(Foto: Géssica Leine)

Para mestranda Daniela Canin, comunicação organizacional gira em torno da comunicação interna e dos debates entre comunicação formal e informal (Foto: Géssica Leine)

A mestranda Daniela Canin, do Programa de Pós Graduação em Comunicação (PPGCOM), defendeu, nesta segunda, 29, a dissertação “Comunicação interna e complexidade: Uma perspectiva dos públicos internos como sujeitos comunicacionais e legitimadores de organização”.

A pesquisa tem a proposta de observar a relação entre os processos de comunicação interna e a autolegitimação da organização. Conhecer a concepção e a relevância da comunicação, seus termos gerais e específicos e o real significado dos canais que a dinamizam estão entre os tópicos propostos. Para isso, Daniela utilizou como base o “Paradigma da Complexidade”, que aponta para as visões inter-relacional e sistêmica dos fenômenos de comunicação.

A mestranda destaca que a comunicação organizacional gira em torno da comunicação interna e sobre os debates entre a comunicação formal e a informal, também sobre a representação e como os diálogos que são são inseridos dentro da instituição. “Como esses pressupostos são associados ao paradigma da complexidade que, em especial, para Edgar Morin, favorece a compreensão do todo, são estruturas complexas que, mesmo na desordem, na desorganização, na complexidade da comunicação, podem instituir a ordem, uma boa comunicação. A comunicação interna é uma ferramenta de gestão que legitima a organização para a própria organização, desde que suas ações sejam pensadas de forma integrada”, explica.

Para o orientador Boanerges Balbino Lopes, o trabalho é valido por propiciar articulação de possibilidades que envolvem a comunicação. “Trazendo a pesquisa da Daniela para a realidade das organizações, esse religar de saberes possibilita condições de um desenvolvimento mais humano, de reconhecimento, de enxergar o outro, aproximar pessoas, algo que humaniza uma estrutura organizacional e fortalece uma ideia de comunicação interna, que é necessário, importante e fundamental, para que outras possibilidades, principalmente externas, se complementem ao avanço que qualquer empresa ou instituição pretenda num determinado momento”.