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Pré-incubado ganha destaque no meio científico

 

Professor Carlos Maranduba, à direita, auxiliando a equipe no Laboratório de Genética (Fonte: Site UFJF/ Alexandre Dornelas)

 

Quatro meses após a conclusão do processo de pré-incubação no Critt, o projeto “Inova”, coordenado pelo professor Carlos Maranduba, conquista visibilidade no setor acadêmico por ser o primeiro da UFJF a obter uma linhagem de células-tronco.

 

 

Doutor em Genética Molecular Humana, Maranduba inovou ao extrair esse tipo de célula da polpa de dentes decíduos (“de leite”) humanos. A equipe coordenada pelo pesquisador pretende aplicar a descoberta em terapias celulares para o tratamento de diversas doenças humanas.

 

 

 

 

“São poucas as universidades que detêm a tecnologia das células-tronco no país. A UFJF entra, a partir de agora, nesse time de instituições que produzem pesquisas com tecnologia de ponta”, ressalta o professor. Com isso, os alunos e os professores da Universidade podem assimilar as técnicas e desenvolver seus estudos sem sair de Juiz de Fora. Para Maranduba, o acesso ao conhecimento poderá ser ampliado, caso haja o financiamento das pesquisas através das agências de fomento.

 

Em relação à sociedade, o pesquisador acredita que os benefícios terão duas vias. A primeira refere-se à saúde, já que as pesquisas poderão subsidiar os profissionais com informações que auxiliem no tratamento dos pacientes. No plano econômico, a geração de novos produtos biotecnológicos contribuirá para o desenvolvimento da região.


Empreendedorismo

Durante o programa de pré-incubação, o “Inova” recebeu orientações para que pudesse chegar ao mercado, contando com estudos de viabilidade técnica, econômica e mercadológica. Maranduba esclarece que as pesquisas poderão originar produtos biotecnológicos, tais como novos meios de cultivo para as células-tronco sem reagentes de origem animal, novos biofármacos e kit de diagnósticos para certas doenças humanas.

 

 

 

 

 

“Com o contato com o empreendedorismo através do Critt, novos horizontes se abriram no sentido de enxergar uma oportunidade em um mercado com a geração de novos produtos biotecnológicos”, enfatiza o pesquisador. O vínculo com o Centro, para o docente, também foi importante para a compreensão dos direitos de proteção ao conhecimento. “As orientações nos esclareceram as dúvidas quanto às patentes de produtos inovadores e à forma de sigilo sobre a prestação de serviços”, afirma.