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Mapa da Região: Sandro R. Fernandes

O Mapa da Região é uma ação do INOVAGames que busca mapear toda a comunidade e projetos de desenvolvimento de jogos da Região da Zona da Mata. Conhece alguém que deveria estar por aqui? Manda pra gente!

Você poderia fazer uma breve apresentação e/ou compartilhar um pouco sobre sua formação?

Sou formado em Bacharelado em Informática, com Mestrado e Doutorado em Modelagem Computacional. Direcionei minha atuação como professor no Instituto Federal, principalmente, em Processamento de Imagens, Computação Gráfica e Segurança da Informação. A Computação Gráfica naturalmente traz o envolvimento com os jogos. Isso me levou a estudar, e pesquisar, seus vários aspectos: roteiros, game design, jogabilidade, etc.

Como você descreve brevemente a sua atuação no mundo dos jogos e quais os projetos em que você está atualmente envolvido e pode/gostaria de compartilhar?

Tive projetos que envolviam a roteirização de games e desenvolvimento de pequenos “casual games”. No momento há dois projetos em andamento: a criação de um jogo revivendo o estilo 2D e o grupo de RPG. Este último visa o aprendizado de diferentes mecânicas de RPG com o intuito de desenvolvimento de ferramentas computacionais para os jogadores.

Quais são os maiores desafios que você enfrentou em sua história relacionada a jogos?

Considero dois grandes desafios que existem desde o início de minha formação e se mantém até hoje. O primeiro é a falta de verbas para trabalhar com projetos pensando em longo prazo. Verba para aquisição de computadores de alta potência e de softwares específicos. A outra é o preconceito que ainda existe com as linhas de pesquisa de Jogos por diversos agentes envolvidos na área do ensino; desde professores, funcionários e até de alunos. Esta situação é contraditória quando vemos os altos valores financeiros que esta indústria movimenta, o que seria extremamente proveitoso para os alunos envolvidos e para a sociedade em geral.

Quais são as recompensas mais gratificantes que você encontrou ao trabalhar nesse campo?

O retorno dos alunos envolvidos. Muitos conseguem entender e aprender mais sobre programação quando deixam o “formalismo” de lado. Também a melhora nas relações sociais que os envolvidos acabam criando. O aprendizado de trabalhar em equipe, muitas vezes gerido por eles próprios, proporciona um ganho pessoal ímpar.

Se você estivesse começando agora, qual conselho você gostaria de ter recebido e quais habilidades você considera importantes?

Aprimorar o uso de ferramentas existentes no mercado, reforçar o conhecimento em diferentes linguagens e entender mais a Matemática envolvida nos conceitos básicos de Jogos.

Além dos jogos, quais são seus outros hobbies e interesses e/ou existe alguma história curiosa ou engraçada que você gostaria de compartilhar?

Sou uma pessoa apaixonada por Histórias em Quadrinhos (HQs). O resultado é uma coleção que não cabe mais nas estantes e uma pilha de leitura que nunca tem fim. Gosto de aproveitar meu tempo livre, com filmes, séries e mais HQs. Por conta disso tenho um canal no YouTube, o Neurose HQ, para falar das HQs que leu, das HQs que gostou, conversar com outras pessoas que também apreciam HQs.

Como você vê o papel dos jogos no contexto social e cultural?

Os Jogos, como vários outros aspectos, apenas refletem o momento social e cultural que vivemos.

E na sua região? Como você vê o desenvolvimento e trabalhos relacionados a jogos? Em pontos positivos e pontos que gostaria que melhorassem.

Em nossa região ainda temos um desenvolvimento de games ainda pequeno, mas com grande potencial. Temos duas grandes instituições públicas que formam alunos de qualidade, isso tem a capacidade de melhorar este cenário. Um maior investimento específico na área, seja privado ou público, também poderia criar e desenvolver empresas na região.