O Sistema Integrado de Gestão Acadêmica (Siga) exigirá uma nova senha aos usuários a partir de segunda-feira, 20 de outubro. A mudança é reflexo da necessidade de ampliação da segurança do sistema, o que será possível a partir de uma combinação de letras, números e símbolos, como funciona na grande parte dos sistemas ou sites da internet. O login permanece o mesmo.
Em um primeiro momento, será possível o acesso com a antiga senha, que deverá ser atualizada conforme aviso disponibilizado pelo Centro de Gestão do Conhecimento Organizacional no próprio Siga. A utilização de uma senha mais elaborada, segundo o coordenador geral de Sistemas de Informação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), professor Eduardo Barrére, é uma necessidade imediata, já que ainda são observadas fragilidades no acesso ao sistema decorrentes do baixo nível de segurança da senha dos usuários. “Alguns alunos, por exemplo, continuam usando a data do aniversário, colocando suas ações acadêmicas, como a matrícula, em risco”. No caso dos professores e técnicos, uma senha fácil de ser descoberta pode ter consequências bastante graves.
Segundo Barrére, a alteração também atende a uma nova facilidade disponível na UFJF. A Instituição passou a fazer parte do Eduroam (education roaming), um serviço de acesso sem fio à internet, de abrangência internacional. O Eduroam permite que todo usuário do SIGA obtenha acesso à internet de forma simples e segura estando em outras instituições também participantes do serviço. “Além da adequação da senha, tivemos que fazer várias outras adaptações, implementar recursos e softwares para garantir o ambiente ainda mais seguro para quem estiver navegando na internet”, explica Barrére.
Como usar
Quando o usuário estiver em qualquer uma das instituições participantes do Eduroam e quiser usar a internet, basta se logar, através da tela que abrirá automaticamente, usando os dados do SIGA. O serviço está disponível em 60 países e, no Brasil, mais de 40 instituições já fazem parte. Para o aluno, professor ou pesquisador que estiver visitando a UFJF vale o mesmo. Ele acessa a internet a partir dos dados de sua instituição de origem.
O professor e coordenador do projeto Framenet Brasil, Tiago Timponi Torrent, da Faculdade de Letras, utilizou o serviço durante visita em algumas universidades da Europa. “O acesso à Eduroam é muito fácil e rápido. Usei durante minha visita a duas universidades diferentes esse ano: a Dublin City University e a University of Osnabruck. É uma ótima alternativa quando se está em uma conferência ou congresso e a rede permite o acesso a partir de múltiplos dispositivos.”
O aluno do curso de Ciência da Computação Luiz Eduardo Mendes Matheus também confirmou a facilidade oferecida pelo serviço durante o ano que esteve na Teesside University, na Inglaterra, pelo programa Ciência sem Fronteiras (CsF). Lá eles divulgam o Eduroam já no ato da matrícula. “Logo que cheguei, o único esforço que tive para entrar na rede foi colocar o número de matrícula e a mesma senha que usava para acessar o site da universidade (da Inglaterra). Depois disso, tive acesso à rede normalmente até o último dia”.
O mais interessante, segundo o estudante, é que quando voltou para a UFJF no último mês viu que seu celular estava conectado, sem que tivesse inserido qualquer senha de acesso. “Ao ver qual era a rede, percebi que estava na Eduroam com o meu cadastro da universidade do Reino Unido”.
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