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Abordagem da Educação Profissional Tecnológica é vista como de fundamental importância para compreender a inserção de jovens no mercado, na transição do mundo da escola para o mundo do trabalho (Foto: Twin Alvarenga)

O mestrando Alexandre Marcos Mendes Rabelo, do Programa de Pós-Graduação em Economia, defendeu nesta sexta, 24, a dissertação “Acesso ao ensino técnico profissionalizante e seus retornos salariais no brasil: uma análise a partir de um modelo de sinalização no mercado de trabalho”. A pesquisa discute o efeito das políticas recentes de ampliação do acesso ao ensino técnico profissionalizante sobre os retornos salarias dos indivíduos que concluem esses cursos.

A escolha do tema, segundo Rabelo, busca incorporar uma abordagem teórica de sinalização no mercado de trabalho à discussão sobre políticas de educação profissional e tecnológica de nível médio. “Meu interesse sobre o tema surgiu em tentar desenvolver um modelo teórico, de avaliação de políticas públicas para educação e mercado de trabalho”, explica.

A dissertação se desenvolveu por meio de pesquisa sobre as formas de ensino profissionalizante e de estudos empíricos realizados sobre diversos países, além de um maior entendimento das políticas recentes no Brasil. “Passei quatro meses na elaboração do modelo teórico e em seguida na verificação empírica para o Brasil dos efeitos do ensino técnico sobre o mercado de trabalho a partir de dados da Pesquisa Mensal do Emprego, do IBGE”, conta o mestrando.

Para a orientadora, Flávia Lúcia Chein Feres, ”um dos resultados do modelo teórico é como uma política de expansão de acesso ao ensino profissional e tecnológico pode gerar um efeito reverso se tal expansão representar uma deterioração do sinal dessa modalidade de ensino como produtividade do trabalhador”.

Flávia vê a pesquisa sobre a Educação Profissional Tecnológica (EPT) como interesse da sociedade. “É de fundamental importância compreender como, de fato, a qualificação profissional pode atuar para a melhor inserção do indivíduo no mercado de trabalho, especialmente quando se trata dos trabalhadores mais jovens, que estão fazendo a transição do mundo da escola para o mundo do trabalho.”