Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 23/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/329-internacoes-por-pneumonia/

Internações por pneumonia chegam a 329 em quatro meses, com 31 óbitos

No ar que respiramos, vive um inimigo invisível e fatal. Apenas nos quatro primeiros meses do ano, 329 moradores de Juiz Fora deram entrada nos hospitais credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o tratamento da pneumonia ou gripe, sendo que 31 morreram. Este grupo de doenças, conforme o sistema Datasus, do Ministério da Saúde, é a principal causa de internações no município, considerando os últimos cinco anos. Em 2016, perde apenas para a dengue, que levou 361 pessoas a ocuparem os leitos das unidades de saúde. Embora não possa ser considerada a causa principal da morte, a pneumonia também está constantemente presente nos atestados de óbitos, conforme dados analisados pela Tribuna a partir de registros dos obituários. Em março e abril, meses observados pela reportagem, “pneumonia” aparece 103 vezes como uma das causas de morte. Apesar disso, não há motivos para pânico, mas é preciso ter mais atenção quanto ao problema.
A pneumonia é uma doença infecciosa do trato respiratório, viral ou bacteriana, sendo consequência comum de outras enfermidades. Por ser de difícil diagnóstico, não é possível confirmar que a totalidade deste registro seja de pessoas que morreram por causa da pneumonia, e sim que ela se manifestou em algum momento no corpo da vítima. Quem explica é o pneumologista Júlio César Abreu de Oliveira, diretor clínico do Hospital Universitário da UFJF. “Fato que é uma causa frequente de internação, embora seja difícil confirmar a doença. Por exemplo, se a pessoa apresenta suspeita de infecção urinária, ela se submete a um exame e confirma. Agora, no caso da pneumonia, não existe um exame claro. Tem a radiografia do tórax que, junto com a análise clínica, nos dá um diagnóstico sugestivo, mas não definitivo. Em estudos de óbitos seguidos de necropsia, a pneumonia também é uma causa de óbito importante, mas o Datasus se baseia apenas no atestado de óbito”, disse, explicando que, neste caso, nem sempre existe uma pesquisa aprofundada sobre a razão da morte. “Mesmo assim, em condições e métodos bem realistas, feitos em centros de excelência, teremos um número significativo de óbitos por pneumonia.”

Crianças e idosos
Entre as pessoas mais suscetíveis à doença, conforme o especialista, estão as crianças e os idosos. Segundo ele, esta situação é explicada devido ao enfraquecimento do sistema imunológico, que piora em casos de internações prolongadas. No caso das crianças, porque a defesa do organismo ainda está em desenvolvimento e, dos idosos, muitas vezes pelas internações prolongadas. “Elas já estão debilitadas, e os medicamentos podem alterar a flora de defesa do corpo”.
O sistema Datasus relaciona gripe e pneumonia no mesmo grupo de procedimentos atendido nos hospitais. Segundo Júlio César, o quadro de sintomas é semelhante, o que dificulta a separação destas doenças. “A gripe, assim como a pneumonia, é uma doença infecciosa do sistema respiratório. A própria pneumonia pode provocar uma pneumonia viral, então a diferença está na gravidade dos sintomas apresentados. Não temos a disponibilidade de um teste que especifique realmente o que causa a infecção e, na grande maioria dos casos, tratamos para ambas as causas, sendo bacteriana ou viral.”

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cidade

Data: 23/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/aluna-da-ufjf-denuncia-professor-da-odonto-por-agressao-e-assedio-sexual/

Aluna da UFJF denuncia professor da Odonto por agressão e assédio sexual

Uma universitária de 23 anos, estudante da Faculdade de Odontologia da UFJF, denunciou um professor, 61, de agressão e assédio sexual. A jovem teria sido trancada em uma sala reservada, onde o suspeito a teria agarrado pelos braços e a forçado contra a parede, ocasião na qual ele teria dito que a universitária era uma reles acadêmica e que ela não teria lugar entre doutores. A estudante ainda foi ameaçada de reprovação no curso. A acadêmica também denunciou ter sido assediada quando era aluna do suspeito no quinto período. O caso foi registrado na tarde desta
quinta-feira (23), na Faculdade de Odontologia, no campus. A Ouvidoria Especializada da Diretoria de Ações Afirmativas da UFJF vai apurar o ocorrido. A Polícia Militar foi chamada para registrar o fato na faculdade quando a vítima estava junto com os pais, denunciando a agressão à diretoria da instituição.
A jovem relatou aos militares que o fato ocorreu nesta quinta, quando encontrava-se em um ambulatório, no Hospital Universitário, assistindo à aula do professor. Conforme o relato da vítima, ele colocou seu corpo bem próximo ao dela, afirmando que ela não poderia chamá-lo pelo primeiro nome, que deveria mostrar respeito. Em seguida, ele a soltou. Após este episódio na sala reservada, conforme o relato da moça, ela e o suspeito teriam voltado para a aula, mas o docente teria começado a ofendê-la, dizendo que não iria se formar, pois não teria competência para passar em três disciplinas ministradas por ele. Depois disso, ainda conforme o documento policial, a vítima
deslocou-se para a Faculdade de Odontologia, a fim de pedir ajuda e denunciar o fato à direção.

Assédio
Em seu relato aos policiais militares, a universitária mencionou que, quando estava no quinto período, o professor a teria visto com unhas pintadas e passou a chamá-la de “Tigresa”. Inclusive, como apontou a vítima, ele a teria chamado para uma sala, onde sentou-se em uma cadeira e ficou encostando suas pernas na da jovem. A aluna ainda afirmou que o docente teria pedido que ela lhe mandasse fotos para colocar em uns slides e que, desde este fato, ela vem sofrendo “coação moral” por parte dele. Ela afirma que o professor sempre lhe segura pelo braço e procura encostar seu corpo no dela. Certa vez, teria tentado beijá-la no rosto.
A universitária também relatou à PM que tem conhecimento de que o suspeito assedia outras alunas e já teria solicitado a uma delas para ficar de sutiã e jaleco. A jovem disse que nunca denunciou os fatos, pois o professor dizia que ela não se formaria. O suspeito não foi encontrado no ambiente acadêmico, não sendo localizado para apresentar sua versão dos fatos. O caso foi encaminhado para a Polícia Civil.

Procedimento administrativo
Em nota, a UFJF informou que a Ouvidoria Especializada da Diretoria de Ações Afirmativas da instituição foi acionada, e a ouvidora Vânia Bara se dirigiu imediatamente à Faculdade de Odontologia, assim que tomou ciência do fato, ouviu e acolheu a estudante, além de ter registrado informações sobre o ocorrido. Ainda conforme a nota, a Ouvidoria se colocou à disposição da família da aluna e dará início aos procedimentos administrativos relativos ao caso.
Laiz Perrut, membro do Coletivo Maria Maria, núcleo da Marcha Mundial das Mulheres, aluna no mestrado em História da UFJF e diretora de Combate às Opressões da Associação de Pós-graduando (APG) da UFJF, considera que a questão do assédio moral e sexual é muito comum nas universidades, principalmente nos cursos de pós-graduação. “Como há uma relação de poder entre professor e aluna na sala de aula, muitas vezes esta relação pode ser complicada. Agora na UFJF, temos a Ouvidoria, e este tipo de caso tem que ser, cada vez mais, denunciado, porque isso acontece todos os dias. E as meninas não conseguem denunciar por conta de ameaças de que não vão formar, que podem ser prejudicadas em suas carreiras”, ressalta Laiz. Segundo ela, com a vinda do caso à tona, outras alunas vão se encorajar e expor seus casos, já que é uma situação que também acontece nas escolas. “É muito importante dar visibilidade para esta forma de violência contra as mulheres, que é muito silenciada” conclui.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 23/06/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/06/som-aberto-oferece-programacao-cultural-na-ufjf-neste-sabado.html

‘Som Aberto’ oferece programação cultural na UFJF neste sábado

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) realiza neste sábado (25) a primeira edição do “Som Aberto”. O evento será na Praça Cívica do campus, das 14h às 21h. Este é um novo formato do evento artístico e cultural que marcou a instituição na década de 1970.

A entrada é gratuita e a programação conta com shows, discotecagem, capoeira, varal de poesia, bazar vintage, culinária, artesanato, ilustração, tatuagem, atrações circenses e de dança urbana. A proposta é que o “Som Aberto” tenha uma edição mensal.

A iniciativa contará com a presença da banda A Pá, remanescente do Som Aberto de quase quatro décadas atrás, que fará o último show da noite. Antes, o público terá a oportunidade de conhecer as bandas Cangaia Blues e Capivaras de Netuno.

O evento ainda terá a participação do DJ Pedro Paiva, com discotecagem de músicas brasileiras dos anos 60 e 70, em estilos como sambarock e soul. A apresentação das bandas será das 17h às 21h.

A programação completa está disponível no site da UFJF.

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Veículo: Tribuna de Minas

Editoria: Cultura

Data: 24/06/2016

Link: http://www.tribunademinas.com.br/fatal-e-coerentemente-total/

FATAL e coerentemente TOTAL

Gal, aos 70, sem medo, nem esperança. Gal, aos 50 de carreira, presente, por inteiro. “Nada do que fiz/ por mais feliz/ está à altura/ do que há por fazer”, canta em “Sem medo, nem esperança”, de Arthur Nogueira e Antônio Cícero, que abre o mais recente disco, “Estratosférica”, lançado em 2015. A Gal do novo século continua fatal, total, e, mais do que nunca, atual. No que canta há um tanto de ontem e outro tanto de amanhã. “Há e sempre haverá. Sou todas elas, todos os estilos pelos quais passei corajosamente. Tudo o que faço agora é totalmente coerente com minha história”, diz a cantora, em entrevista por e-mail à Tribuna, dias antes de retornar ao mesmo Cine-Theatro Central do qual se despediu no dia 7 de outubro de 2007, minutos antes do show que faria na cidade, cancelado por conta de uma quebra de contrato por parte do contratante.
Gal, que viveu o tropicalismo e a bossa, e conviveu com Tom e Caymmi, além de muitos outros nomes e movimentos que escreveram a história da música popular brasileira, agora vive plenamente os dias que correm. “Não sinto mais o tempo”, canta em “Espelho d’água”, canção que empresta nome à turnê que chega a Juiz de Fora. Assinada pelo hermano Marcelo Camelo, em parceria com o irmão, Thiago Camelo, a música é a única dentre as recentes que a cantora entoa no show no qual é acompanhada, apenas, pelo violão e pela guitarra de Guilherme Monteiro.
“Sempre gravei, ao longo dos anos, jovens compositores mesclando com compositores do passado”, aponta Gal, que no recital revista clássicos como “Vaca profana”, “Baby” e “Tigresa”, de Caetano, e “Sua estupidez”, de Roberto e Erasmo. “Parafraseando versos de ‘Caras e bocas’ (de Caetano), música-título do álbum roqueiro feito por Gal às vésperas de sua fase tropical, desse coração por vez atrapalhado surgem – a cada um dos 20 números – notas brilhantes de um cristal transparente, resistente a um tempo”, pontuou o crítico musical Mauro Ferreira, no já longínquo 2014, quando a cantora lançou o show.
Renovada desde “Recanto”, álbum de 2011 produzido por Caetano, Gal surge para público e compositores de uma geração que não a acompanhou em sua fase “a todo vapor”. Acolhida por jovens, que a ouvem cheia de riffs de guitarras e introduções eletrônicas, Gal soa contemporânea, como sua trajetória sempre perseguiu. “‘Recanto’ me instigou bastante, e este novo momento se deve a este trabalho que fiz com Caetano”, diz ela, uma das vozes veteranas a confirmar um Brasil sonoramente forte, ontem e hoje.
“A nossa música tem muito fôlego. É uma das mais belas músicas do mundo. Gente boa compondo e cantando”, afirma a cantora, negando se inclinar com maior atenção ou carinho para um só estilo: “Eu cantei muitos gêneros e me sinto confortável em todos eles. São os momentos pelos quais passo, as transformações que me deixam animada.” Indo da bossa em “Meu nome é Gal” (de Roberto e Erasmo) ao rock de “Negro amor” (versão de Caetano e Péricles Cavalcanti para “It’s all over now, baby blue”, de Bob Dylan), a baiana mostra o equilíbrio raro entre graves e
agudos, que encantou o mundo.

‘Milton é um dos maiores do mundo’
Como Gilberto Gil, Caetano Veloso e Maria Bethânia, Gal Costa olha para a frente com uma energia assustadora. “Força estranha”, uma das canções entoadas em “Espelho d’água”, parece dizer da cantora de grandes e negros cachos, expostos na capa do novo disco. “Por isso uma força me leva a cantar/ por isso essa força estranha no ar/ por isso é que eu canto não posso parar/ por isso essa voz tamanha”, canta ela, na música do baiano que também assina “Você não entende nada”, uma das mais animadas músicas do repertório apresentado em Juiz de Fora, com samba e
jazz.
Para o diretor musical do novo show e do novo álbum de Gal, o jornalista e crítico paulista Marcus Preto, “embora marque os 50 anos de carreira da maior cantora do Brasil, o trabalho (“Estratosférica”) se embrenha por caminhos muito mais arriscados. Foge da saudade de tudo de tão sólido que já foi construído por Gal nestas cinco décadas e, em vez de cair em segura repetição retrospectiva, busca só ‘o que há por fazer’”, como pontua a música “Sem medo, nem esperança”. Apresenta uma cantora camaleônica, como devem ser os tropicalistas.
Se para Caetano o tropicalismo é a busca por uma brasilidade total – como disse em entrevista para o documentário “Tropicália – Revolution in sound”, da BBC, Gal, então, aos 70, se revela um eterna filha do movimento, que reverencia na apresentação de voz e violão. “O tropicalismo sempre viverá dentro de mim como parte importante da minha história, das minhas mudanças”, comenta ela, que tem, entre os próximos projetos, a gravação do DVD do show “Estratosférica”.
Revelado na semana passada, pela coluna do jornalista Ancelmo Gois, em “O Globo”, o projeto de gravação de um disco de Gal com Milton Nascimento selaria, formalmente, uma parceria que se traduz em interpretações e esporádicas encontros no palco, como uma recente participação do mineiro numa apresentação da baiana, feita em solo paulista, em fevereiro deste ano. “Não há nada de concreto este trabalho com Bituca que andam falando. Disse no palco que poderíamos fazer um trabalho juntos, mas não tem nada certo. Acho Milton Nascimento um dos maiores cantores e compositores do mundo”, elogia a cantora, que está radiante, estratosférica, ou, como
diz a letra de “Sem medo, nem esperança”, “bom é verme assim”.
GAL COSTA
Neste sábado, às 21h
Cine-Theatro Central
3215-1400

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Veículo: Rádio Itatiaia JF

Editoria:

Data: 24/06/2016

Link: http://radioitatiaiajf.com.br/noticias/3620/ufjf-e-palco-de-atracao-musical-neste-fim-de-semana

UFJF é palco de atração musical neste fim de semana

O projeto som aberto, que desde 1970 promove a cultura no campus da Universidade Federal de Juiz de Fora está de volta. Neste sábado (25) a partir de 14h, na Praça Cívica, vários tipos de artes se encontram. A banda “A Pá” fecha a noite.

Segundo a organização são esperadas atrações circenses e de dança urbana, capoeira, varal de poesia, e quase 40 estandes de moda, culinária, artesanato, ilustração e tatuagem.

“Esse evento que já foi chamado de “Som Aberto” lá em 1970, e a gente achou que era mais do que hora de toda sociedade acadêmica e toda cidade, este projeto que envolve várias artes do universo da cultura, música, dança, das artes visuais, poesia. Nossa intenção é o resgate de um projeto que foi muito importante e que temos certeza que ele pode voltar a ser”, conta a pró-reitora de cultura, Valéria Faria.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 24/06/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/06/aluna-denuncia-assedio-e-agressao-de-professor-da-odontologia-da-ufjf.html

Aluna denuncia assédio e agressão de professor da Odontologia da UFJF

Uma aluna de 23 anos denunciou que foi agredida e assediada por um professor de 61 anos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Segundo o Boletim de Ocorrência (BO), ela relatou que foi agarrada e empurrada contra uma parede, ameaçada e xingada pelo professor após chamá-lo pelo nome durante uma aula nesta quinta-feira (23). O caso será apurado pela universidade e pela Polícia Civil.

Após ser acionada, a Polícia Militar (PM) foi à Faculdade de Odontologia, dentro do campus, e encontrou a universitária acompanhada dos pais, da ouvidora da UFJF e da direção da faculdade. A jovem relatou que a agressão e os xingamentos ocorreram no ambulatório do HU.

Em algum momento, ela teria chamado o professor pelo nome. Ele pediu que ela saísse da sala, onde estavam os outros alunos e foram até outra sala reservada, onde ele trancou a porta, agarrou-a pelos braços, forçou-a contra a parede e colocou o corpo bem próximo ao dela.

Segundo a aluna, ele disse que ela não poderia chamá-lo pelo nome e teria que mostrar respeito porque ela era uma “reles acadis” (acadêmica) e não poderia estar junto dos “docs” (doutores).

Após soltá-la, ela continuou na aula e o professor passou a ofendê-la dizendo que a universitária não se formaria no fim do ano porque não teria competência para passar em três disciplinas com ele.

A estudante contou aos policiais que, quando cursava o 5º período, teve aulas com o mesmo professor e, na época, ele começou a chamá-la de “tigresa” porque a viu com as unhas pintadas. Nesta época, o professor a teria chamado para uma sala, mandou que ela se sentasse e ficou encostando as pernas nela. Ele também pediu que ela mandasse fotos para uns slides, mas o BO não detalha de que seriam as imagens.

Segundo a universitária, desde então, ela sempre sofreu coação moral do professor, que a segura pelo braço, procura encostar os corpos e em um episódio tentou beijá-la no rosto, mas não conseguiu. A aluna disse ainda que o professor assedia outras estudantes e que teria pedido a uma aluna que ficasse de sutiã e jaleco. Segundo a universitária, ela não denunciou antes porque o professor dizia que ela não iria se formar.

De acordo com a PM, a direção da faculdade informou que o professor não estava em ambiente acadêmico no momento do registro da ocorrência e ele não foi encontrado para falar sobre a denúncia.

Geralmente, ocorrências no campus são encaminhadas para a Polícia Federal. No entanto, segundo informações do plantão da PF, este caso não passou pela corporação e foi direto para a Polícia Civil. A aluna foi orientada a procurar a delegacia para solicitar a sequência da apuração.

Acompanhamento do caso
Em nota, a Diretoria de Imagem Institucional da UFJF informou que a Ouvidoria Especializada da Diretoria de Ações Afirmativas, Vânia Bara, foi acionada, esteve na Faculdade de Odontologia, ouviu e acolheu a estudante e registrou as informações sobre o ocorrido. A Ouvidoria se colocou à disposição da família da aluna e dará início aos procedimentos administrativos relativos ao caso.

Uma reunião está sendo realizada com a vice-reitora Girlene Silva, a direção e a coordenação da Faculdade de Odontologia e a ouvidora Vânia Bara para avaliar o encaminhamento deste caso e o resultado será divulgado nesta tarde.

A Diretora de Combate às Opressões da Associação de Pós-Graduando (APG), Laiz Perrut Narendino destacou que a formalização da denúncia permite que o caso seja apurado. “É muito importante a estudante ter tido coragem de denunciar, porque isso ocorre todo dia. Vamos acompanhar os desdobramentos para mostrar que as garotas não precisam sofrer com medo, especialmente se algo for feito contra o professor”, disse.

Laiz Perrut acredita que a nova administração dará o acompanhamento necessário para o caso. “Agora temos a Ouvidoria especializada, para receber denúncias deste tipo e espero que a nova administração trate a denúncia com a sensibilidade e o cuidado que merece”, reforçou.

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Veículo: G1

Editoria: Zona da Mata-MG

Data: 24/06/2016

Link: http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2016/06/ufjf-instala-sindicancia-para-apurar-assedio-de-professor-contra-aluna.html

UFJF instala sindicância para apurar assédio de professor contra aluna

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou, nesta sexta-feira (24), que instaurou processo administrativo a respeito da denúncia de assédio e agressão formalizada por uma aluna contra um professor da Faculdade de Odontologia. Outro inquérito sobre o caso está em andamento na Polícia Civil. A investigação está a cargo da 2ª Delegacia, no Bairro São Mateus, que ainda não divulgou os procedimentos que serão adotados.

As medidas foram anunciadas após a aluna de 23 anos denunciar que foi agredida e assediada por um professor de 61 anos durante uma aula no ambulatório do Hospital Universitário. Segundo o Boletim de Ocorrência (BO) feito pela Polícia Militar (PM), ela relatou que foi agarrada e empurrada contra uma parede, ameaçada e xingada pelo professor após chamá-lo pelo nome durante uma aula nessa quinta-feira (23). Ela ainda explicou que não foi o primeiro episódio de assédio envolvendo o professor, que dizia que ela não seria aprovada nas disciplinas ensinadas por ele. O professor não foi encontrado pela PM para falar sobre o assunto e ainda não se manifestou.

De acordo com a nota divulgada pela Diretoria de Imagem Institucional, a Comissão de Sindicância inicia a apuração na segunda-feira (27). A tramitação é sigiliosa, não tem previsão de encerramento, mas ao final será divulgada a conclusão do processo.

Nesta manhã, foi realizada na Reitoria da Universidade uma reunião para tratar do caso, com a presença da vice-reitora, Girlene Silva; da diretora da Faculdade de Odontologia, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves; da coordenadora do curso, Milene de Oliveira; e da ouvidora especial, Vânia Bara. O reitor Marcus David determinou uma apuração rigorosa e isenta com todo o suporte da Reitoria.

A nota destacou ainda que a coordenação da Faculdade de Odontologia, juntamente com a chefia de Departamento de Clínica Odontológica, está elaborando um planejamento para que não haja qualquer tipo de prejuízo acadêmico para a aluna.

Assédio, agressão e ameaça
Assim que terminou a aula, a estudante chamou os pais e procurou a direção da Faculdade de Odontologia para formalizar a denúncia no final da tarde de quinta. A ouvidora Vânia Bara foi chamada e depois a PM foi acionada para fazer o registro da ocorrência. Após o ocorrido, a vice-reitora Girlene Silva garantiu à família da estudante que a denúncia seria tratada com profunda seriedade.

De acordo com o relato da aluna que consta no BO, em algum momento durante a aula, ela teria chamado o professor pelo nome. Ele pediu que ela saísse da sala, onde estavam os outros alunos e foram até outra sala reservada, onde ele trancou a porta, agarrou-a pelos braços, forçou-a contra a parede e colocou o corpo bem próximo ao dela.

Segundo a aluna, ele disse que ela não poderia chamá-lo pelo nome e teria que mostrar respeito porque ela era uma “reles acadis” (acadêmica) e não poderia estar junto dos “docs” (doutores).

Após soltá-la, ela continuou na aula e o professor passou a ofendê-la dizendo que a universitária não se formaria no fim do ano porque não teria competência para passar em três disciplinas com ele.

A estudante contou aos policiais que, quando cursava o 5º período, teve aulas com o mesmo professor e, na época, ele começou a chamá-la de “tigresa” porque a viu com as unhas pintadas. Nesta época, o professor a teria chamado para uma sala, mandou que ela se sentasse e ficou encostando as pernas nela. Ele também pediu que ela mandasse fotos para uns slides, mas o BO não detalha de que seriam as imagens.

Segundo a universitária, desde então, ela sempre sofreu coação moral do professor, que a segura pelo braço, procura encostar os corpos e em um episódio tentou beijá-la no rosto, mas não conseguiu. A aluna disse ainda que o docente assedia outras estudantes e que teria pedido a uma aluna que ficasse de sutiã e jaleco. Segundo a universitária, ela não denunciou antes porque o professor dizia que ela não iria se formar.

De acordo com a PM, a direção da faculdade informou que o professor não estava em ambiente acadêmico no momento do registro da ocorrência e ele não foi encontrado para falar sobre a denúncia.

Ao G1, a Diretora de Combate às Opressões da Associação de Pós-Graduando (APG), Laiz Perrut Narendino, destacou que a formalização da denúncia permite que o caso seja apurado. “É muito importante a estudante ter tido coragem de denunciar, porque isso ocorre todo dia. Vamos acompanhar os desdobramentos para mostrar que as garotas não precisam sofrer com medo, especialmente se algo for feito contra o professor”, disse.

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Veículo: Estado de Minas

Editoria: Gerais

Data: 24/06/2016

Link: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/06/24/interna_gerais,776575/aluna-de-odontologia-da-ufjf-denuncia-professor-por-agressao-e-assedio.shtml

Aluna de odontologia da UFJF denuncia professor por agressão e assédio

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a polícia estão apurando denúncia de uma aluna da Faculdade de Odontologia que acusou um professor de agressão e assédio. Segundo a estudante, de 23 anos, que registrou queixa contra o docente, de 61, o professor a segurou e a jogou contra a parede. Tudo isso, de acordo com a universitária, teria ocorrido na quinta-feira. O inquérito foi aberto pela 2ª Delegacia de Polícia Civil da cidade.

De acordo o Boletim de Ocorrência registrado pela Polícia Militar, chamada ao câmpus pela aluna, o professor não gostou do fato da estudante tê-lo chamado pelo nome, pediu que ela fosse até outra sala, trancou a porta, a segurou e aproximou seu corpo do dela, além de xingá-la e fazer ameaças. Em seguida, os dois voltaram para a aula, mas o professor, segundo a garota, teria começado a ofendê-la.

A estudante contou que o professor disse que ela não iria se formar no curso, pois até o final do ano ele ainda lecionaria outras três matérias para a garota. A universitária também relatou aos militares que o professor a teria assediado em outras oportunidades, chamando-a de “tigresa” e ficando muito perto dela. Além disso, teria pedido, segundo a jovem, que ela enviasse fotos para uns slides, porém, o teor das imagens não foi especificado no boletim de ocorrência. A menina disse que depois destes fatos vem sofrendo coação moral por parte do docente, que já tentou beijar o rosto dela a força.

O docente denunciado pela aluna não foi encontrado pelos militares e ainda não foi ouvido. Em nota, a UFJF disse que a Diretoria de Ações Afirmativas está acompanhando o caso. A ouvidora Vânia Bara esteve no câmpus para prestar auxílio à estudante e se colocou à disposição da família. Procedimentos administrativos já estão sendo adotados. Uma nova nota será divulgada pela universidade na tarde desta sexta-feira.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, um inquérito foi aberto pela 2ª delegacia de Polícia Civil. Ainda não há informações se o professor vai prestar depoimento nesta sexta-feira para dar sua versão para os fatos denunciados.

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Veículo: O Tempo

Editoria: Cidades

Data: 24/06/2016

Link: http://www.otempo.com.br/cidades/aluna-da-ufjf-acusa-professor-de-ass%C3%A9dio-e-agress%C3%A3o-durante-a-aula-1.1328491

Aluna da UFJF acusa professor de assédio e agressão durante a aula

Uma aluna do curso de odontologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), de 23 anos, acusa um professor da instituição, 61 anos, de agressão e assédio. A jovem procurou a Polícia Militar (PM) nessa quinta-feira (24) e registrou um boletim de ocorrência contra o docente, que não foi localizado pelos militares. A Polícia Civil irá investigar o caso.

A jovem, que afirmou no boletim de ocorrência ser assediada pelo professor desde o início do curso, procurou a polícia depois de uma aula realizada no ambulatório do Hospital Universitário da UFJF nessa quinta.

Segundo consta no boletim, a estudante alega que durante a aula, por volta de 13h, ela teria chamado o professor pelo nome e ele não teria gostado. O docente teria solicitado que ela o seguisse até uma sala reservada, onde ela foi agarrada por ele pelo braço e jogada contra parede.

O professor teria dito que ela não poderia ter o chamado pelo nome e exigiu que ela “demonstrasse respeito” por ser “apenas aluna”. O docente ainda teria dito que ela não deveria estar ali com os outros alunos.

Já no ambulatório, durante a aula, na presença de outros alunos, o professor teria continuado as agressões e dito que ela não teria competência para passar nas três matérias lecionadas por ele no curso.

No fim da aula, a jovem voltou para a UFJF e procurou a direção do curso. Ela também teria entrado em contato com a família. A Polícia Militar foi acionada e confeccionou um boletim de ocorrência, mas os militares relataram que o professor deixou a instituição assim que avistou a polícia e ainda não foi encontrado.

Aos militares, a universitária ainda relatou que, no início do curso, o professor chegou a chamá-la de tigresa. O docente teria tentado encostar seu corpo contra o dela e tentado beijá-la no rosto, mas sem sucesso.

Diante das acusações, a vice-reitora Girlene Silva, a direção e a coordenação da Faculdade de Odontologia e a ouvidora Vânia Bara estão reunidas nesta tarde desta sexta-feira na UFJF para tratar sobre o assunto.

A Polícia Civil informou que, a princípio, o caso será investigado pela 2ª Delegacia. Os outros alunos da sala da jovem devem ser chamados para prestar depoimento, assim como o professor.

Processo administrativo

Por meio de nota, a direção da Faculdade de Odontologia informou que instaurou processo administrativo e já constituiu comissão de sindicância para apurar a denúncia a partir da próxima segunda (27).

Ainda conforme o comunicado, a coordenação da Faculdade de Odontologia e o Departamento de Clínica Odontológica está elaborado um planejamento para que não haja qualquer tipo de prejuízo acadêmico para a aluna.

Veja a nota na íntegra:

“A direção da Faculdade de Odontologia instaurou processo administrativo e já constituiu comissão de sindicância para apurar a denúncia de assédio formalizada por uma aluna contra um professor da unidade. Os trabalhos da comissão terão início na segunda-feira, dia 27. A coordenação da Faculdade de Odontologia, juntamente com a chefia de Departamento de Clínica Odontológica, está elaborando um planejamento para que não haja qualquer tipo de prejuízo acadêmico para a aluna.

“É preciso que haja uma apuração rigorosa, ouvindo todos os lados”, declarou o reitor Marcus David. Segundo o reitor, a sindicância terá todo o suporte da Reitoria para que possa apurar o caso da forma mais isenta possível.

A denúncia foi formalizada pela estudante no final da tarde quinta-feira, 23, por meio da Ouvidoria Especial da UFJF e junto à direção da Faculdade. Após o ocorrido, a vice-reitora Girlene Silva garantiu à família da estudante que a denúncia seria tratada com profunda seriedade.

Na manhã desta sexta-feira, 24, foi realizada na Reitoria reunião para tratar do caso, com a presença da vice-reitora, Girlene Silva, da diretora da Faculdade de Odontologia, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves, da coordenadora do curso, Milene de Oliveira, e da ouvidora especial Vânia Bara.

Como instituição pública, a Universidade deve observar os procedimentos legais para apurar casos como este e, assim, é necessária a formalização das denúncias. Para a conscientização da comunidade acadêmica, a UFJF tem realizado diversas ações educativas, como, por exemplo, a campanha “A Universidade é pública, meu corpo não”, lançada em março deste ano, para chamar a atenção sobre casos de assédio e violência contra a mulher no ambiente acadêmico e estimular a formalização de denúncias contra agressores.

Nesse sentido, a criação da Ouvidoria Especial da Diretoria de Ações Afirmativas funciona como um local seguro de acolhimento das vítimas e uma porta de entrada para as denúncias formais”.