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Resenha de jogos: Ofensa em Cartas

Autor:
– Emerson Caneschi Coelho de Souza (emerson.caneschi@gmail.com)

No jogo Ofensa em Cartas o jogador é um comediante que se depara com quatro estereótipos de plateia e deve escolher qual piada deverá usar naquele momento (Figura 1). A equipe é formada por cinco integrantes: Caneschi Coelho, Cauã_Moreno, eyshilaSantos, Miguel_dias_112 e tetenc555, enquanto o jogo é feito inteiramente através de ferramentas de desenvolvimento web com HTML, CSS e Javascript.

Figura 1: Partida contra a Geração Z. – Fonte: Página do jogo no site da Global Game Jam.

Contendo uma sequência de piadas para que os jogadores se divirtam e raciocinem, o jogo apresenta uma taxa de riso para aumentar a medida que conta piadas de agrado do inimigo e a saúde do jogador em forma de corações para reduzir no canto inferior. É divertido e acredito que todos deveriam dar uma chance. A jogatina se baseia em cada rodada serem oferecidas duas cartas, cada uma contendo uma piada para agradar um público específico, e o jogador deve escolher a que vai agradar o adversário, que não vá prejudicar a si mesmo (Figura 2).

Figura 2: Partida contra o Padre. – Fonte: Página do jogo no site da Global Game Jam.

Com piadas divertidas para tirar risadas do jogadores diante da situação e um raciocínio para desvendar os inimigos Ofensa em Cartas entrega um resultado agradável na Global Game Jam de 2024. Os visuais das pixel arts são bonitos, a estética é boa e a jogabilidade é funcional.

Página do jogo no site da Global Game Jam: Ofensa em Cartas

 

Entrevista

Dois membros do INOVAGames contribuíram ao fazer o jogo: Emerson Caneschi (autor) e Miguel Dias, que se voluntariou a responder algumas perguntas. Inicialmente vale ressaltar que foi nossa primeira Jam, então muitos conceitos e artes foram descartadas. Bastante tempo foi gasto com conceitualização, projeto e ainda estávamos vendo qual abordagem era mais produtiva, como dormir no local ou voltar para casa, entre outros obstáculos encontrados em eventos como esse, com os quais não tínhamos experiência anterior.

Emerson Caneschi: – Diferente de muitos jogos da Jam que são criados usando engine, você resolveu usar outras ferramentas. Poderia nos dizer quais foram e o porquê da escolha?

Miguel Dias: – Nós entramos com um time iniciante em programação e por conta disso optamos por não utilizar engines, as quais os membros da equipe não tinham conhecimento. É um jogo simples desenvolvido para navegador usando apenas HTML/CSS e JS Vanilla. Após concluído, portamos o jogo para desktop usando o framework Electron.

EC: – Qual foi sua maior dificuldade durante a Jam?

MD: – Minha maior dificuldade na parte da programação do jogo foi a coordenação de uma equipe com diferentes graus de experiência e híbrida, apesar de ter sido uma relação harmoniosa muito boa para o nosso aprendizado como um todo. Além do apoio que tivemos de integrantes de outras equipes, o qual foi vital.