios para o deslocamento e produção do material utilizado nas ações.”

Outras informações: roneypolato@gmail.com