O Mapa da Região é uma ação do INOVAGames que busca mapear toda a comunidade e projetos de desenvolvimento de jogos da Região da Zona da Mata. Conhece alguém que deveria estar por aqui? Manda pra gente!
Você poderia fazer uma breve apresentação e compartilhar um pouco sobre sua formação?
Olá, Eu sou o Gabriel Pereira (Gabreu), tenho 23 anos, sou de Juiz de Fora – Minas Gerais e desde pequeno me interesso por programação e desenvolvimento de jogos, sou atualmente estudante de Ciência da Computação na Universidade Federal de Juiz de Fora e bolsista do projeto INOVAGames.
Como você descreve brevemente a sua atuação no mundo dos jogos e quais os projetos em que você está atualmente envolvido e pode/gostaria de compartilhar?
Eu gosto de jogar desde de muito novo, pelos meus 4/5 anos eu já tinha meu Nintendinho. Fui crescendo e desenvolvendo um interesse em atuar nessa área, então por volta dos meus 11 anos eu já estava determinado a aprender a como desenvolver jogos digitais e entrar na área da programação/computação. Hoje já possuo alguns jogos lançados no itch.io, já participei de diversas GameJams com a alegria de ser premiado em algumas como melhor jogo, e também como melhor arte. Ingressei para Ciência da Computação na UFJF e atualmente estou atuando no projeto INOVAGames, também da UFJF, que visa trazer esse mundo dos jogos pra nossa Universidade e Região.
Quais são os maiores desafios que você enfrentou em sua história relacionada a jogos?
A autossabotagem. Durante todo meu processo de aprendizado, comecei diversos projetos, a maioria inacabados. Isso aconteceu pois eu sempre achei defeito onde não tinha, não acreditava que meu jogo estava bom o suficiente, ou que a ideia era interessante e largava para lá. Diversas vezes cheguei em fase de desenvolvimento em que o jogo já poderia ser considerado pronto, mas eu aumentava o escopo, de novo e de novo, atrasando o lançamento, para no final apenas desistir por pensar que não estava bom o suficiente.
Quais são as recompensas mais gratificantes que você encontrou ao trabalhar nesse campo?
Vencer as GameJams que participei ou conseguir uma boa colocação nessas competições. Geralmente isso vem acarretado com comentários de pessoas que participaram da Jam e jogaram seu jogo, elogiando ou criticando. Isso me fez dar mais valor ao meu trabalho e acreditar que eu consigo desenvolver jogos que agradam as pessoas, jogos que são divertidos, bem apresentados, com boas artes. Isso com certeza da um “boost” na nossa determinação.
Se você estivesse começando agora, qual conselho você gostaria de ter recebido e quais habilidades você considera importantes?
Não se perder em um “tutorial hell”, a maioria das pessoas tenta aprender a desenvolver jogos dando um “over packing”, tentando aprender mais do que o necessário em um curto período de tempo, acaba que isso na verdade mais atrapalha do que ajuda, o excesso de informação frustra o conhecimento prático que você ganha fazendo coisas mais simples e deixa aquela sensação de estar perdido. Finalizar pequenos projetos, pequenas ideias, por mais simples que seja. E por fim, recriar alguns jogos mais simples, a maioria tem um tutorial na internet ensinando a fazer do zero, e quando você finaliza e vê o jogo ali funcionando é uma sensação muito boa.
Além dos jogos, quais são seus outros hobbies e interesses e/ou existe alguma história curiosa ou engraçada que você gostaria de compartilhar?
Gosto muito de praticar esportes, estou atualmente na atlética do ICE pela UFJF e participo mais do time de futebol de campo, mas já joguei outros esportes como futsal, basquete e vôlei. Praticar esportes e treinar na academia são coisas que me desestressam e aliviam minha mente e na maioria das vezes me ajudam a ser mais produtivo e também a ter ideias para os meus jogos, acredite ou não, mas a resolução de muitos problemas que eu estava enfrentando na criação de algum jogo eu pensei enquanto estava na academia.
Como você vê o papel dos jogos no contexto social e cultural?
Os jogos desempenham papéis diversos e significativos no contexto social e cultural. Eles servem como uma forma de entretenimento, mas também têm o poder de conectar pessoas através de jogos online, lives, vídeos e interesses em comum, transmitir valores culturais e até mesmo provocar reflexões sobre questões sociais.
Como entrar em contato:
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