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Museu Dinâmico de Ciência e Tecnologia
Diretores
Prof. Clorindo Burnier Pessoa de Mello Engenheiro, matemático, professor, fundador e primeiro Diretor da Escola de Engenharia de Juiz de Fora (EEJF). Nasceu no dia 18 de maio de 1871, dia no qual também se comemora, desde 1977, o Dia Internacional dos Museus. Durante sua administração frente a EEJF promoveu o início de um vigoroso processo de modernização da instituição com o aparelhamento de seus laboratórios. Enquanto professor, ministrou aulas de Hidráulica e Saneamento, Resistência dos Materiais, Cálculo Diferencial e Integral. Atuou também como professor da Escola de Minas de Ouro Preto, inspetor do Governo junto à Leopoldina Railway e engenheiro do Estado de Minas. Dedicou-se à EEJF até a sua morte, ocorrida em 1922.
Prof. José da Rocha Lagoa Engenheiro pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Durante sua gestão na Escola de Engenharia (1931 – 1932) foi obtido junto a Prefeitura de Juiz de Fora, em 1931, o prédio pertencente a antiga “Inspectoria Municipal de Hygiene”. Neste prédio foram instalados os gabinetes e oficinas da Escola de Engenharia de Juiz de Fora.
Prof. Josué Lage Filho Engenheiro Civil e Eletricista formado na Escola de Engenharia de Juiz de Fora. Atuou como secretário, professor e diretor técnico da EEJF. Foi responsável pela modernização das oficinas, pela implantação da Fábrica de Aparelhos da Escola e pela transformação da Fábrica no Parque Tecnológico da EEJF. Criou e aperfeiçoou uma série de equipamentos científicos, com destaque para a balança tríplice escala, que foi um dos principais instrumentos idealizados e concebidos na Escola, sendo comercializada em todo o Brasil e exterior.
Prof. Christiano Degwert Nasceu em 25 de setembro de 1891 em Juiz de Fora. Iniciou seus estudos superiores no Curso Politécnico da Academia de Comércio. Em 1914 transfere-se para a recém-criada Escola de Engenharia de Juiz de Fora e forma-se na primeira turma como Engenheiro de Obras Públicas. Ainda em 1914 torna-se secretário e professor de aritmética, álgebra, geometria, trigonometria e desenho geométrico na EEJF. Posteriormente ministra inúmeras outras disciplinas tais como mecânica racional, álgebra superior, máquinas hidráulicas e térmicas. Foi Diretor da Escola de Engenharia por dois períodos de 1924 a 1930 e de 1933 a 1959. Durante a sua gestão destacam-se a execução de uma série de ações científicas e didáticas fundamentais para o reconhecimento institucional da Escola de Engenharia de Juiz de Fora. Sobressai a criação da Escola Profissional Getúlio Vargas, a criação dos cursos de engenheiro agrimensor e geógrafo, a implantação da Fábrica de Aparelhos da EEJF, a criação dos cursos técnicos da EEJF, a implantação da Universidade do Trabalho Getúlio Vargas, a federalização da Escola de Engenharia e a aquisição do terreno para a construção da sede própria da Escola, localizado onde hoje funciona o Colégio de Aplicação João XXIII. Em 1953 é homenageado pela Escola de Engenharia com o título de Diretor Perpétuo. Em setembro de 1961 aposenta-se após 47 anos de dedicação a Escola de Engenharia de Juiz de Fora.
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