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Premiação fecha último dia do Seminário de Iniciação Científica

Pró-reitora Marta D”Agosto abriu a solenidade de premiação

“O evento foi um sucesso”, assim a pró-reitora de Pesquisa, Marta D’Agosto, definiu o XVI Seminário de Iniciação Científica da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Depois de dois dias de apresentações orais de trabalhos, palestra, exposição fotográfica, apresentação de pôsteres e show de confraternização, o evento chega a seu último dia com a premiação dos melhores trabalhos e festejando um saldo positivo. Segundo a pró-reitora, em reunião com os consultores externos (pesquisadores do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq), foi destacado por estes a alta qualidade dos trabalhos e a boa organização do evento. Além disso, chamou a atenção o envolvimento e conhecimento dos alunos participantes.

Como consequência de meses dedicados à pesquisa, os estudantes que mais se destacaram durante as apresentações dos pôsteres foram premiados nesta sexta, dia 19, em cerimônia no Anfiteatro das Pró-reitorias, no campus. A avaliação e a seleção dos projetos foram feitas por uma comissão composta por consultores externos. Os alunos escolhidos receberam certificado de premiação, pen-drive de 4 GB, além da publicação de seus trabalhos na revista on-line “Principia: caminhos da iniciação científica” e apoio para a participação na reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) com o financiamento de passagens e inscrições. Alguns acadêmicos também receberam certificado de menção honrosa.

Este ano, o evento atraiu mais de dois mil visitantes, dobrando o número registrado na última edição. A pró-reitora destacou a evolução do evento como consequência do aumento no número de Bolsas. Segundo ela, na década de 80 a UFJF tinha 40 bolsas de iniciação científica, fruto de um projeto ousado e inovador. Atualmente, a Instituição conta com cerca de 700 bolsas “o que nos da a chance de fazer um evento grandioso e de qualidade como este”.

Consolidação

O Seminário de Iniciação Científica encerra esta edição fortalecido e cada vez mais consolidado no calendário de eventos da UFJF. Exemplo dessa força e continuidade pode ser observado pela atuação do professor da Faculdade de Engenharia Elétrica André Luiz Marcato que participa nesta edição como orientador de dois projetos na área de robótica, mas em 1995, ainda como bolsistas de iniciação científica da UFJF, teve a oportunidade de apresentar, no seminário, um trabalho de pesquisa. Marcato conta que na ocasião teve seu projeto orientado pelo atual vice-reitor da UFJF, José Luiz Rezende Pereira. A pesquisa consistia em um simulador de circuitos elétricos, uma inovação na época. Segundo o professor, o seminário o despertou para a pesquisa. “O seminário é fundamental para interação com outros alunos e o desenvolvimento do potencial na pesquisa, além de ser um incentivo à pós-graduação.”

Incentivo aos alunos

Entre os trabalhos premiados está o da aluna Juliana Pereira, orientada pelo professor Marcone Augusto Leal, com o projeto “Análise de Edulcorantes por Eletroforese Capilar”, da área de Ciências Exatas e da Terra. Marcone ressalta que “é fundamental que ocorra este reconhecimento para impulsionar novas conquistas para os alunos na área de pesquisa”. Segundo ele, sua orientanda é um exemplo de esforço, já que atualmente não é mais bolsista da área de pesquisa. “Mesmo sem bolsa ela veio e representou. A importância maior não esta na bolsa e sim no trabalho desenvolvido.” Juliana, que pretende continuar na área de pesquisa, reforça: “Já gosto muito da área e saber que meu trabalho é reconhecido é de grande importância”.

Os alunos do ensino técnico do Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifet Sudeste) – antigo CTU – Marcos Felipe Lopes e Mariane Reis, orientados pela professora Vivian Gemiliano Pinto, também pretendem continuar, durante o ensino superior, atuando na área de pesquisa. Com o projeto “Caracterização dos Resíduos Sólidos do Ifsemg-Jf”, na área de Tecnologia, Mariane afirma que as bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior incentivam o contato do aluno com a pesquisa e no aprendizado em estruturar projetos. Marcos ainda ressalta: “Esse prêmio é uma consequência do projeto desenvolvido”.

Mais do que um incentivo à pesquisa, Vivian afirma que “o principal é que o aluno terá contato com o método científico”. A professora, com formação na área de Engenharia Civil, conta que só foi se envolver com a área de pesquisa durante o mestrado, por isso, essa relação dos alunos do ensino médio e técnico com a pesquisa é de grande relevância: “Ele passa a ter essa visão e não tem medo do que vem pela frente”. Ainda de acordo com Vivian “essa premiação é fundamental. Os alunos se sentem motivados, até mesmo aqueles que não foram premiados”.

Confira a relação dos premiados clicando aqui

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