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Fazendo ideias virarem dinheiro…

Volta e meia temos notícia de pessoas que conseguiram subir na vida por meio da abertura de um negócio: quer seja o vendedor ambulante da esquina; a estudante que abriu uma loja de roupas; o empresário do ramo de consultorias que abriu uma sorveteria de iogurte ou, até mesmo, os funcionários de uma empresa de linhas áreas que resolveram montar uma loja de aluguel de artefatos para festa de criança e que, por esse motivo, colocaram os filhos em uma escola tradicional inglesa e … a filha se tornou Duquesa de Cambridge! [1]

Não importa o ramo, o produto e o ponto, o fato é que empreender é um ótimo negócio!

No Brasil, já faz algum tempo, temos visto o crescimento de negócios que surgem a partir de uma oportunidade, cujos empreendedores são viradores, os quais ‘se viram’ para pagar as contas e para viver melhor através da abertura de uma lojinha na rua, para vender doces e salgados para festas; para fazer as unhas da vizinhança…

Bom, todos os exemplos que demos acima têm uma coisa em comum: emergem de produtos/serviços considerados commodities¸ o que isso quer dizer? São empresas e produtos/serviços amplamente conhecidos pelo mercado, pelos consumidores, ou seja, não trazem nenhuma novidade substancial além de atender, pontualmente, ao perfil das pessoas e a um determinado ponto de venda.

Mas, há um outro tipo de negócio que pode ser bastante lucrativo: as Empresas Inovadoras – que trazem um produto novo/melhorado; um serviço novo/melhorado. Uma dúvida pode surgir: quem poderia me ajudar a abrir uma empresa inovadora? Como posso fazer isso?

Não há uma receita pré-definida, mas há parceiros possíveis: o Sebrae, por exemplo, contribui para abertura e sucesso de empresas, ao oferecer cursos, algumas consultorias e muitas dicas –gratuitas – pela internet.

Um outro parceiro é a Universidade Federal de Juiz de Fora, que por meio do Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia – CRITT, oferece apoio para abertura de empresas de base tecnológica, que são aquelas que desenvolveram produtos e serviços provenientes de recursos baseados nos conhecimentos científicos e tecnológicos desenvolvidos em universidades, institutos de pesquisas, nas próprias empresas, além daqueles produtos desenvolvidos também por inventores independentes.

Mas quais produtos/projetos/serviços/empresas poderiam pleitear uma vaga na Incubadora de Base Tecnológica? Todos aqueles que desenvolveram algum tipo de produto/processo/serviço inovador.

Sem iniciar uma discussão sobre a Incubadora –que será nosso assunto do mês que vem – gostaria de falar da ajuda que vem ANTES de se montar uma empresa, quando se tem uma ideia genial (ou nem tão genial assim…) e não se sabe como fazer para colocá-la em prática…

Para essa situação, o CRITT oferece a PRÉ-INCUBAÇÃO. Como o próprio nome diz, é um momento anterior à Incubação, em que a pessoa se prepara para ser um incubado ou para abrir sua empresa, testando se sua ideia é mesmo viável, ou seja: se o que quer fazer/oferecer tem mercado – gente querendo comprar –; se a produção é possível e etc.

A Pré-incubação do CRITT oferece cursos, capacitações e palestras que farão com que o candidato a ‘empresário-empreendedor-inovador’ ative sua capacidade empreendedora e se prepare para avaliar se seu negócio tem viabilidade – técnica; mercadológica e financeira – isto é, se seu negócio tem chances de dar bons resultados quando chegar ao mercado.

Para isso, o pré-incubado é treinado em um período de 6 (seis) meses, para que possa fazer o Plano de Negócio (PN) da sua empresa. Durante todo esse processo, ele conta, ainda, com a orientação individual da equipe da pré-incubação do CRITT.

No PN, o pré-incubado poderá desenhar o melhor modelo de negócio para sua ideia e poderá prever custos/despesas, pensando em seus concorrentes de modo a se preparar, da melhor maneira possível, para abrir seu negócio, sabendo como, quando, quanto e onde pode chegar, prevendo riscos e avaliando custos e benefícios…

Então, com isso em mãos … o próximo passo é, literalmente, pôr a mão na massa e fazer com a ideia saia do papel e gere aquele conversível vermelho ou aquela mansão… Agora, como fazer para chegar mais perto disso? Esse será um assunto para nossa conversa do mês que vem… Até!

 

 


[1] Trata-se da Princesa Catherine, Duquesa de Cambridge (nascida Catherine Elizabeth Middleton), que se casou com Príncipe William, Duque de Cambridge.