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Publicações recentes dos pesquisadores do LATES

Confira as publicações recentes dos pesquisadores do Laboratório de Análises Territoriais e Setoriais – LATES:

 

Avaliação sistêmica do setor industrial brasileiro: 1995-2009

Revista de Estudos Econômicos, v. 47, p. 125-152, 2017

Perobelli, F. S.; Bastos, S. Q. A.; Carreiro, J.

Resumo:

O presente artigo busca avaliar o setor industrial sob uma ótica distinta da que tem sido utilizada quando se trata de industrialização/desindustrialização. O objetivo é analisar o caráter sistêmico do setor industrial a partir do método de insumo-produto, por meio de indicadores de intensidade direta e intensidade direta mais indireta da indústria. Por esta medida, é possível deixar mais clara a contribuição do artigo, ou seja, fornecer uma medida de integração produtiva do setor industrial com os demais setores, de modo a verificar se a indústria tem ganhado importância relativa como setor articulador das atividades produtivas.

Palavras-chave: mercado de trabalho; capital humano; insumo-produto.

 

A análise de convergência de renda no Brasil e o problema de escala espacial

Ensaios FEE, v. 37, p. 899-924, 2017

Guimarães, P. M.; Almeida, E. S.

Resumo:

O valor do parâmetro b de convergência tem-se mostrado sensível à hipótese de homogeneidade espacial, bem como à hipótese de aleatoriedade espacial na análise de convergência de renda. No entanto, a sensibilidade do valor de b aos vários níveis de agregação geográfica não foi ainda investigada na literatura internacional. Essa sensibilidade é denominada “problema de escala” no contexto do Problema da Unidade de Área Modificável. Este trabalho tem por objetivo investigar tal sensibilidade. Para tanto, é adotada a mesma especificação do modelo de convergência de renda entre os anos 1999 e 2005, modificando apenas os níveis de agregação geográfica. Os resultados indicam que existe um problema de escala na análise de convergência de renda no Brasil.

Palavras-chave: Convergência de renda; problema da unidade de área modificável; autocorrelação espacial.

 

Modeling land use and the effects of climate change in Brazil

Climate Change Economics, v. 8, p. 1-37, 2017

Faria, W. R.; Haddad, E. A.

Abstract:

This paper discusses the development of a computable general equilibrium (CGE) model with detailed specification for land use. The model considers two aspects of land use: land as a measure of production cost and land as a physical entity that can be used in a variety of ways. To analyze the economic effects of climate change, we integrated the CGE model and an econometric model. The results based on this model, which captures how land allocation responds to changes in temperature and precipitation, are introduced as elasticities in the CGE model to offset the demand curve for land among 13 different land uses in 27 regions of Brazil. The simulations are based on climate data from a benchmark period (1975–2005) and Intergovernmental Panel on Climate Change climate projection scenarios for the periods 2010–2039, 2040–2069, and 2070–2099. The results predict negative changes in real gross domestic product ranging from −0.0054% to −0.0198%, depending on the scenario.

Keywords: climate change; models; econometric; forecasting; temperature.

 

Decomposição estrutural do emprego por grau de instrução: uma análise de insumo-produto para o período pós-abertura (1990 a 2005)

Nova Economia, v. 26, p. 909-942, 2016

Perobelli, F. S.; Bastos, S. Q. A.; Pereira, M. Z.

Resumo:

O trabalho analisa a distribuição do nível de escolaridade dos trabalhadores formais em termos setoriais para a economia brasileira no período entre 1990 a 2005. A fim de alcançar esse objetivo, a população economicamente ativa foi dividida em cinco grupos de escolaridade e utilizou-se o método de insumo-produto para calcular os multiplicadores de emprego. Com a decomposição estrutural do emprego, observou-se que a demanda final foi a grande geradora de emprego em quase todos os níveis educacionais. Por outro lado, o fator trabalho foi o principal responsável pela queda de emprego. Isso mostra que a abertura econômica produziu aumento de produtividade, uma vez que o acréscimo do número de empregos foi menor que a elevação do produto. Entretanto, essa redução foi mais elevada para os trabalhadores com menor escolaridade.

Palavras-chave: mercado de trabalho; capital humano; insumo-produto.