Com mais de 40 anos de carreira, o cantor Fagner retorna a Juiz de Fora, após oito anos de ausência dos palcos locais, para revisitar seus grandes sucessos em apresentação nesta quinta, 12, às 21h, no Cine-Theatro Central. Borbulhas de Amor, Espumas ao Vento, Canteiros, Asa Branca, Deslizes, Riacho do Navio, ABC do Sertão e muitas outras canções estarão no repertório do show. “Minha música faz parte da vida das pessoas, marcou alguns casamentos, namoros… É impressionante. Um fato que me chama atenção é que o pessoal que me ouve desde lá atrás vem passando para as novas gerações o amor pela minha música. É uma emoção!”, ressalta Fagner.
A apresentação vai reunir sucessos dessas quatro décadas de carreira, incluindo canções do seu primeiro álbum, Manera fru fru, manera – O último pau-de-arara, lançado em 1973. “Noventa por cento das músicas do roteiro são composições conhecidas”, adianta o cantor. Também estão no repertório algumas músicas do novo CD, Pássaros Urbanos, lançado no ano passado. “Eu falo o que penso. Acerto, erro, mas essa coragem de me posicionar é o que gera a confiança do público em mim e no meu trabalho”, argumenta.
Trajetória
Caçula de cinco irmãos, Raimundo Fagner Cândido Lopes é cearense, cresceu em Orós, no interior do estado. Desde pequeno se interessou pela música, tanto que aos 5 anos ganhou um concurso infantil na rádio local. Em 1968, levou o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular do Ceará com a música Nada Sou. No início dos anos 1970, mudou-se para Brasília para cursar Arquitetura. Não chegou a completar o curso, mas foi na capital que deu início a sua carreira nacional.
Em parceria com outros artistas nordestinos, como Ricardo Bezerra e Belchior, Fagner foi destaque no Festival de Música Popular do Centro de Estudos Universitários de Brasília, levando o primeiro lugar com a canção Mucuripe, o sexto lugar com Manera Fru Fru Manera e menção honrosa por Cavalo Ferro. A partir daí, suas músicas começaram a ser executadas nos bares da capital.
Sua mudança para o Rio de Janeiro, em 1971, não foi uma surpresa. Em 1972, o cantor gravou Mucuripe, que viria a ser seu primeiro hit, num compacto da série Disco de Bolso do jornal O Pasquim, que no outro lado trazia uma canção de Luiz Gonzaga interpretada por Caetano Veloso, A volta da Asa Branca. Ainda em 1972, a gravação de Mucuripe por Elis Regina consagrou Fagner como compositor.
Ingressos:
Plateia A: R$ 140,00 (inteira) R$ 70,00 (meia-entrada)
Plateia B: R$ 130,00 (inteira) R$ 65,00 (meia-entrada)
Balcão Nobre R$120,00 (inteira) R$60,00 (meia-entrada)
Galeria R$ 100,00 (inteira) R$ 50,00 (meia-entrada)
Camarote (6 lugares) – R$ 800,00
Mais informações:
Cine-Theatro Central: (32) 3215-1400