Você consome ciência? Se interessa pelos avanços científicos e tecnológicos que são pesquisados e estimulados dentro das universidades? Sabe que a pesquisa não é um monstro de sete cabeças e que seus desdobramentos estão inseridos no seu cotidiano?
Para uma das coordenadoras da Rede, Vanessa Fagundes, “UFJF é parceira antiga e excelente adição” (Foto: Caique Cahon)
O objetivo da Rede Mineira de Comunicação Científica (RMCC) é articular as instituições de pesquisa de Minas para fomentar a divulgação da ciência produzida no estado, para um público não especializado. Dar maior visibilidade ao desenvolvimento científico e tecnológico contribui para o desenvolvimento social e econômico, assim como para o reconhecimento do valor das instituições de pesquisa pela sociedade.
Segundo a chefe de assessoria de Comunicação Social da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e uma das coordenadoras da Rede, Vanessa Fagundes, exemplifica que o incentivo à divulgação científica pode ocorrer “por meio de editais para fornecer recursos e fomentar projetos na área, compartilhamento de conteúdos entre profissionais de assessoria e da imprensa, potencialização do diálogo e capacitação de jornalistas”.
“UFJF é parceira antiga e excelente adição”
De acordo com Vanessa, a UFJF, por meio de sua representante e coordenadora de Divulgação Científica da Diretoria de Imagem Institucional, Bárbara Duque, participa das reuniões que deram início à formulação da Rede e participa ativamente das discussões e decisões. “A UFJF é uma parceira antiga e uma excelente adição à Rede, além de já apresentar um trabalho expressivo com comunicação científica, como na forma como divulga as pautas para a imprensa e por meio da revista A3”, aponta, referindo-se à publicação de jornalismo científico e cultural da Universidade.
Para Bárbara, a oficialização da UFJF como parte da Rede é a concretização de um trabalho mútuo e promissor. “É o reflexo de um empenho que só pode engrandecer e valorizar a ciência produzida pelos nossos alunos e pesquisadores, com uma capacidade direta de impactar a sociedade e a forma como enxergamos a ciência”, assegura. “Trabalhar em sintonia com os profissionais de outras instituições é fundamental para o intercâmbio de experiências e para potencializar a capilaridade das informações geradas aqui alcançando, assim, um público expressivamente maior. A oficialização da adesão à Rede fortalece nossos projetos de divulgação e celebra uma parceria para que possamos também contribuir para a melhoria da comunicação da ciência produzida em todo o estado.”
Próximos passos
Iniciada em novembro de 2014, a Rede surgiu com o intuito de suprir as necessidades da área de comunicação científica, integrando e consolidando as instituições e demais agentes envolvidos na divulgação de inovação, ciência e tecnologia. Além do oferecimento de cursos a profissionais de Comunicação e chamadas públicas que auxiliem projetos sobre a área, a Rede deu seus primeiros passos com a concepção da própria agência de notícias para elaborar pautas próprias e a cobertura coletiva de eventos na área científica. “A semente já foi plantada”, considera Vanessa Fagundes. “Estamos realizando uma cobertura em equipe da 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontece até o dia 9 de julho e é um dos eventos mais importantes da área.” Este ano, o tema é “Sustentabilidade e tecnologias para a integração social”.
Atualmente, a Rede é composta por 13 instituições. Além da UFJF, conta com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Lavras (UFLA), Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas), Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior (Sectes).
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