13 de novembro de 2018
Gestão de campi fora da sede é tema de evento na UFJF-GV
Trocar experiências sobre os desafios na gestão e funcionamento dos campi fora de sede. Foi esse o principal objetivo da visita do professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) Renato Bochichio ao campus da Universidade Federal de Juiz de Fora em Governador Valadares (UFJF-GV) na última segunda-feira, 12. Na conversa com servidores técnicos e docentes Bochichio apresentou um pouco da história da expansão do ensino público superior na federal paranaense, com destaque para a realidade do campus Litoral, do qual é diretor-geral.
A atividade faz parte de uma iniciativa da UFJF-GV, que ao longo deste ano já recebeu gestores de campi das universidades federais de São João del-Rei e do Piauí. Segundo o diretor-geral do campus de Governador Valadares, Peterson Andrade, a finalidade é “trazer outras visões para agregar valor de conhecimento” para os servidores.
Para Bochichio, o cenário atual é “muito desafiador” para a expansão universitária, com problemas que incluem principalmente a distância em relação às reitorias, à estrutura administrativa e às procuradorias dos campi sede. Mas segundo ele, “nada supera o valor e a riqueza dos projetos regionais”, que na opinião do diretor paranaense, ao considerarem as aptidões do local e dos territórios onde os campi avançados estão instalados constituem a “maior oportunidade para o ensino público superior” no Brasil.
Referindo-se à experiência da UFPR, que possui cinco campi fora da sede, Bochichio afirmou: “A gente tem as unidades mais antigas, mas todas elas com um acúmulo muito grande de resultados que são impressionantes sob o ponto de vista do desenvolvimento regional e das possibilidades de avanço com os elos de ligação entre os atores sociais de cada região”.
Satisfeito com o resultado da atividade da última segunda, Peterson afirmou que a intenção da Direção-Geral é continuar promovendo esse intercâmbio com outros diretores, pois, segundo ele, esses gestores “têm muitas experiências na tramitação de processos intercampi, o que é muito válido, muito útil para os TAEs, docentes e para a comunidade em geral”.