O reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Marcus Vinicius David, visitou, nesta terça-feira, 20, a matriz da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), em Brasília (DF). Ele esteve acompanhado do superintendente do Hospital Universitário (HU) da UFJF, Dimas Araújo. A Ebserh é responsável pela gestão dos hospitais vinculados às universidades federais brasileiras desde a sua criação em 2011.

Segundo o reitor, a visita teve como objetivo a discussão de temas considerados estratégicos para a Universidade, dentre eles a continuidade das obras de expansão da unidade CAS do HU-JF e a possibilidade de federalização do Hospital Municipal de Governador Valadares, o que possibilitaria a utilização do espaço como sede do hospital universitário do campus avançado.

Marcus David e Dimas reuniram-se com o presidente nacional da Ebserh, Kleber de Melo Morais, com quem debateram as pautas. “No que tange às obras de expansão do HU, houve a preocupação de colocarmos o presidente da empresa a par do nosso grande desafio, que é dar prosseguimento à obra e avaliarmos estratégias possíveis para retomarmos sua continuidade. O tema foi muito bem recebido pelo presidente, que determinou imediatamente aos membros de sua equipe técnica que coletassem todas as informações relativas ao processo da obra, e manifestou, inclusive, interesse em visitar Juiz de Fora para conhecer nossa realidade e nos ajudar em sua resolução”, afirmou o reitor.

Na última reunião do Conselho Superior (Consu) da UFJF, realizada na quinta-feira, 15, foi aprovada a minuta de resolução que cria uma comissão especial para a avaliação e o desenvolvimento de estudos que tenham como objetivo analisar as variáveis que envolvem o possível processo de federalização do Hospital Municipal de Governador Valadares. Marcus David reiterou a importância dessas iniciativas. “O presidente nos recomendou que fizéssemos estudos aqui em Juiz de Fora sobre quais os impactos trazidos pela federalização do Hospital de Governador Valadares, mas, também, que não tomássemos nenhuma decisão antes do aval do Ministério da Educação e da Ebserh para que possamos assumi-lo sem o risco de não termos condições de mantê-lo”, finalizou.