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Empresa incubada no Critt/UFJF realiza diagnóstico sobre a rede de transporte da Universidade

Tanure ressaltou a importância de apresentar relatório e ouvir trabalhadores. Foto: Lucas Guedes/UFJF

Tanure ressaltou a importância de apresentar relatório e ouvir trabalhadores. Foto: Lucas Guedes/UFJF

A OPT Soluções, uma das empresas atualmente incubadas no Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), apresentou ontem (1º) um diagnóstico sobre a rede de transporte da instituição, com o intuito de avaliar possíveis pontos de melhoria na gestão da frota. O relatório, apresentado pelo diretor comercial da startup, Nuno Balhau, aos motoristas da Gerência de Transportes, é fruto de um trabalho desenvolvido desde setembro deste ano.

Durante a apresentação, o Pró-reitor de Infraestrutura e Gestão, Marcos Tanure Sanábio, destacou que a situação do setor é uma preocupação sua e da Administração Superior desde o início da gestão atual, uma vez que trata-se de um órgão vital para o funcionamento da Universidade. “Temos muitos carros operando e muitos motoristas terceirizados. Ao assumirmos, notamos a necessidade de obter um diagnóstico técnico. À medida em que a OPT nos apresentou as informações, ficou claro que precisamos de uma intervenção para melhorar esse serviço”, diz.

“Uma das propostas oriundas desse trabalho é a realização de auditorias, no sentido de aprimorar o que já vem sendo feito e corrigir eventuais falhas”, esclarece Sanábio. “Outro ponto essencial e urgente é criarmos uma regulamentação do transporte, que vise a segurança de todos os envolvidos – tanto usuários, quanto funcionários. Nesse aspecto, foi muito positivo reunir todos os motoristas, pois também devemos escutá-los. Por mais preciso que seja o diagnóstico, o retorno deles nos ajuda a vislumbrar nossas possibilidades de atuação”, reforça.

O Gerente de Transportes da UFJF, Leonardo Andrade Oliveira, avalia que o estudo ofereceu a todos um panorama mais amplo de como o setor está hoje. “Os tipos de viagem, as unidades que mais atendemos e as médias de consumo de cada veículo. Alguns deles apresentam médias diferentes de outros que são utilizados para o mesmo tipo de atividade. Isso pode ter acontecido em razão de um registro errado que foi feito no posto de gasolina ou problemas no odômetro do veículo. Precisamos saber o que está acontecendo”, enfatiza.

“Até mesmo pelo tipo de atividade que o motorista exerce – a maioria está viajando todos os dias e em diferentes partes do campus – sempre foi muito difícil reunir todos numa mesma reunião. Mas sempre que acontece isso, você consegue também estimular a troca de experiências para identificação e solução de problemas. Somado a esse estudo, esse conhecimento, vamos conseguir melhorar muita coisa em relação até mesmo à economia de recursos da Universidade destinados à manutenção da frota”, afirma Oliveira.

 

Transparência e diálogo

Na avaliação do Assistente de Administração do Campus de Governador Valadares, Yuri Bustamante Seabra, há muitas incoerências no uso que se faz do transporte universitário, sobretudo em relação ao consumo de combustível. “Essa percepção é fundamental não só para nós, mas também para os motoristas e para a comunidade acadêmica. Muitos dos envolvidos nessa atividade não têm noção do montante financeiro gasto no setor. Os condutores, tendo ciência desses dados, começam a ter um pouco mais de cuidado na hora do abastecimento, por exemplo”.

Já o motorista Renato Luiz Marciano Silva acredita que o mais importante é que a gestão da frota seja mais transparente e que incentive o menor número de erros possível. “Precisamos mesmo Identificar o que há de errado e resolver o quanto antes. No dia dia, também ficamos mais atentos e podemos apontar o que há de errado, dialogando com os responsáveis pela gestão, a exemplo dos problemas de quilometragem e consumo do veículo, quase sempre causados por vazamento nos tanques de combustível”, explica.

O empresário Nuno Balhau pontua que a iniciativa já demonstra uma mudança no uso dos dados que a Universidade possui sobre sua própria frota. “Não faltam oportunidades para efetuar medições e coletar informações sobre a situação da rede de transporte, mas também é preciso pensar no uso que se faz desse material. É possível acompanhar o estado dos veículos, criar um procedimento de manutenção, melhorar o controle de estoque e até mesmo clarificar atribuições. É um grande passo para baratear o serviço e torná-lo mais prático”, conclui.

 

Conheça a OPT Soluções.

 

Confira as fotos do evento em nossa galeria.

 

Outras informações: (32) 2102-3435 – Ramal 204 (Setor de Comunicação e Marketing do Critt/UFJF) / Ramal 230 (OPT Soluções)

 

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