Ela demorou para chegar, mas veio nesse domingo (16). Após cinco derrotas em cinco partidas desde o início dos treinos, em agosto, o JF Vôlei alcançou a primeira vitória da temporada ao bater o Flamengo no Rio de Janeiro (RJ) por 3 sets a 1 (21/25, 15/25, 25/13 e 17/25) na despedida das equipes do Campeonato Carioca no último domingo (16). O triunfo foi comemorado pelo elenco local, mas o técnico Marcão fez questão de adotar discurso cauteloso desde a análise da partida até a projeção de sequência de ano com a disputa do Mineiro e, posteriormente, da Superliga B.
“A vitória é muito importante após uma sequência de derrotas, que obviamente nos deixou descontentes apesar do trabalho correto que sabemos estar realizando. Mas temos que seguir treinando. A avaliação é a mesma de um resultado adverso. A diferença é que erramos muito menos do que nas outras partidas e conseguimos neutralizar melhor as qualidades adversárias. Ainda tem muitas coisas para corrigir, mas estamos crescendo”, ponderou Marcão.
Para o treinador, a qualificação da construção de jogo da equipe foi primordial no triunfo. “Oscilamos ainda no saque, que foi importante no quarto set, por exemplo, diante de uma equipe que nos causou muitas dificuldades pelo volume de defesa e em muitos momentos no próprio serviço”, destacou o treinador.
O duelo marcou a despedida das duas equipes do carioca com campanha semelhante de uma vitória e duas derrotas em três rodadas. O Botafogo foi o melhor colocado da etapa classificatória do Carioca e se credenciou a disputar a decisão contra o Sesc agendada para o próximo sábado (22). A participação do JF Vôlei no torneio foi avaliada por Marcão como “importante para o grupo, que se conheceu melhor e encarou escolas mais técnicas, algo de extremo valor para o nosso crescimento.”
Com a confiança elevada, o JF Vôlei já vira a página e volta a se concentrar no Campeonato Mineiro, competição em que possui compromisso nesta quarta-feira (19), às 20h, contra o Lavras no Ginásio e município homônimos do adversário juiz-forano.
Fonte: TRIBUNA DE MINAS